No dia 27/09/2016 a S&P Global Ratings atribuiu a classificação de risco preliminar brAA-(sf) à primeira série da 5ª emissão de CRI da Brazil Realty Securitizadora, no valor de R$ 150,0 milhões.  O lastro da operação consiste de uma CCI, que por sua vez representa dívidas em debêntures da Cyrela Brazil Realty S.A Empreendimentos e Participações. A rentabilidade dos CRI fica por conta de juros iguais a 98% da taxa DI Over, enquanto que as debêntures terão juros alinhados à rentabilidade dos CRI, fazendo com que não haja risco de descasamento das taxas de juros. Além disso, o cronograma de amortização tanto dos CRI quanto das debêntures são coincidentes. Segundo a agência, a estrutura da operação mitiga certos riscos envolvidos em contexto de títulos empacotados, como por exemplo default no pagamento, risco de liquidação do empacotamento, pré-pagamento e outros mais. Com isso, a classificação de risco atribuída aos CRI depende de forma direta da qualidade de crédito da Cyrela, já que esta se caracteriza por ser a única devedora dos ativos que servem como lastro. A empresa tem sob sua responsabilidade as despesas da operação, ao mesmo tempo que se junta ao Itaú, provedor de conta bancária, no conjunto de riscos de contraparte. A estrutura da operação conta ainda com regime fiduciário, fazendo com que apenas os detentores dos CRI tenham acesso aos fluxos provenientes dos ativos envolvidos. Por fim, os critérios da agência com relação ao isolamento da insolvência dos participantes e à transferência dos ativos ao patrimônio separado são devidamente respeitados.

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