ISEC compra SCCI e pode mirar consolidação do mercado

A ISEC Securitizadora comunicou que, em 12 de dezembro, adquiriu 100% das ações da SCCI. O comunicado se deu por Fato Relevante, em que a ISEC informa ter celebrado contrato de compra e venda e outras avenças com a Certificadora de Créditos Imobiliários e Participações Ltda. e com os Srs. Maurício da Costa Ribeiro e Rodrigo Boccanera Gomes, para compra da totalidade das ações ordinárias nominativas da SCCI. Segundo o documento, pela aquisição das ações foi pago o preço total de R$ 1,00, mediante operação privada, conforme o contrato citado, do qual também consta que as atividades relacionadas à administração dos recebíveis, lastro das emissões, assim como o controle das garantias, continuará a ser realizado pela Certificadora, a título de prestação de serviços. É informado que a ISEC não firmou acordos ou contratos que regulem o direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de emissão da SCCI, e que não há intenção de promover o cancelamento do registro de companhia aberta da mesma junto à CVM.  O documento reitera que as ações da SCCI são, portanto, cedidas e transferidas à ISEC, e o estatuto social da adquirida será modificado para refletir as alterações decorrentes da compra e venda de ações, bem como a substituição do Diretor de Relações com os Investidores. A aquisição da SCCI pela ISEC é mais um passo no que se supõe um movimento de consolidação inicial do mercado de securitizadoras imobiliárias, tendo em vista que em 20 de setembro de 2016 a ISEC já havia informado o mercado sobre a compra de 100% da Novasec. Em paralelo, a RB Capital Companhia de Securitização divulgou, em 17 de novembro de 2016, que seu controle havia sido comprado pela ORIX, companhia de serviços financeiros originária do Japão.

CRI com lastro em financiamentos residenciais é elevado pela Fitch

No dia 01/12/2016 a agência de classificação de risco Fitch elevou nota, de ‘AA’ para ‘AAA’, da 75ª série da primeira emissão de CRI sênior da RB Capital Companhia de Securitização, que é uma securitização de uma carteira de financiamentos residenciais da Caixa. A elevação reflete a crença de pagamento do montante investido, com correção pela Taxa Referencial, e dos juros de 6,38% ao ano até o encerramento da operação, em setembro de 2032. Fatores levados em conta na ação da agência foram o bom desempenho da carteira, apesar do cenário macroeconômico prejudicial, e o aumento do reforço de crédito no período de um ano, favorecido pela entrega de pagamentos antecipados aos investidores dos CRI sênior. Tal reforço de crédito aumentou para 20,3% no final de outubro, enquanto que na mesma data em 2015 o reforço era de 17,9%, desconsiderando os créditos com atrasos acima de 180 dias. A Fitch destaca que espera que o reforço de crédito para a 75ª série continue em processo de aumento. Além disso, fatores favoráveis à boa classificação de risco são a diminuição do LTV, que migrou de 59,2% para 57,5% em período de um ano, e o inofensivo risco de concentração por devedor. Em 31/10/2016 o saldo devedor dos CRI sênior era correspondente à R$ 1,10 bilhão.

Austin classifica CRI da Habitasec

No dia 02/12/2016 a agência de classificação de risco Austin atribuiu a nota ‘A-’ à 75ª série da primeira emissão de CRI da Habitasec. O lastro dessa emissão consiste em uma CCI, que não possui garantia real imobiliária, emitida pela própria securitizadora e que por sua vez representa uma CCB de emissão da empresa BRC Empreendimentos em favor da empresa Domus Companhia Hipotecária.

CRI ligados à Multiplan classificados com ‘AAA’

A classificação de risco ‘AAA’ foi atribuída pela Fitch, no dia 17/11/2016, à proposta de emissão da 272ª série da 2ª emissão de CRI da Cibrasec, em montante de R$ 300,0 milhões. O lastro da emissão é uma CCI representativa dos pagamentos de debêntures que foram emitidas pela empresa Multiplan. Tais debêntures têm como finalidade angariar recursos para ações em shopping centers, como por exemplo construção e aquisição. A Fitch alega que a nota atribuída demonstra a crença sobre o pagamento do principal investido mais uma remuneração máxima da ordem de 99,5% do CDI, ainda a ser definida.

Liberum classifica CRI da Cibrasec

A 263ª série da 2ª emissão de CRI da Cibrasec recebeu nota ‘A’ da agência de classificação de risco Liberum. A atribuição ocorreu no dia 16/11/2016 e foi decorrente da análise de fatores como a qualidade de crédito do Grupo CEM e das empresas cedentes dos créditos imobiliários, CCG Empreendimentos Imobiliários e CEM Empreendimentos Imobiliários EIRELI, conjugado às garantias existentes na operação. Tais garantias podem ser alienação fiduciária dos imóveis, coobrigação das empresas cedentes dos créditos, cessão fiduciária de direitos creditórios, coobrigação solidária das empresas do Grupo CEM e fiança de seus sócios, e retenção de valor equivalente a 110% do gasto das obras de conclusão de determinados empreendimentos. Outro elemento observado foi o histórico de pagamentos feitos conforme previsto na montagem da operação.

CRI da Brazillian Securities rebaixados para ‘BBB+’

A 320ª série da primeira emissão de CRI da Brazillian Securities foi rebaixada pela agência de classificações de risco Fitch Ratings. O rebaixamento ocorreu no dia 14/11/2016 e resultou na queda da nota desses títulos de ‘A-‘ para ‘BBB+’. A operação conta com lastro de uma CCB emitida pela Alphaville Urbanismo e seu prazo remanescente é de 9 meses. O rebaixamento reflete a expectativa de pagamento integral e pontual do que foi investido, com correção feita pelo IPCA, além de taxa de juros anual de 8,38% até agosto de 2017, data que marca o vencimento dos CRI. Em relatório a agência explica que o principal fator levado em conta na decisão pelo rebaixamento foi a qualidade de crédito da Alphaville, já que a empresa tem encarado problemas de crédito originados pelas condições macroeconômicas do Brasil. Com isso, os distratos e estoques da empresa cresceram e suas vendas declinaram. Além disso é importante mencionar que a devedora da CCB apresenta geração de caixa operacional negativa, fator que prejudica ainda mais sua situação. O montante original da emissão é de R$ 50,0 milhões e sua estrutura apresenta garantia de uma cessão fiduciária de recebíveis provenientes de dois projetos de loteamento.

CRI da Habitasec é rebaixado para ‘BB’

A Liberum rebaixou e encerrou, no dia 11/11/2016, as classificações de risco de crédito da 41ª série da primeira emissão de CRI da Habitasec. As notas foram de ‘BBB+’ para ‘BB’ e a perspectiva foi considerada estável. O principal componente do rebaixamento é a liquidez da empresa Esser Holding (devedora). Tal situação de liquidez é decorrente dos desafios ocasionados pela situação econômica do país, como por exemplo a contração do PIB, a redução dos níveis de emprego e renda, e as políticas de crédito restritivas por parte dos agentes financeiros envolvidos na cadeia de produção da empresa. Além disso, a empresa viu sua liquidez ser também negativamente influenciada por fatores como o aumento de distratos e a menor capacidade de absorção por parte do mercado. A agência considera o risco de crédito elevado.

Japonesa ORIX compra controle da RB Capital Companhia de Securitização

A RB Capital Securitizadora, a RB Capital Companhia de Securitização e a Salus Infraestrutura Portuária, publicaram Fato Relevante para informar ao mercado que o FIP RB Capital, acionista controlador da RB Capital Holding S.A., atual controladora, direta ou indireta, das referidas companhias, celebrou contrato de compra e venda de ações com a ORIX Brasil Investimentos e Participações. Pelos termos e condições do negócio, a ORIX Brasil adquirirá ações de titularidade do FIP, representativas de 68,32% do capital social da RB Capital Empreendimentos S.A., sujeita a condições suspensivas, que incluem a cisão parcial da holding, com a versão da parcela de patrimônio cindida (inclusive as ações da RB Capital Companhia de Securitização e as cotas do fundo de investimento que controla a Salus Infraestrutura) na RB Capital Empreendimentos. Assim, espera-se que, após a conclusão da referida reorganização societária, a RB Capital Empreendimentos, então controlada pela ORIX Brasil, detenha, direta ou indiretamente, ações representativas de 100% do capital social da RB Capital Companhia de Securitização e de 99% do capital social da Salus Infraestrutura, em substituição à holding. A transação não acarretará qualquer transferência direta ou indireta do controle da RB Capital Securitizadora e de determinados outros ativos e empresas detidos pela RB Capital Holding. Segundo o documento, a totalidade dos acionistas dos capitais sociais das companhias consentiram com a venda das ações. A ORIX Brasil é uma controlada indireta da ORIX Corporation, uma companhia aberta internacional de serviços financeiros, com sede em Tóquio (Japão). Finalmente, é informado que a transação contribui com o objetivo da ORIX Corporation de desenvolver novos negócios no Brasil, em especial, em gestão de recursos, crédito estruturado, mercado de dívida, securitização, dentre outras áreas de expertise no âmbito dos negócios do grupo ORIX, sob a supervisão de sua controlada, ORIX USA Corporation. A RB Capital Companhia de Securitização é uma das maiores securitizadoras do país. Desde que foi criada, a companhia já emitiu mais de R$ 13,00 bilhões em CRI, dos quais R$ 1,70 bilhão tomaram lugar ainda em 2016. A RB Capital Securitizadora, por sua vez, já emitiu um valor consolidado superior a R$ 7,00 bilhões, mas ainda não emitiu CRI em 2016.

Companhia de Saneamento se oferece para recomprar lastro de CRI

A RB Capital Companhia de Securitização publicou Fato Relevante para informar que recebeu, da Saneatins (Companhia de Saneamento do Tocantins), correspondência por meio da qual a empresa veio: (i) comunicar seu interesse em realizar a recompra da totalidade dos créditos imobiliários que servem de lastro à 112ª série da 1ª emissão de CRI da RB Capital pelo valor de indenização previsto na cláusula 8.2.1 do contrato de cessão, com vistas a distratá-lo; e (ii) solicitar a convocação de assembleia geral de titulares dos referidos CRI, a fim de que esta possa deliberar sobre a recompra dos créditos imobiliários, com o consequente resgate antecipado da totalidade dos CRI. Desta forma, desde que aprovada a recompra pela assembleia geral, a Saneatins se comprometeu a realizar o pagamento do preço total de recompra, que em qualquer hipótese não poderá ser inferior ao preço total de resgate, que corresponde ao preço definido na cláusula 4.8.2 do Termo de Securitização, acrescido do prêmio aplicável, no prazo de até cinco dias úteis. Em atendimento à solicitação da Saneatins, a RB Capital e a Pentágono, agente fiduciário da operação, publicaram, em 14 de novembro, edital convocando todos os titulares dos CRI a se reunirem em assembleia geral, a ser realizada, em primeira convocação, no dia 06 de dezembro de 2016, às 10 horas, na sede da RB Capital para deliberar sobre a recompra dos créditos imobiliários, bem como sobre quaisquer outras providências a serem adotadas em relação ao assunto. Finalmente, o documento acrescenta que o inteiro teor da correspondência enviada pela Saneatins à emissora encontra‐se disponível para consulta dos titulares dos CRI na sede da RB Capital. 

CRI relacionados à Renner são elevados

A Fitch Ratings, em 04/11/2016, elevou a classificação de risco da 95ª série da primeira emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização, de AA para AA+. Segundo a agência, a elevação se baseia “ na evolução do perfil de crédito da Lojas Renner S.A. (Renner) ­- na qualidade de fonte pagadora dos aluguéis objeto de lastro dos CRI emitidos-, na atipicidade do contrato de locação, na modalidade build-to-suit e no casamento de índices de correção monetária”. Com relação à melhora no perfil de crédito da Renner, destacam-se fatores como o fortalecimento financeiro da empresa e o conservadorismo de sua estrutura de capital. O imóvel envolvido na operação é um centro de distribuição, localizado em São José (SC), e seu locador é o FII Fidelidade. Na ocorrência de rescisão dos contratos de aluguel feita de maneira antecipada, a Renner, na qualidade de locatária, deverá prover uma indenização no valor correspondente ao aluguel vigente no momento da rescisão, multiplicado pelo número de meses que ainda faltariam para encerramento do contrato. Em relatório a Fitch destaca que a elevação da classificação de risco dos CRI reflete a capacidade de pagamento do principal investido mais juros de aproximadamente 7,7 %, com correção pelo IPCA, até o vencimento em 15/11/2029. A perspectiva da classificação de risco foi considerada estável e em outubro de 2016 o saldo devedor dos CRI era de R$ 100,8 milhões.

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