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Dois fundos sem subordinação figuram entre aqueles com maior nível de atraso

Ao final do mês de agosto dois Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) que contam com estrutura de classe única de cotas se encontravam no grupo dos dez fundos de maior índice de Atraso Normalizado (Atrason)¹. O FIDC Multi Infra apresentou o quarto maior nível deste indicador, encerrando o mês com 70,7% dos seus direitos creditórios (DC) em atraso. Este patamar foi alcançado após uma elevação de 35,0% dos créditos vencidos e não pagos, junto a um aumento de 48,6% do montante de DC em relação ao mês anterior, aumento este que elevou o nível de DC para três vezes o valor de patrimônio líquido (PL) do fundo. Em contrapartida, este fundo apresenta um índice relativamente alto de PDD/Atrasos, da ordem de 113,1%, o que tende a uma contabilização mais conservadora do valor de PL. Este FIDC tem como objeto principal de investimento a aquisição de direitos creditórios em atraso.

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CRI da CEF, a ser emitido pela RB Capital, em montante de R$ 1,58 bi, recebe classificação

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘AA-(exp)sf(bra)’ à 110ª série da quarta emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da RB Capital Companhia de Securitização, no montante nominal de R$ 1,58 bilhão. A carteira lastro pulverizada será composta por financiamentos concedidos pela Caixa Econômica Federal para a aquisição de imóveis residenciais localizados no estado de São Paulo. A atribuição contempla pontos como o reforço de crédito inicial, baseado na sobrecolateralização entre o saldo devedor da carteira de créditos imobiliários e o saldo devedor dos CRI, a estrutura de ordem de alocação de recursos juntamente com os mecanismos de proteção que beneficiam o pagamento da série sênior e o casamento de indexador de remuneração da carteira lastro e do CRI. No início de setembro de 2014 a carteira possuía saldo devedor de R$ 1,79 bilhão, sendo composta por 19.655 contratos de financiamento imobiliário. Tais financiamentos foram originados entre 2005 e 2013, com recursos da caderneta de poupança, contando com alienação fiduciária dos imóveis financiados como garantia. A taxa média ponderada de juros dos contratos de financiamento é de 8,2%, com correção pela Taxa Referencial (TR). Os CRI serão indexados à TR e serão acrescidos de juros de 6,2% ao ano. Os títulos têm vencimento final legal em 10 de setembro de 2034. Junto à série sênior será emitida a 111ª série, subordinada à primeira, que não foi avaliada pela agência Fitch. Tanto a subordinação proporcionada para os títulos sênior como o montante de CRI subordinado não foram informados no relatório.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 25/Set/14 - Rentabilidade

No pregão de 25 de setembro 80 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 39 apresentaram valorização de preço, 27 apresentaram desvalorização, 3 não tiveram alteração e 11 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Floripa Shopping FLRP11B 3,10 618,57 209.695 10
General Shopping Ativo e Renda FIGS11 2,08 81,89 52.983 21
GWI Condomínios Logísticos GWIC11 1,30 184,75 185 1

 Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Rio Bravo Renda Corporativa FFCI11 -1,22 1,62 106.069 37
CSHG Recebíveis Imobiliários HGCR11 -1,88 925,01 78.626 1
Torre Almirante ALMI11B -2,06 2.801,01 14.005 1

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 25/Set/14 - Liquidez

No pregão de 25 de setembro 80 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 6.048 negócios que totalizaram R$ 23,8 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 4,7 milhões em 3.281 negócios.

Cotas sênior do Ficsa Premium Veículos I sofrem rebaixamento

A S&P rebaixou a classificação de risco das cotas sênior do FIDC Ficsa Premium Veículos I, de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA- (sf)’. A agência afirma, em seu press release, que elevou sua estimativa para o índice de perda em um cenário-base da carteira de direitos creditórios do fundo de 9,9% para 15,0%. Tal revisão foi motivada principalmente pelos níveis de inadimplência da carteira do fundo, superiores aos estimados inicialmente pela agência, e pela avaliação de tendência de aumento dessa inadimplência. O índice de perda para este FIDC é uma ponderação entre os índices atribuídos individualmente para as carteiras de veículos leves, veículos pesados e motocicletas, considerando-se o pior cenário de alocação entre os tipos de veículo. A carteira de direitos creditórios do fundo é composta por financiamento de veículos novos e/ou usados (motocicletas, veículos leves e veículos pesados), garantidos por alienação fiduciária do próprio veículo financiado. A agência ainda atribuiu classificação de risco final ‘brA (sf)’ às cotas mezanino do FIDC. As cotas sênior têm vencimento previsto para maio de 2016.

Operações de mercado não prevalecem, mas CRI somam R$ 21,76 bi em 12M

No período compreendido entre setembro de 2013 e agosto de 2014 a indústria de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) alcançou o maior patamar de montante emitido já registrado em doze meses corridos. Foram R$ 21,76 bilhões de CRI emitidos, por um total de vinte securitizadoras, correspondentes a 124 operações diferentes. Grande parte deste montante se refere a “megaoperações”, aquelas de montante superior a R$ 500,0 milhões. Nestes doze meses, apenas oito operações somaram R$ 13,38 bilhões, ou 61,5% do total. Destas megaoperações, boa parte dos CRI emitidos foram adquiridos pelo próprio cedente, ou empresa do mesmo grupo, não se caracterizando assim como operações de mercado, aquelas em que o captador de recursos não é o mesmo que o investidor de recursos. Tais operações que não são de mercado têm finalidades distintas.

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Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 24/Set/14 - Rentabilidade

No pregão de 24 de setembro 76 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 33 apresentaram valorização de preço, 30 apresentaram desvalorização, 6 não tiveram alteração e 7 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Shopping Pátio Higienópolis SHPH11 4,35 600,00 3.000 1
JHSF Rio Bravo Fazenda Boa Vista Capital Protegido RBBV11 2,40 66,50 67 1
JS Real Estate Recebíveis Imobiliários BJRC11 2,16 880,00 8.800 1

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
CEO Cyrela Commercial Properties CEOC11B -1,71 58,16 158.067 59
Renda de Escritórios RDES11 -2,24 82,07 497.154 22
Floripa Shopping FLRP11B -2,66 600,00 61.200 5

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 24/Set/14 - Liquidez

No pregão de 24 de setembro 76 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 4.557 negócios que totalizaram R$ 19,5 milhões. A cota com maior montante negociado e maior número de negócios foi a do FII BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11), com R$ 3,5 milhões em 1.447 negócios.

FII Opportunity recebe proposta de venda de imóveis

A BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM, administrador do FII Opportunity, publicou Fato Relevante para informar que o referido FII recebeu proposta para venda de ativos do fundo localizados no Rio de Janeiro/RJ, pelo valor de R$ 700,0 milhões. O administrador informa que, no momento, as propostas estão em fase de negociação e de due dilligence. A proposta engloba os imóveis: (i) Edifício Visconde de Inhaúma Corporate; (ii) Edifício São Bento Corporate; (iii) Edifício Península Corporate; e (iv) Edifício Américas Corporate (Torres 3 e 4). O fundo encerrou o mês de agosto de 2014 com Patrimônio Líquido de R$ 2,61 bilhões.

Pregão BM&FBOVESPA (FII) - 23/Set/14 - Rentabilidade

No pregão de 23 de setembro 81 diferentes cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA, das quais 34 apresentaram valorização de preço, 32 apresentaram desvalorização, 4 não tiveram alteração e 11 não haviam sido negociadas no pregão anterior. Segue as três melhores e as três piores variações de preço no dia, acompanhadas dos respectivos preços médios, volumes negociados e números de negócios.

Melhores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
Centro Têxtil Internacional CTXT11 4,97 3,38 33.791 9
Polo Recebíveis Imobiliários I PLRI11 4,37 120,00 24.120 3
Grand Plaza Shopping ABCP11 3,06 10,10 30.300 6

Piores Variações

FII Ticker Variação (%) Preço (R$) Montante (R$) Nº Negócios
JS Real Estate Multigestão JSRE11 -1,49 892,29 125.813 11
Square Faria Lima FLMA11 -1,55 1,90 7.253 7
JS Real Estate Recebíveis Imobiliários BJRC11 -2,11 861,39 81.832 3

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