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Maio registra terceira alta consecutiva nos preços de cotas de FII

Enquanto o movimento ascendente da taxa básica de juros (Selic) se desfaz, o mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) que ocorre no âmbito da BM&FBOVESPA demonstra sinais de estabilização e maior dinamismo. No último mês, a variação média¹ dos preços das cotas de FII alcançou 1,4% de valorização em relação ao mês de abril. Esta é a terceira alta consecutiva dessa medida, que vinha registrando valores negativos desde outubro de 2013 e passou a ser positiva a partir de março último.

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Recuperação de preços de cotas mitiga rentabilidade negativa dos FII

A média da rentabilidade efetiva¹ acumulada em 2014, até o final de abril, dos 76 Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas cotas foram negociadas no âmbito da BM&FBovespa atingiu 2,8 percentuais negativos. Apesar deste indicador ainda se encontrar no vermelho, houve uma evolução frente aos resultados alcançados ao final do primeiro trimestre do ano, de 4,7% negativos, e ao final do primeiro bimestre, de 8,1% negativos. Esse movimento de recuperação, fundamentado na variação média positiva dos preços das cotas nos últimos dois meses, reflete, em grande parte, a reação do mercado secundário em função da diminuição na inclinação da curva de juros da economia no período.

Preços de cotas de FII registram novo aumento em abril

Em abril de 2014, variação média¹ dos preços das cotas dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), negociadas no mercado secundário da BM&FBOVESPA, atingiu valorização de 0,7% em relação ao mês antecessor. Pelo segundo mês consecutivo este valor se manteve positivo, refletindo a mudança de inclinação na curva da taxa básica de juros (Selic). Contudo, no acumulado do ano a variação média dos preços das cotas de FII segue negativa, em -6,3%.

Curva de juros mais plana eleva Capitalização de Mercado de FII

No final de março de 2014 a Capitalização de Mercado¹ (CM) dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas cotas são negociadas no âmbito da BM&FBovespa² atingiu um montante consolidado de R$ 20,56 bilhões. No mês de fevereiro, esse mesmo grupo de fundos havia registrado CM de R$ 19,59 bilhões, implicando em um crescimento deste indicador em 4,9% daquele mês para março. Esse movimento resultou de uma variação média positiva dos preços das cotas no mercado secundário, que por sua vez é, em grande parte, reflexo da evolução da taxa Selic e do movimento da curva de juros durante o período. Não houve emissão de cotas de FII durante o mês de março.

Spread de rendimentos de FII sobre rentabilidade da taxa DI se estabiliza


Em março de 2014, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) listados na BM&FBOVESPA, cujas cotas foram negociadas no período, registraram um Dividend Yield (DY) mensal médio de 0,85%. Esse índice subiu ao longo de quase todo 2013, tendo superado 0,80% a partir de novembro daquele ano. A partir de então o DY mensal médio se manteve relativamente estável, oscilando entre 0,82% e 0,85%, sendo que o limite máximo foi atingido duas vezes, inclusive no mês passado.


Apesar de melhora, rentabilidade de FII no ano ainda é negativa em 4,7%


No primeiro trimestre de 2014, a rentabilidade efetiva média entre as 73 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliários (FII) que foram negociadas no mercado secundário da BM&FBOVESPA ficou em 4,7% negativos. Tal desempenho no acumulado, apesar de ainda se situar bem no vermelho, melhora consideravelmente em relação aos 8,1% negativos referentes ao final do primeiro bimestre. A rentabilidade efetiva, ou rentabilidade total, resulta dos componentes de rentabilidade oriundos na distribuição de rendimentos e na variação de preço das cotas. Tendo as cotas dos FII acumulado variação média de preço no primeiro trimestre significantemente negativa1, apesar de um desempenho positivo durante o mês de março, o componente da rentabilidade total acumulada até março que é oriundo na variação de preço das cotas ainda foi determinante de seu valor.


Fevereiro registrou o maior desconto histórico nos preços dos FII

Em fevereiro de 2014 o valor consolidado de Capitalização de Mercado¹ (CM) do conjunto de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas cotas foram negociadas na BM&FBovespa² se reduziu em 4,3%, decrescendo de R$ 20,84 bilhões, em janeiro, para R$ 19,95 bilhões. Apenas seis dentre os 79 fundos que chegaram a ser negociados no mês registraram aumento de seus respectivos valores individuais de CM. Todos os cinco FII com valores individuais de CM superior a R$ 800,0 milhões apresentaram queda deste indicador maior que 3,0%.

Dividend Yield de FII volta a subir em fevereiro

Em fevereiro de 2014, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) listados na BM&FBOVESPA cujas cotas foram negociadas no período registraram um Dividend Yield (DY) mensal médio de 0,84%, dois pontos base acima do nível que havia sido alcançado no primeiro mês do ano. Em janeiro, a despeito da elevação da taxa básica de juros (Selic) em meio ponto percentual no dia 15, o DY médio mensal havia decrescido em três pontos base em relação a dezembro de 2013, de 0,85% para 0,82%.

FII acumulam rentabilidade negativa de 8,1% no primeiro bimestre

Nos primeiros dois meses de 2014, a rentabilidade efetiva média entre as 77 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliários (FII) que foram negociadas no mercado secundário da BM&FBOVESPA ficou em 8,1% negativos. Tal desempenho estende a perda registrada no primeiro mês do ano, quando a rentabilidade efetiva média já havia alcançado os 3,6% negativos. A rentabilidade efetiva, ou rentabilidade total, resulta dos componentes de rentabilidade oriundos na distribuição de rendimentos e na variação de preço das cotas. Com a queda relevante do nível médio de preço das cotas, verificada no primeiro bimestre do ano1, o componente da rentabilidade total oriundo na variação de preço foi o determinante de seu valor.

Diferencial de rendimentos de FII sobre a taxa DI se reduz em janeiro

Mesmo com o efeito da mais recente elevação da taxa básica de juros em janeiro, o Dividend Yield (DY) médio mensal dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados na BM&FBOVESPA cedeu para 0,82% no último mês, contra 0,85% em dezembro de 2013. Assim, o diferencial entre o DY médio dos FII e a rentabilidade acumulada mensal da taxa de Depósito Interfinanceiro (taxa DI), líquida de imposto de renda (assumindo 15% de tributação¹), se estreitou de 22 pontos base em dezembro para apenas 11 pontos base em janeiro. A rentabilidade acumulada da DI líquida subiu de 0,63% em dezembro para 0,71% em janeiro.

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