Maior oferta pública histórica de CRA recebe registro na CVM

Na última semana foi concedido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro definitivo de oferta pública daquela que, até o momento, é a maior operação de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) já realizada neste mercado. Realizada pela Gaia Agro, a operação de R$ 675,0 milhões contempla dois diferentes títulos, com seus lastros apartados entre si, compostos, cada um, por Cédula de Produto Rural Financeira (CPR-F), e vinculados ao seus respectivos CRA através de regime fiduciários distintos. Os dois títulos diferem em prazo e juros remuneratórios. As CPR-F são emitidas pela Raízen, empresa do setor energético formada pela joint-venture entre Cosan e Shell. A oferta é coordenada por Itaú BBA, Citibank e J.P. Morgan.

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Nova série de CRA da Octante recebe classificação

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAAA (sf)’ à 26ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Octante Securitizadora, no montante de até R$ 140,6 milhões. Os títulos serão lastreados por uma carteira de direitos creditórios oriundos de operações de venda de produtos a prazo, realizadas a distribuidores e produtores rurais pela Syngenta Proteção de Cultivos (Syngenta) e a outros distribuidores por ela aprovados, segundo a agência. O CRA sênior contará com reforço de crédito proporcionado pelos seguintes mecanismos: subordinação (mínimo de 5%), a partir da emissão da 27ª série subordinada; fiança fornecida pela Syngenta, com um limite de até 5% dos certificados; apólice de seguro fornecida pela AIG que deverá cobrir perdas relacionadas a recebíveis que excederem 10% de inadimplemento dos certificados; opção de venda contra a Syngenta se houver falha na execução das tarefas de responsabilidade do agente administrativo (Syngenta). As rentabilidades alvo dos CRA sênior e subordinado serão equivalentes à Taxa DI over acrescida de um spread a ser definido em processo de bookbuilding. Ambas as séries têm vencimento final legal previsto para fevereiro de 2017.

CRA da Eco Sec recebe classificação

A Liberum atribuiu a classificação de risco “AA-(fe)” para a 48ª Série da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Eco Securitizadora. Trata-se de um CRA sênior cujos recebíveis são oriundos de Cédulas de Produtor Rural – Financeiras emitidas por produtores rurais de soja.  A estrutura desta operação conta ainda com a 49ª série, um CRA subordinado não foi classificado pela agência, que proporciona uma subordinação de 35,0% para os títulos sênior. A série sênior está indexada ao IPCA e ainda acrescida de um spread de 7,5% ao ano. Ambas as séries foram emitidas em janeiro de 2013 e somam juntas R$ 150,0 milhões, sendo R$ 97,5 milhões para sênior e R$ 52,5 milhões para subordinada. A operação tem prazo previsto de duração de 7 anos.

Volume de emissões cresce e mercado de CRA promete forte expansão para 2014

O mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) vem crescendo de forma intensa, se apresentando como opção relevante para captação de recursos para o setor. Essa expansão é percebida quando se analisa os números referentes às operações realizadas entre janeiro e meados de setembro de 2014. Segundo dados da CETIP, o volume depositado em CRA, este ano, chegou à marca de R$ 644,0 milhões em 24 de setembro de 2014, crescimento de 122,0% em relação ao volume referente ao mesmo período de 2013 (R$ 289,7 milhões). Em termos de montante em estoque de CRA na CETIP a taxa de crescimento é mais alta, tendo aquele indicador saltado de R$ 450,2 milhões, em setembro de 2013, para R$ 1,13 bilhão, ao fim de setembro deste ano, o equivalente a um aumento de 151% em apenas doze meses.

CRA da Gaia Agro, no valor R$ 500 milhões, trazem primeira classificação da Moody´s

A Moody’s atribuiu a classificação de risco provisória ‘Aaa.br’ para as 1ª e 2º séries da 10ª emissão de CRA da Gaia Agro Securitizadora, num montante total de até R$ 500,0 milhões. Os CRA serão lastreados por duas CPRF emitidas pela Raízen Energia. Segundo a agência, a classificação se baseia em fatores como: a capacidade da Raízen e da Raízen Combustíveis (avalista) de honrarem os pagamentos das CPRF; o fato da devedora ser a responsável pelas despesas do CRA; a instituição do regime fiduciário para a operação; e o cronograma de pagamento dos CRA, que segue o cronograma das CPRF com uma defasagem de dois dias, a qual, segundo a agência, permite tempo suficiente para que os pagamentos sejam realizados. Os recursos decorrentes da emissão serão utilizados pela devedora em suas atividades relacionadas ao agronegócio. Segundo a agência, alterações nas classificações de risco da dívida sênior sem garantias da Raízen Energia ou Raízen Combustíveis poderiam levar a uma alteração nos ratings dos CRA. Esta é primeira operação de certificados de recebíveis do agronegócio para a qual a Moody's atribuiu uma classificação de risco. 

Oferta de CRA totalizando R$ 270,0 milhões recebe registro da CVM

A Gaia Agro Securitizadora obteve, em 30 de junho, o registro definitivo de oferta pública da primeira série da 3ª emissão de CRA. Em montante que perfaz R$ 270,0 milhões, a oferta ocorre sob a ICVM 400 e tem como coordenador líder o Banco Votorantim. Os CRA são lastreados em debêntures emitidas pela Coteminas, devedora da operação, que, segundo o Anúncio de Início de distribuição publicado em 3 de julho, utilizará os recursos obtidos exclusivamente para a aquisição de algodão para beneficiamento e industrialização, necessário para a continuidade das atividades da empresa durante os anos de 2014 e 2015. Os títulos, que não serão objeto de classificação de risco, vencem em 15 de junho de 2017, e sua remuneração corresponde à 110,0% da taxa DI.

Nova emissão de CRA da Octante recebe classificação

A Fitch ratings atribuiu ontem, 16 de junho, a classificação de risco ‘AAA(exp)sf(bra)’ à proposta de emissão da 21ª série da primeira emissão de CRA da Octante Securitizadora em montante nominal de até R$ 73,8 milhões. Este é um CRA sênior que contará com um reforço de crédito inicial de 20,0%, proveniente da emissão da 22ª série de CRA mezanino, que representará 8,0% do total emitido, e também pela 23ª série de CRA júnior, que representará 12,0% do total. Esta emissão será lastreada por contratos de venda de fertilizantes a produtores e empresas distribuidoras firmados entre a Península Internacional S.A. e a cedente, por meio de duplicatas emitidas extraídas das faturas comerciais dos respectivos contratos de venda. A carteira de crédito se refere à safra de 2015 e deverá contar com aproximadamente 35 produtores e distribuidores elegíveis. A 21ª série terá prazo de 28 meses, sendo que as amortizações de principal e juros ocorrerão conforme os pagamentos dos devedores da carteira. O vencimento final estabelecido é em 30 de novembro de 2016, data em que deverá ser realizada a amortização integral de juros e do principal investido. A rentabilidade alvo estipulada é de 112,5% da taxa DI.

Nova Securitizadora do Agronegócio registrada na CVM

Foi registrada em 27 de maio na CVM uma nova securitizadora de créditos do agronegócio, a SCCA Securitizadora de Créditos do Agronegócio. Com sede em São Paulo, a empresa terá entre suas atividades principais a aquisição e securitização de créditos do agronegócio. A empresa designada para realizar auditoria é a BDO RCS Auditores Independentes. Entre securitizadoras do ramo imobiliário e do agronegócio esta é a quinta companhia registrada no ano, marca que já supera o número de registros ao longo de todo o ano de 2013, em que três securitizadoras foram registradas.

Fitch divulga classificação da 19ª série de CRA da Octante

A Fitch atribuiu classificação de risco de longo prazo ‘AAA(exp)sf’ à proposta da primeira emissão da 19ª série de CRA da Octante. Trata-se de um título de classe sênior que contará com um reforço de crédito inicial de 20,0% através da subordinação da 20ª série da primeira emissão de CRA da securitizadora, a ser integralizada em sua totalidade pela cedente (Península). Segundo a agência, o lastro desta operação consistirá em “contratos de venda de fertilizantes, defensivos e insumos agrícolas a produtores e empresas distribuidoras firmados pela Península” e em “duplicatas emitidas pela cedente extraídas das faturas comerciais dos respectivos contratos de venda.”. Os créditos envolvidos correspondem à safra de 2015 e não há previsão de revolvência na carteira de crédito da operação. Os títulos sênior vencerão no final do mês de outubro do próximo ano. A remuneração dos CRA sênior equivalerá ao retorno da taxa DI com um spread de 3,0% a.a.. até o final do mês de julho desse ano. A partir de então, o spread passará a ser de 7,0%. De acordo com a Fitch, “O rating reflete, ainda, a expectativa de pagamento integral do principal investido, acrescido da taxa de juros a ser definida, até o vencimento final legal da emissão, em 30 de outubro de 2015.”

 

Série sênior de CRA da Brasil Agrosec recebe classificação

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘Asf(bra)’ à 1ª série da segunda emissão de CRA da Brasil Agrosec Companhia Securitizadora, um CRA sênior em montante nominal de R$ 21,90 milhões. Em conjunto com esta emissão foram emitidas as classes mezanino e júnior, em montante de R$ 6,48 milhões e R$ 3,44 milhões, respectivamente, ambas não foram avaliadas pela Fitch. Esta operação é lastreada por direitos creditórios de contratos de compra e venda celebrados entre a Cooplantio e seus clientes, garantidos por CPR físicas. A emissão também poderá ser lastreada por CPR financeiras garantidas por penhor agrícola em primeiro grau, emitidas por produtores rurais, e duplicatas mercantis emitidas pela Cooplantio, oriundas da venda de fertilizantes, defensivos e insumos agrícolas para produtores e empresas distribuidoras. A primeira série terá prazo de três anos e rentabilidade alvo equivalente a taxa DI acrescida de um spread anual de 3,25%. Os CRA mezanino e júnior foram objeto de colocação privada e ambos foram integralmente comprados pela Cooplantio. A estrutura contempla a SLW CVC como agente fiduciária da operação para representar os interesses dos investidores. A Cooplantio será responsável pelo monitoramento agrícola e pela cobrança dos créditos em atraso. O Bradesco será o agente de pagamento e banco liquidante, e a BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM será o agente registrador e custodiante da operação.
 
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