A Iugu é uma fintech de automação financeira que percebeu a evidente dificuldade dos empreendedores de gerir seus negócios, seja pela complexa tarefa de contratar prestadores de serviços, seja pela necessidade de organizar documentos e controlar eventuais inadimplências. Diante disso,  enxergou, nessas dificuldades, a necessidade de simplificar esses processos e, a fim de levantar recursos para seu próximo projeto, estruturaram, há quatro meses, um FIDC que emitiu aproximadamente R$ 100 milhões, está sob gestão da H2 Kapital, é administrado pela BEM DTVM e tem o Banco Bradesco como custodiante.

 

A Iugu, que opera no modelo SaaS (Software as a Service) white label, já atraiu clientes como GetNinjas, DogHero, Contabilizei e Vittude, contabilizando mais de quatro mil clientes ativos na plataforma.

Dessa maneira, a empresa promete automação financeira por meio da unificação de todo o BackOffice das startups em somente uma plataforma.

O FIDC servirá, então, como veículo de antecipações dos valores que os clientes da Iugu têm a receber nas operações de cartões de crédito transacionadas pela plataforma financeira digital da fintech, uma vez que os direitos creditórios que compõem a carteira do fundo são unidades de recebíveis (URs) cedidas pelos próprios estabelecimentos comerciais e devidos unicamente pela Iugu.

Vale notar que todas URs são registradas em uma entidade registradora centralizada.

O FIDC conta com duas classes de cotas distintas, uma cota sênior e outra subordinada. A Iugu é a detentora das cotas subordinadas, enquanto o Bradesco BBI é o detentor da sênior.

A oferta foi realizada sob o regime da Instrução CVM 476 e coordenada pelo Banco Bradesco BBI.

 

 
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