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Volume de emissões em CRI cai em abril

O montante consolidado emitido de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrado na CETIP no mês de abril foi de apenas R$ 51,8 milhões, bem abaixo dos valores apresentados em cada um dos três primeiros meses de 2013. No primeiro trimestre do ano a média mensal em emissão de CRI ficou em R$ 309,9 milhões. Vale notar que atualmente existe um total de ofertas deste título em análise na CVM equivalente a R$ 961,8 milhões. Somente uma destas operações, lastreada em contratos de aluguel que têm a Petrobrás como devedora, soma R$ 500,2 milhões. Para fins de cálculo, a Uqbar sempre utiliza como referência a data de emissão informada no Termo de Securitização dos títulos ou no site da CETIP para definir em que período a operação de CRI se iniciou.

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Bradesco e Itaú lideram como custodiantes

O mercado de custódia de direitos creditórios dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) tem se mostrado concentrado nas mãos dos maiores bancos privados no país. A liderança deste mercado, medida através do critério de Patrimônio Líquido (PL) consolidado dos fundos sob custódia de cada participante, tem sido exercida pelo Banco Bradesco (Bradesco) desde o final de 2010. Porém, caso seja contabilizado o FIDC Sistema Petrobras NP, o Itaú Unibanco (Itaú) passa a superar atualmente o Bradesco. A Uqbar normalmente exclui este fundo de análises consolidadas devido ao seu tamanho relativamente desproporcional e a algumas de suas especificidades.

CRI Iguatemi entra em análise na CVM

Entrou em análise na CVM a oferta pública da 85ª série da 1ª emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização. A nova operação da securitizadora possui lastro numa CCI que representa uma CCB emitida pelo Iguatemi (devedor) em favor do Itaú BBA (cedente). O Iguatemi obteve crédito imobiliário com a finalidade de construir um novo Shopping Iguatemi na cidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo. Serão ofertados 500 CRI que somam R$ 150,0 milhões. Os títulos têm remuneração atrelada ao IPCA acrescido de 4,0% a.a..

Shopping Pátio Higienópolis é o líder em valorização de cota no ano

O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Shopping Pátio Higienópolis (SHPH11) se manteve na primeira colocação como o fundo que apresentou maior valorização de preço de cota no ano de 2013 até o final de abril. O preço da cota do SHPH11 subiu 16,3% no primeiro quadrimestre do ano. Tal desempenho se destaca no setor de FII, o qual, medido em termos exclusivamente do preço de suas cotas negociadas na BM&FBOVESPA, se encontra em patamar inferior ao registrado no final de 2012, principalmente após registrar movimento de queda mais relevante no mês de abril. O próprio SHPH11 sofreu um declínio de 1,8% no último mês. Vale lembrar que o SHPH11 anunciou recentemente compra pelo shopping homônimo, no qual o fundo detém 25,0% de participação, de imóvel adjacente para expansão do empreendimento.

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Cotistas aprovam expansão do Shopping Pátio Higienópolis

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas entre 29/04 e 03/05 de 2013.

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Colegiado analisa pedido de reconsideração de registro de CRI

A Brazilian Securities e Banco BTG Pactual apresentaram ao Colegiado da CVM pedido de reconsideração da decisão tomada por este em 26 de março. O Colegiado havia se manifestado contra a concessão de registro definitivo à oferta pública de distribuição da 289ª série de CRI da 1ª emissão da Brazilian Securities. À época, o Colegiado, discordando da área técnica, considerou que os créditos não poderiam lastrear a emissão, pois o fluxo de recursos para pagamento dos créditos imobiliários não se encontraria relacionado aos imóveis financiados ou a qualquer outra atividade imobiliária. Segundo a autarquia, o pedido de reconsideração apresentado inclui pedido de concessão de efeito suspensivo ao pedido de reconsideração, baseado no fato de que a oferta já havia sido precificada, tendo-se, inclusive, alocado CRI a investidores estrangeiros. O Colegiado indeferiu a concessão do efeito suspensivo pleiteada, sem prejuízo da posterior análise do mérito do pedido de reconsideração. O Colegiado considerou que a concessão do efeito suspensivo não teria utilidade prática, pois não autorizaria a concessão do registro pleiteado, dado que o assunto encontra-se com o Colegiado para reexame.

FIDC CPMG decide alterar agência classificadora de risco

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 29/04 a 03/05 de 2013.

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Negócios Cetip/BM&FBOVESPA (FIDC) – 29/Abr-03/Mai/13

Na semana passada foram registrados 114 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 79,3 milhões. A cota sênior 2 do FIDC Daycoval Veículos (classificação de risco 'AAA' pela S&P) apresentou o maior montante negociado (R$ 22,3 milhões). Administrado pela Oliveira Trust DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações, representadas por CCB, de financiamento de veículos concedidos pelo Banco Daycoval (cedente) aos seus clientes (devedores). A cota sênior 6 do FIDC RED Multisetorial LP (classificação de risco 'AAA' pela S&P) registrou o maior número de negócios (58). O fundo tem como administrador o Banco PETRA e tem por objetivo adquirir recebíveis oriundos de operações de vendas de mercadorias já entregues ou de serviços já prestados por empresas brasileiras, liquidados a prazo, representados por duplicatas ou por meio de cheques pré-datados. Esses ativos são previamente analisados e selecionados pela Redfactor Factoring (consultora). Além das cotas dos fundos acima, cotas de outros cinco FIDC foram negociadas. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Fitch classifica três CRI da Petrobras

A Fitch atribuiu a classificação de risco preliminar ‘AAA(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão das 302ª, 303ª e 304ª séries da primeira emissão de CRI da Brazilian Securities, em montante total de até R$ 500,0 milhões. A Petrobras é a locatária dos contratos atípicos de locação que lastreiam a operação. A 302ª série é lastreada pela parcela F dos aluguéis devidos pela Petrobras em razão da locação, nos termos de um contrato built-to-suit, de um centro administrativo em Vitória. As 303ª e 304ª séries são lastreadas, respectivamente, pelas parcelas E e F dos aluguéis relacionados à locação nos termos de contratos built-to-suit de um laboratório de fluidos em Macaé e de um centro administrativo em Santos. A Petrobras é a detentora de 99,0% das cotas do FII RB Logística, que é o detentor dos imóveis. Os títulos são corrigidos monetariamente pelo IPCA e acrescido de taxa de juros a ser definida em processo de bookbuilding.

Fitch atribui ‘BBBsf(bra)’ ao Supera Integral - Desenvolvimento Urbano

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘BBBsf(bra)’ à primeira série de cotas sênior do FIDC Supera Integral - Desenvolvimento Urbano, em montante de R$ 31,0 milhões. Ao mesmo tempo, a agência colocou a classificação em Observação Negativa. Esta emissão é lastreada por CCV de lotes residenciais, garantidos por alienação fiduciária da própria unidade, desenvolvidos por uma empresa do grupo Carlyle, a Scopel Desenvolvimento Urbano S.A. através de SPE. A classificação de risco considerou, entre outros, o reforço de crédito presente para as cotas sênior, mediante a emissão de cotas subordinadas e mezanino, ambas detidas pela Scopel; a diminuição do risco de conclusão de obras através da contratação de seguro de performance, que garante a entrega da infraestrutura ao município onde está localizado o projeto; a concentração máxima de contratos por projeto de 20% do PL do fundo e a capacidade do fundo de adquirir somente contratos referentes a projetos que apresentem, no mínimo, 30% de vendas já realizadas. A classificação de risco difere daquela atribuída preliminarmente à proposta de emissão (‘A(exp)sf(bra)’) em função da recente deterioração do reforço de crédito, razão pela qual  a colocação em Observação Negativa.

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