No último ano FII de escritórios rendem mais do que FII de shopping centers

O conjunto de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) que investem preponderantemente na classe de imóveis de escritórios apresentaram rentabilidade efetiva no último ano corrido, até o final de maio, superior à dos FII que investem na classe de imóveis de shopping centers. Enquanto a primeira classe, composta por quinze fundos que são negociados na BM&FBOVESPA há pelo menos um ano, produziu uma rentabilidade efetiva média, ponderada pelo valor de capitalização de mercado de seus fundos, de 40,4%, a segunda classe, composta por sete fundos, obteve uma rentabilidade de 24,8%. A rentabilidade efetiva leva em conta tanto a variação de preço de cota como os rendimentos distribuídos e eventual amortização no respectivo período considerado.

A maior rentabilidade efetiva no último ano corrido entre o conjunto de fundos da classe de escritórios foi a do FII Brazilian Capital Real Estate Fund I, com 51,7%. Este é o FII de maior valor de capitalização de mercado negociado na BM&FBOVESPA, tendo fechado maio de 2012 com um valor de mercado acima de R$ 1,50 bilhão, correspondente a mais do que 20,0% do valor consolidado da classe de escritórios. Devido ao peso deste fundo no cálculo da rentabilidade efetiva média, ponderada por valor de capitalização de mercado, da classe de escritórios, seu bom desempenho no último ano puxou para cima este indicador. Não houve qualquer FII que investe preponderantemente em escritórios que tenha apresentado rentabilidade efetiva negativa no último ano corrido.

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Dividend yield esperado anual de FII se equipara à taxa Selic

Nos últimos três meses o retorno estimado médio linear dos rendimentos das cotas (dividend yield esperado de doze meses) dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociadas na BM&FBOVESPA permaneceu estável. Este indicador, que é calculado levando-se em conta as distribuições mensais no período de doze meses e o preço médio das cotas dos fundos no último mês deste período, encerrou os últimos três meses em 8,5%, apresentando variações mínimas (8,49% em março, 8,47% em abril e 8,51% em maio) ficando equiparadaà taxa Selic.

No mês de maio, dentre os 42 fundos cujas cotas foram negociadas, o fundo que teve o maior nível de dividend yield de doze meses foi o FII Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11B), com 11,3%. Dois fundos dividem a segunda colocação empatados com 11,0% de dividend yield de doze meses, o FII Floripa Shopping (FLRP11B) e o FII West Plaza (WPLZ11B). O FII Excellence (FEXC11B) completa a lista de líderes, com 10,8% de dividend yield.

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Resumo das atas de assembleias de cotistas de FII divulgadas entre 04/06/2012 e 08/06/2012

AG de cotistas do FII TAG OAR (CNPJ:12.811.222/0001-73 ) realizada em 04/06/2012

Ordem do dia - deliberar sobre (I) o investimento, pelo fundo, em projeto imobiliário localizado em Ribeirão Preto, denominado “Projeto Ribeirão Preto”; (II) a aquisição, pelo fundo, de cotas representativas do capital social da Vicmall 06 Empreendimentos Imobiliários Ltda., em razão de ser a sociedade de propósito específico (SPE) destinada ao desenvolvimento de projetos imobiliários, em especial, do Projeto de Ribeirão Preto; (III) a realização de aporte de recursos do Fundo para aumento do capital social da Vicmall 06; (IV) a realização de aporte de recursos do fundo para aumento do capital social da SPE e; (V) a 4ª emissão de cotas do fundo a se realizar através de oferta pública de distribuição com esforços restritos das cotas, nos termos da ICVM nº 476.

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Cotas de FII de escritórios sobem mais que 25% nos últimos 12 meses

A rentabilidade média anual do setor de Fundos de Investimento Imobiliários (FII) no mercado secundário da BM&FBOVESPA, medida somente em termos da variação de preço de suas cotas nos últimos doze meses, alcançou 8,5% no final de maio, apresentando um salto quando comparado ao nível registrado no final de abril, que tinha sido de 5,7%. São considerados para o cálculo da média todos fundos que tiveram negociação de suas cotas nos meses de maio de 2011 e de maio deste ano, um total de 43 fundos que compõem o ranking de variação de preço médio nos últimos doze meses.

Dentre estes 43 fundos presentes no ranking, quinze fundos investem preponderantemente em escritórios. Este segmento de FII formado pelos fundos que investem nesta classe de imóveis apresentou valorização média do preço de suas cotas de 25,4% nos últimos doze meses corridos. Se, por outro lado, considerarmos apenas os 28 fundos restantes que fazem parte do ranking a valorização média de preço de cota nos últimos doze meses corridos foi de -0,5%.

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Dez FII superam 20,0% de rentabilidade efetiva no ano até maio

Nos primeiros cinco meses de 2012 dez Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) ultrapassaram a barreira de 20,0% de rentabilidade efetiva. A rentabilidade efetiva é equivalente à Taxa Interna de Retorno (TIR) do fluxo de caixa que considera as amortizações e os rendimentos distribuídos pelos fundos até maio durante o ano de 2012 e os preços médios, ponderados por montante negociado, das negociações das cotas no mercado secundário da BM&FBOVESPA nos meses de dezembro de 2011 e de maio deste ano.

Todos os dez fundos que apresentaram TIR maiores que 20,0% possuem imóveis como ativo, sendo que cinco desses fundos investem em escritórios, dois investem em shopping centers e os demais três fundos investem nos segmentos de hotel, hospital e logística. Com uma rentabilidade de 46,2%, o FII Shopping Pátio Higienópolis (SHPH11) ocupa a liderança do ranking de rentabilidade efetiva acumulada no ano até maio, enquanto o outro FII que também investe em shoppings centers, o FII CSHG Brasil Shopping (HGBS11), alcançou no mesmo período TIR de 26,5%, ficando na quinta colocação desse tipo deranking.Logo após, na sexta colocação,está o único fundo da lista que investe em imóveis do setor de logística, o FII Europar (EURO11) com uma TIR de 25,0%. O fundo possui em sua carteira investimentos direcionados a Centros de Distribuição no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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Valorização de cotas de FII no ano cresce 1,1% no último mês

A média linear de valorização de preço médio das cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociadas no mercado secundário da BMF&BOVESPAapresentou tendência de alta em maio, acumulando 7,5% no ano até agora. Após manter-se praticamente estável no mês abril em relação a março, quando as valorizações acumuladas foram de 6,5% e 6,6% respectivamente, as cotas de FII retomaram tendência de alta, tendo a média delas subido 1,1% em maio. Como de praxe, para evitar distorções causadas por baixa liquidez, os preços de cotas considerados são preços médios mensais ponderados por montante negociado. A média linear considerou 53 fundos que tiveram suas cotas negociadas em dezembro de 2011 e maio de 2012.

Dentre os 53 fundos do ranking, 28 fundos apresentaram valorização do preço médio de suas cotas superior à taxa média diária das operações no mercado interbancário (Taxa DI) no mês de maio (30/04/2012 a 31/05/2012), calculada pela CETIP, que foi de 0,73% (100% da Taxa DI). Outros 6 fundos apresentaram ainda valorização positiva no mês de maio, porém, abaixo da Taxa DI. Por fim, do outro lado do espectro, dezenove cotas de FII registram uma valorização negativa de preço no mês de maio.

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Resumo das atas de assembleias de cotistas de FII divulgadas entre 28/05/2012 e 01/06/2012

AG de cotistas do FII Renda de Papéis Imobiliários (CNPJ:15.394.563/0001-89) realizada em 17/05/2012

Ordem do dia - deliberar sobre a emissão, pelo administrador, de novas cotas do fundo.

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A reação ainda lenta do mercado secundário de FII

Com o advento da Instrução nº 472 da Comissão de Valores Imobiliários (ICVM 472), se tornou possível estruturar os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) com um passivo composto por classes de cotas com direitos distintos, desde que estas cotas sejam adquiridas por investidores qualificados. Este tipo de estrutura de passivo de FII os tornou, enquanto veículos, bastante similares aos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, este último o único tipo de fundo, até então, passível de ser estruturado com classes distintas de cotas.

Uma consequência natural deste tipo de flexibilidade suscitada pela ICVM 472 foi o surgimento de FII que investem direta ou indiretamente em empreendimentos imobiliários que desenvolvem e vendem imóveis residenciais para compradores pulverizados. Através de uma SPE que se torna sócia de diferentes construtoras/incorporadoras em várias SPEs separadas, o fundo se torna dono de uma carteira de empreendimentos imobiliários.

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Resumo das atas de assembleias de cotistas de FII divulgadas entre 21/05/2012 e 25/05/2012

AG de cotistas do FII VBI FL 4400 (CNPJ:13.022.993/0001-44 ) realizada em 14/05/2012

Ordem do dia - deliberar sobre o desmembramento de cotas do Fundo.

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Capitalização de mercado de FII sobe 2,5% no mês de abril

O valor consolidado de capitalização de mercado (Market Cap) do conjunto de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociáveis na BM&FBOVESPA no mês de abril apresentou um crescimento mensal de 2,5%. Em relação ao mês de março, este valor teve um aumento de R$ 367,3 milhões, saltando de R$ 14,51 bilhões para R$ 14,88 bilhões, contemplando um total de 64 fundos. O valor consolidado considera a capitalização de mercado de todos os FII com cotas negociáveis na BM&FBOVESPA, porém, os FII cujas cotas não foram negociadas nos últimos seis meses são excluídos do cálculo.

O aumento no valor da capitalização de mercado se deve, em primeira ordem, às emissões de novos fundos e de novas cotas e, de forma complementar, à valorização de preço das cotas. A média do valor de mercado por FII também aumentou em 0,9%, saindo de R$ 230,3 milhões em março para R$ 232,5 milhões no mês de abril de 2012.

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