Contrato de financiamento lastro de CRI é inadimplido

A RB Capital Companhia de Securitização, emissora do CRI da 68ª série da 1ª emissão, divulgou Fato Relevante para informar o inadimplemento do contrato de financiamento imobiliário e outras avenças que lastreia o referido título. A parcela deveria ter sido paga em 15 de dezembro de 2017. O próximo pagamento do CRI, por sua vez, deverá ocorrer em 19 de dezembro. O CRI é lastreado em uma CCI representativa do contrato de financiamento concedido à Via Engenharia (devedora) pela Domus Companhia Hipotecária, cedente da operação, para a construção do novo Centro Administrativo do Distrito Federal (CENTRAD). Para esta operação foi contratada fiança bancária junto ao Banco Itaú BBA. Segundo a Fitch, o Itaú é obrigado a cobrir pontualmente os pagamentos devidos pela Via Engenharia até o montante limite, que era de R$ 99,05 milhões em 19 de abril 2017, data na qual a fiança foi renovada pela última vez. Em junho de 2017 a agência havia rebaixado a classificação de risco do CRI, de BBsf(bra)’ para ‘Bsf(bra)’.

Operações de mercado de CRI alteram perfil de prazo e indexação do segmento

O mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) apresentou em 2017, até novembro, uma redução no prazo médio, ponderado pelo montante emitido, em comparação com 2016, e com anos anteriores, evidenciando um encurtamento no vencimento dos títulos. Este indicador alcançou a marca de 90 meses no último ano até novembro, equivalente a um pouco mais de sete anos, sendo que no ano anterior havia atingido 177 meses, ou quase quinze anos. Essa grande diferença tem explicação, em boa parte, no fato de que em 2017 foram emitidos apenas CRI associados a operações de mercado, enquanto que em 2016, e antes, foi frequente  as emissões deste título que não se enquadram nessa categoria de operação, as quais tendiam a apresentar prazos mais longos e indexação à TR. 

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Investidores de CRI da Ápice aprovam modificações nas garantias

Veja abaixo o resumo de decisões tomadas no âmbito de assembleias de CRI divulgadas na CVM entre 04 e 08 de dezembro de 2017.

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Ápice segue na liderança de rankings de securitizadoras imobiliárias

Em novembro último o mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) apresentou emissões que perfizeram montante de R$ 578,0 milhões, correspondendo a oito operações. Com isso, no ano de 2017 até novembro, já foram emitidos R$ 7,77 bilhões em CRI, através de 118 operações. No mesmo período correspondente no ano de 2016 estes indicadores marcavam R$ 16,28 bilhões e 89 operações respectivamente. Ou seja, percebe-se em 2017 a ocorrência de um maior número de emissões, porém, em termos de montante, um valor inferior ao do ano passado, muito em função das operações consideradas não de mercado, ainda muito realizadas até o ano passado.

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Aluguel de imóvel sede da Localiza irá lastrear CRI da RB Capital

A Localiza Rent a Car S.A. divulgou Fato Relevante para informar que aprovou, em 06 de dezembro de 2017, a celebração de todos os documentos relacionados à emissão de CRI, a serem emitidos pela RB Capital Companhia de Securitização, no valor de até R$ 370,0 milhões, e que terá como lastro os créditos imobiliários oriundos dos contratos de locação do imóvel da sede da Localiza e da Localiza Fleet S.A., celebrados com a subsidiária da Localiza, a Rental Brasil Administração e Participação S.A. Segundo o Fato Relevante, o CRI será objeto de distribuição pública, nos termos da ICVM 400, em regime de garantia firme de colocação, em série única, com prazo final de quinze anos, com opção de resgate pelos titulares dos certificados ao final do 7º ano da operação. Adicionalmente, o documento informa que a taxa será definida em processo de bookbuilding, com remuneração máxima de 99,0% do CDI. Os pagamentos para amortização do principal e juros serão anuais e terão como garantia ao adimplemento dos créditos imobiliários a eles vinculados a hipoteca de segundo grau do imóvel e garantia fidejussória adicional da Localiza Rent a Car S.A..

Investidores aprovam reestruturação de operação e emissão de novos CRI

Veja abaixo o resumo de decisões tomadas no âmbito de assembleias de CRI divulgadas na CVM entre 27 de novembro e 01 de dezembro de 2017.

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Ofertas públicas de CRI crescem em 2017 e atingem maior cifra dos últimos seis anos

Entre janeiro e outubro de 2017 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu o registro para distribuição pública de dez séries de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Embora o número marque uma redução de cinco unidades em relação a todo o ano de 2016, em termos do correspondente montante a comparação se mostra mais favorável para 2017. A cifra parcial, referente apenas aos dez primeiros meses de 2017, já se situa em patamar 20,8% superior ao montante consolidado das ofertas registradas durante todo o ano de 2016.

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Investidores autorizam venda de unidades imobiliárias integrantes da garantia de CRI da ISEC

Veja abaixo o resumo de decisões tomadas no âmbito de assembleias de CRI divulgadas na CVM entre 20 e 24 de novembro de 2017.

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CRI com risco Tecnisa são rebaixados pela S&P

No dia 23/11/2017 a S&P rebaixou a classificação de risco de séries de CRI da Ourinvest Securitizadora e da Habitasec Securitizadora. No caso da Ourinvest o título em questão é a 2ª série da primeira emissão, enquanto que para a Habitasec o rebaixamento se deu em relação à 73ª série da primeira emissão, com ambas as notas migrando de ‘A-’ para ‘BBB’. Segundo relatório divulgado pela agência, o rebaixamento das séries se deve à “revisão da opinião de crédito concedida sobre a CCB a qual possui a Tecnisa como a única devedora do ativo que lastreia a operação, cujo rating foi rebaixado em 22 de novembro de 2017. ” Em 29/09/2017 o montante do saldo devedor das emissões equivalia a R$ 40,9 milhões e R$ 34,3 milhões para os CRI da Ourinvest e da Habitasec, respectivamente.

Número de operações de CRI cresce quase 30% em 2017

Ao longo do mês de outubro de 2017 o mercado primário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrou doze operações realizadas, que, somadas, atingiram R$ 1,08 bilhão. Com isso, o número de operações efetuadas no ano até agora já atinge 106, marca 29% superior à de 82, referente ao mesmo período em 2016. Por outro lado, em termos de montante consolidado, a marca acumulada até outubro em 2017 totaliza R$ 7,18 bilhões, representando menos da metade do montante que havia sido emitido em mesmo período no ano de 2016, de R$ 15,70 bilhões. Há, porém, uma relevante qualificação a ser feita a respeito desta queda.

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