No dia 23/08/2016 a Moody’s atribuiu a classificação de risco Aa1.br(sf) de longo prazo à terceira série da primeira emissão de CRI senior da Gaia Securitizadora. Segundo o relatório da agência, o montante da operação é equivalente a R$ 346,6 milhões. Os CRI da operação são lastreados por uma carteira de financiamentos imobiliários residenciais originados pelo Banco do Brasil. O banco se compromete a recomprar quaisquer financiamentos inadimplidos por mais de 35 dias durante o período da operação. Dessa forma, quaisquer alterações futuras nas classificações de risco do banco podem levar a uma mudança nas classificações de risco dos CRI. A operação conta com o benefício do regime fiduciário aplicado ao patrimônio separado relacionado aos CRI. As cobranças recebidas pelo banco serão depositadas em uma conta centralizadora mantida pelo emissor no Banco do Brasil, e que também faz parte do patrimônio separado. Os CRI sênior tem um prazo de 15 anos e são ajustados pela taxa referencial com uma taxa de juros de 7,7151%, enquanto que a carteira de financiamentos de imóveis residenciais tem uma taxa de juros média de 10,03% ao ano e também é ajustada pela taxa referencial. Também houve emissão de uma série subordinada de CRI (sem classificação) equivalente a 4,31% da carteira adquirida de financiamentos imobiliários, fazendo com que a terceira série de CRI tenha um excesso de spread líquido da ordem de 1,74% ao ano.

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