Três novas séries da RB Capital entram em análise na CVM

Entrou em análise na CVM a oferta pública das 97ª, 98ª e 99ª séries da primeira emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização. A operação tem como lastro CCI que representam contratos de locação firmados entre os lojistas do Shopping Campinas, localizado em Campinas-SP, e do Shopping Estação, localizado em Curitiba-PR. Na ordem, os detentores dos empreendimentos são as empresas Ecisa e Nattca (cedentes), pertencentes ao grupo BR Malls. A operação conta com um contrato “tampão” entre a BR Malls e os cedentes, no qual a BR Malls se compromete a se tornar locatária da loja cujo contrato de locação vencer ou for pago antecipadamente. Além disso, a operação conta com alienação fiduciária das lojas, cessão fiduciária da receita líquida dos shoppings e fiança da BR Malls.

CRI de imóvel locado para Inbrands recebe classificação de risco

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brA+ (sf)’ à 96ª série da 1ª emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização, em montante de R$ 30,0 milhões. Os títulos têm juros remuneratórios equivalentes ao cupom da NTN série B, acrescido de spread de 1,7% ao ano, o que totaliza a taxa indicativa equivalente a 7,0171% ao ano. Os CRI serão corrigidos monetariamente pelo IPCA. A emissão é lastreada por CCI representativas dos direitos créditos oriundos do pagamento dos aluguéis referentes ao contrato atípico de aluguel celebrado entre a Inbrands e o FII Patrimonial IV, relacionado a um imóvel comercial localizado na cidade de São Paulo. O contrato de locação tem prazo de 15 anos e a locatária pagará mensalmente montante de R$ 275,0 mil. Em caso de rescisão, a Inbrands pagará ao FII o valor correspondente ao montante devido em relação ao contrato de aluguel pelo prazo remanescente do mesmo. A emissão também conta com a garantia fornecida pela alienação fiduciária do imóvel.

Ápice pede registro de Oferta Pública de mega operação de CRI

A Ápice Securitizadora Imobiliária informa por meio de Fato Relevante que requereu o registro da oferta pública de distribuição primária de CRI sênior que perfaziam, na data de emissão, 2 de outubro, o montante de R$ 1,08 bilhão. A respectiva operação é lastreada em créditos imobiliários decorrentes de financiamentos imobiliários realizados pelo Itaú Unibanco junto a devedores para aquisição de imóveis residenciais. Estes créditos imobiliários contam com alienação fiduciária em garantia e taxa de juros fixa. O registro de oferta pública foi pedido por meio de procedimento simplificado resultante de convênio entre CVM e ANBIMA que permite que a associação realize as análises preliminares dos pedidos de registro de ofertas públicas. A Ápice informa ainda que oportunamente será publicado Aviso ao Mercado contendo mais informações sobre as características da oferta. A operação em questão totaliza R$ 4,38 bilhões e é composta pelas 17ª e 18ª séries da 1ª emissão, títulos sênior e subordinados, sendo que o último tem como investidor o próprio banco cedente. Esta é a maior operação já realizada no mercado de CRI, como abordado na curta “Operação recorde de R$ 4,38 bilhões em CRI vem a mercado” e nos artigos “Emissões de CRI em 2013 se aproximam dos R$ 10,0 bilhões” e “Mega operação coloca Ápice como líder no ano em montante de CRI”.

MBK emite primeira série de CRI

A MBK Securitizadora realizou sua primeira emissão de CRI no valor de R$ 64,7 milhões. A operação está lastreada numa CCI representativa de um contrato de locação atípico firmado entre a EM/DATA (Cedente) e a Estado de Minas S.A. (Devedora). Os 215 títulos emitidos têm prazo de 120 meses e apresentam remuneração atrelada ao IPCA com acréscimo de juros de 9,0% a.a.. Além disso, a operação conta com alienação fiduciária de imóveis e cessão fiduciária de direitos creditórios, estes últimos definidos como aqueles relativos a créditos decorrentes da venda de Periódicos.

Operação recorde de R$ 4,38 bilhões em CRI vem a mercado

A Ápice Securitizadora estruturou uma operação de CRI, com classes sênior e subordinada (17ª e 18ª séries da 1ª emissão), totalizando um montante de R$ 4,38 bilhões, o que configurará recorde histórico no setor. O lastro da operação consiste em CCI que representam contratos de financiamento entre o Itaú Unibanco (cedente) e pessoas físicas (devedores) firmados com a finalidade de adquirir imóveis residenciais urbanos. Os CRI sênior (R$ 1,09 bilhão) serão distribuídos publicamente (ICVM 400). Tendo prazo de 38 meses, a remuneração dos títulos sênior corresponde a 93,0% da taxa DI. Por sua vez, os CRI subordinados (R$ 3,29 bilhões), distribuídos de forma restrita (ICVM 476), têm como investidor o próprio banco cedente. Os títulos subordinados possuem prazo de 360 meses e na remuneração destes não há atualização monetária, apenas pagamento de juros de 10,16% a.a.. A operação conta com regime fiduciário, sendo a Pentágono o agente fiduciário, e com a alienação fiduciária dos imóveis, coobrigação do cedente e um fundo de liquidez.

Gaia Agro emite CRI

Recentemente, a Gaia Agro emitiu a primeira série da segunda emissão de CRI em montante de R$ 23,9 milhões. A operação é lastreada em uma CCI representativa de 80,15% dos créditos locatícios a serem originados a partir de um contrato de locação atípico entre o FII Golden (cedente) e a Suzano Papel e Celulose (devedora), constituindo uma operação“Build-to-Suit”. Os 79 títulos emitidos têm um prazo de 138 meses e remuneração atrelada ao IPCA com acréscimo de juros de 5,85% a.a.. Além disso, a operação conta com o regime fiduciário, sendo a Pentágono o agente fiduciário, a alienação fiduciária dos imóveis dados como garantia pela QRE Empreendimentos Imobiliários, a cessão fiduciária dos créditos locatícios gerados da locação dos "imóveis garantia", um fundo de despesa e a fiança por parte da Newco Two do Brasil Participações.

Duas operações da Brazilian em análise na CVM

Entraram em análise na CVM duas ofertas públicas de CRI da Brazilian Securities. Ambas operações apresentam estrutura sênior-subordinada (Séries 326/327 e 328/329). A primeira operação tem lastro em 297 CCI representativas de contratos imobiliários entre empresas voltadas para atividades imobiliárias (cedentes) e pessoas físicas (devedoras). Os CRI sênior (R$ 73,8 milhões) terão remuneração indexada ao IGP-M com juros de 6,2% a.a., enquanto os CRI subordinados (R$ 8,2 milhões) terão remuneração indexada ao IGP-M com juros de 69,6% a.a. A segunda operação é lastreada em 200 CCI representativas de contratos imobiliários entre a Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária (cedente) e pessoas físicas (devedoras). Os CRI sênior (R$ 38,7 milhões) terão remuneração de 12,5% a.a., enquanto os CRI subordinados (R$ 4,3 milhões) terão remuneração de 57,2% a.a.

CRI de salas do Edifício Pátio Malzoni é classificado

A Fitch atribuiu a classificação de risco preliminar ‘A-(exp)sf(bra) à proposta da oitava série da primeira emissão de CRI da Ápice Securitizadora Imobiliária, em montante de R$ 70,5 milhões. A operação será lastreada por uma CCI representativa de um contrato típico de locação comercial entre a Guantera Empreendimentos e Participações e o Banco BMG referente a dez salas, que totalizam 4.759m2 de área privativa, no edifício Pátio Malzoni, São Paulo. Os recursos desta emissão serão utilizados pela Guantera para financiar parte da aquisição do imóvel locado. O locatário poderá rescindir unilateralmente este contrato com aviso prévio de seis meses, sujeito à indenização equivalente a três meses do aluguel mensal vigente. A operação também conta com os aluguéis do contrato típico de locação ‘tampão’ entre a Guantera e outra empresa de seu grupo econômico, que entrará em vigor na eventualidade de o imóvel ficar vago. Os títulos terão prazo de 115 meses, com amortizações mensais de juros e principal até seu vencimento final, em abril de 2023. O saldo devedor será corrigido monetariamente pelo IGP-M, acrescido de taxa de juros anual de 7,0%. A agência fundamentou a classificação no alto padrão deste espaço comercial, que tem gerado valores de locação superiores ao preço geral de mercado da região; a constituição e manutenção de reserva de caixa equivalente a dois meses do aluguel vigente; alienação fiduciária do imóvel em favor dos investidores dos CRI e na alavancagem moderada, cujo índice de dívida em relação ao valor do imóvel inicial é de 45% pelo valor de mercado do imóvel.

Oliveira Trust renuncia à posição de agente fiduciário de CRI


A Vision Securitizadora divulgou Fato Relevante para informar que, em 3 de setembro de 2013, a Oliveira Trust DTVM renunciou à prestação de serviços de agente fiduciário da sua 1ª emissão de CRI. O documento informa que será realizada Assembleia Geral de titulares dos CRI para deliberação das medidas a serem tomadas em virtude da renúncia da Oliveira Trust. A emissão é lastreada por créditos contra o FCVS oriundos de contratos de financiamento imobiliário inativos e originados pelo Banco do Estado do Rio de Janeiro de 1967 a 1989. A amortização do principal e juros acumulados está programada para ser feita em parcela única na data de vencimento final legal, em 1º de janeiro de 2027, com recursos provenientes da novação dos créditos contra o FCVS. Em março de 2013 a Fitch Ratings afirmou a classificação de risco ‘BBBsf(bra)’ da primeira série e a manteve sob Perspectiva Negativa, fundamentada no desafiador processo de novação dos créditos junto ao FCVS, que possui prazo de conclusão incerto. O relatório da agência informa que, em 28 de fevereiro de 2013, o saldo devedor da série classificada era de R$ 347,7 milhões.

CRI lastreados em créditos devidos pela BR Distribuidora são classificados


A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘AA-sf(bra)’ à 69ª série da primeira emissão de CRI da RB Capital Cia. de Securitização, em montante nominal de R$ 386,5 milhões. Ao mesmo tempo, a agência atribuiu a classificação ‘AA-sf(exp)(bra)’ à proposta de emissão da 93ª série da mesma emissão, em montante esperado de R$ 54,9 milhões. A classificação de risco de ambas as séries se baseiam na qualidade de crédito da Petrobras Distribuidora, subsidiária integral da Petrobras, e fonte pagadora dos créditos que lastreiam esta emissão; na atipicidade do contrato de locação; no risco de construção, mitigado pela reserva de caixa e pelo seguro de performance; na flexibilidade da estrutura para acomodar atrasos na entrega do imóvel; e no casamento de índices de correção monetária. O lastro de ambas as séries é composto por recebíveis relacionados à locação da sede da BR Distribuidora no Rio de Janeiro, que ainda está em obras e tem previsão de entrega em setembro de 2013. As obras apresentam um atraso de quatro meses em relação ao previsto anteriormente. A locatária só poderia rescindir o contrato sem pagamento de multa indenizatória se houver atraso, em função de força maior, superior a um ano. A agência informa que além dos recursos necessários para terminar a obra, cobrir qualquer custo excedente ou pagar juros dos CRI na ocorrência de atraso, os investidores da 69ª série contam com seguro de performance, além de reserva de caixa, a qual também vale para os investidores da 93ª série, que equivale a 12 meses de cobertura de juros para cada série. Com o início do fluxo locatício ocorrendo após a data esperada, em função de atraso na construção, os pagamentos de juros dos CRI da 69ª série estão sendo feitos com a reserva de caixa. A correção monetária é realizada pelo INCC. A mesma flexibilidade existe para a 93ª série. Com a entrega, tanto o aluguel quanto o CRI serão corrigidos em bases anuais pelo IPCA. Portanto, entregue a construção, os CRI serão espelho fiel do contrato de locação, informa a Fitch.

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