No dia 07/10/2016 a S&P Global Ratings atribuiu a classificação de risco preliminar AA+ à 2ª série da primeira emissão de CRA da Ápice Securitizadora. A operação terá como lastro debêntures devidas por parte da Companhia Brasileira de Distribuição. A rentabilidade dos CRA será de 97,5% da taxa DI Over, enquanto que as debêntures contarão com juros que reflitam o que foi estabelecido para rentabilidade do CRA. Além do casamento das taxas de juros, há também o casamento entre as amortizações programadas no caso dos dois títulos. Segundo a agência, a estrutura da operação mitiga possíveis riscos estruturais e financeiros, como por exemplo pré-pagamento, inadimplência, liquidação de empacotamento e outros. Com isso a classificação atribuída depende diretamente da qualidade de crédito da companhia, única devedora dos ativos lastro. O risco de contraparte adicional fica por conta do Itaú Unibanco, provedor de conta bancária. De acordo com o relatório, as contrapartes possuem qualidade de crédito condizente com a atribuição. Um fator importante é a presença da instituição do patrimônio separado, fazendo com que apenas os detentores dos CRA possam acessar aos fluxos de caixa provenientes dos ativos envolvidos na operação. Além disso, todos os critérios da agência com relação ao isolamento da insolvência dos participantes e à transferência dos ativos ao patrimônio separado são atendidos pela estrutura montada. Vale ressaltar que a CBD será a responsável pelos pagamentos referentes às despesas da operação.

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