No dia 12/09/2016 a Moody’s America Latina atribuiu a classificação de risco definitiva Aaa.br à 13ª série da primeira emissão de CRI da TRX Securitizadora, no montante de R$ 66,6 milhões. O lastro da operação consiste em uma CCI correspondente a um contrato de locação de um centro de distribuição, firmado entre Ambev(locatária) e Logbras Embu Empreendimentos Imobiliários, pelo prazo de 15 anos. O aluguel, que começa a ser pago em 14/10/2016, e os CRI deverão ser pagos mensalmente, com reajuste anual pelo IPCA, e uma taxa de juros determinada no processo de bookbuilding deverá refletir o desconto dos pagamentos de aluguéis futuros. A estrutura contará com um fundo de reserva próximo da casa de R$ 1,3 milhão destinado às despesas dos CRI, além de alienação fiduciária do centro de distribuição aos detentores dos títulos. A CCI será recomprada pela Logbras, ocasionando o vencimento dos CRI, em caso de cenários como rescisão do contrato de aluguel sem o devido pagamento dos aluguéis restantes, sinistro no imóvel de forma que a reconstrução ultrapasse o prazo de nove meses, e desapropriação ou perda da propriedade. Outro fator importante da estrutura da operação é a existência de uma apólice de seguro, em benefício da TRX, feita pela Ambev para cobrir a reconstrução do imóvel em caso de acidentes. Segundo a agência, a soma do valor do seguro com o valor de mercado do terreno é suficiente para honrar o saldo devedor total dos CRI a partir da emissão. A agência menciona em seu relatório que, mesmo com a existência de regime fiduciário na operação, existe um componente de risco jurídico residual decorrente de uma possível influência dos credores tributários, trabalhistas e previdenciários nos créditos imobiliários da securitizadora.

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