Negócios Cetip (FIDC) – 20-24/Jan/14


Na semana passada foram registrados 86 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 65,1 milhões. A cota sênior 1 do FIDC BICBanco Crédito Corporativo II apresentou o maior montante negociado (R$ 37,0 milhões) e o maior número de negócios (38). Administrado pela Concórdia Corretora, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações de crédito a pessoa jurídica, cedidas pelo BICBanco. Além das cotas do fundo acima, negócios com cotas de outros treze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Cotas sênior e mezanino do Empírica Goal One recebem classificação final

A S&P atribuiu hoje as classificações de risco finais ‘brAA (sf)’ e ‘brBBB (sf) à 4ª série de cotas sênior e à classe única de cotas mezanino, respectivamente, do FIDC Empírica Goal One. Não ocorreram alterações na estrutura do FIDC desde a atribuição de mesmo rating em base preliminar em agosto de 2013. O reforço de qualidade de crédito disponível é proporcionado pela subordinação de cotas, com mínimo de 24% para as cotas sênior e de 18,5% para as cotas mezanino. A 4ª série de cotas sênior possui rentabilidade alvo equivalente à taxa DI acrescida de um spread de 4,5% a.a. enquanto a classe única de cotas mezanino possui rentabilidade alvo equivalente à taxa DI acrescida de um spread de 5,5% a.a., sendo que ambas as classes de cotas têm vencimento previsto para abril de 2016. O Empírica Goal One é estruturado como um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são recebíveis comerciais performados, representados por duplicatas e cheques, e originados de operações realizadas nos segmentos comercial, industrial e de prestação de serviços.

Classificação das cotas sênior do AGN Fornecedores Petrobras é retirada

A S&P retirou hoje a classificação de risco ‘brA (sf)’ atribuída às cotas sênior do FIDC AGN Fornecedores Petrobras. A classificação foi retirada em razão do resgate integral da 1ª série de cotas sênior em 27 de dezembro de 2013. O FIDC AGN Fornecedores Petrobras é lastreado por direitos creditórios performados e a performar, oriundos de contratos de prestação de serviços, compra e venda e/ou fornecimento de bens à Petróleo Brasileiro S.A.. As cotas sênior buscavam uma rentabilidade equivalente a 100% da taxa DI, e tinham vencimento previsto para dezembro de 2015. Além das cotas sênior, o fundo emitiu cotas subordinadas e cotas mezanino. Em dezembro de 2013 a cota subordinada não tinha mais valor e o valor patrimonial das cotas mezanino equivalia a R$ 23.995,70, totalizando um patrimônio líquido para esta classe de R$ 12.957.300,00.

Negócios Cetip (FIDC) – 13-17/Jan/14

Na semana passada foram registrados 64 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 47,0 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Driver Two Banco Volkswagen apresentou o maior montante negociado (R$ 16,9 milhões). O fundo é administrado pela BEM DTVM e tem como objetivo adquirir recebíveis oriundos de operações de financiamento de veículos realizadas pelo Banco Volkswagen. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (21). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas do fundo acima, negócios com cotas de outros doze FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

CVM registra oferta publica de cotas sênior do Ourinvest Veiculos II

Foi registrada ontem (16/01) na CVM a oferta pública da 3ª série de cotas sênior do FIDC Ourinvest Veiculos II, antigo FIDC OMNI Veiculos III, em montante total de R$ 70,0 milhões. A distribuição será a cargo do Banco Ourinvest e será encerrada até 15 de julho de 2014. O Ourinvest FIDC II é um fundo que investirá em créditos relacionados ao financiamento de motocicletas, automóveis, caminhões, ônibus, carretas e utilitários pesados para transporte de carga e de passageiros, originados pela Omni Crédito, Financiamento e Investimento. Os devedores são consumidores das classes C e D, que financiam veículos com idade média superior a quinze anos. A 3ª série de cotas sênior teve a classificação “AA-“ atribuída em novembro pela agência Fitch. Esta série tem rentabilidade alvo equivalente à taxa DI acrescida de um spread de 2,85% ao ano.

FIDC que investe em CRI lastreado em debênture é classificado

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘A sf(bra)’ à classe única de cotas emitida pelo FIDC BRZ Créditos Imobiliários no montante nominal de R$ 26,4 milhões. Esta emissão é lastreada exclusivamente pela 66ª série da quarta emissão de CRI da Gaia Securitizadora, em montante nominal de R$ 26,0 milhões. Este CRI por sua vez, é lastreado por Cédulas de Crédito Imobiliário que representam uma debênture emitida pela PPR Par Participações, controlada pela PPR Brookfield Participações.  As cotas têm prazo de sessenta meses e as amortizações ocorrerão conforme o regime de caixa dos recebimentos dos CRI adquiridos. A 66ª série de CRIs tem prazo de 36 meses, com vencimento final em 18 de janeiro de 2017. Após um período inicial de carência de 15 meses, os CRI terão amortizações esperadas em quatro parcelas: em abril de 2015, maio de 2016, setembro de 2016 e janeiro de 2017. O FIDC BRZ é um fundo de condomínio fechado. É administrado pela Gradual CCTVM e gerido pela BRZ Investimentos. O Banco Paulista exercerá a função de custodiante dos ativos pertencentes ao fundo. 

Negócios Cetip (FIDC) – 06-10/Jan/14



Na semana passada foram registrados 76 negócios com cotas de FIDC na Cetip, que totalizaram R$ 35,8 milhões. A cota sênior 1 do FIDC Mercantis Monsanto II apresentou o maior montante negociado (R$ 6,7 milhões). O fundo é administrado pela Citibank DTVM e tem como objetivo adquirir recebíveis comerciais, oriundos de operações de venda a prazo, realizadas pela Monsanto do Brasil Ltda. e a Monsoy Ltda. (cedentes do fundo). A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (18). Administrado pela Lecca DTVM, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela Epanor Lecca. Além das cotas do fundo acima, negócios com cotas de outros dezesseis FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

Cotas Sênior e Mezanino do Lavoro II são classificadas

A S&P atribuiu as classificações de risco ‘brAAA (sf)’ e ‘brA (sf)’,  à 2ª série de cotas sênior e à 2ª série de cotas subordinadas mezanino, respectivamente, do FIDC Lavoro II. Os direitos creditórios da carteira do fundo são recebíveis comerciais, representados por recebíveis performados originados por diferentes cedentes nos segmentos comercial, industrial e de prestação de serviços. O reforço de qualidade de crédito disponível às cotas sênior e mezanino é proporcionado pela subordinação de cotas (mínimo de 25% para as cotas sênior e 15% para as cotas subordinadas mezanino). Ambas as séries de cotas têm prazo de 36 meses. A 2ª série de cotas sênior tem rentabilidade alvo equivalente ao IPCA adicionado de um spread de 8% ao ano, já a 2ª série de cotas mezanino tem uma rentabilidade alvo equivalente a 175% da Taxa DI.

S&P rebaixa e retira a classificação de risco das cotas do Eco Multi Commodities Financeiros Agropecuários

A S&P rebaixou as classificações de risco das cotas sênior e mezanino do FIDC Eco Multi Commodities Financeiros Agropecuários de ‘brCC(sf)’ para ‘D (sf)' para ambas as classes. Após o rebaixamento a agência também retirou as classificações. As cotas sênior e mezanino do FIDC possuíam a data de resgate estipulada para 31 de dezembro de 2013. Todavia, segundo a S&P, até a data estabelecida o montante integral do principal investido nas cotas sênior e a rentabilidade alvo não foram pagos. Com relação à cota mezanino, o principal investido, também não foi pago. O Eco Multi Commodities Financeiros Agropecuários é um fundo que existe desde 2007, quando tinha o nome de Union National Agro+ Financeiros Agropecuários, e cujas perdas subtraíram integralmente o valor de suas cotas subordinadas em maio de 2009, de suas cotas mezanino em novembro de 2011 e tinham reduzido o valor de suas cotas sênior a R$ 63.413,88 em novembro de 2013. Em 30 de dezembro a administradora do fundo efetuou o pagamento de amortização das cotas sênior no valor de R$ 72.260,59 por cota. Este FIDC é um condomínio fechado multisséries, cujos direitos creditórios são oriundos de operações de financiamento realizadas entre os produtores rurais ou suas cooperativas e instituições financeiras, empresas fornecedoras de máquinas, insumos e implementos agropecuários e empresas que atuam na comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários. As cotas sênior buscavam uma rentabilidade alvo equivalente a taxa DI acrescida de um spread de 1,7% ao ano. 

Planejamento da CVM para próximo decênio embute PL de FIDC em R$ 182 bilhões em 2023


A CVM publicou, em 26 de dezembro, o Planejamento Estratégico da autarquia, com o intuito de direcionar sua atuação pelos próximos 10 anos. O Plano Estratégico da CVM 2013-2023 foi elaborado a partir de conclusões de trabalho feito ao longo de 2013, que teve colaboração direta dos servidores da CVM, participantes do mercado, jurisdicionados e entidades reguladoras e autorreguladoras. A partir da visão projetada para 2023, qual seja, Ser reconhecida pela sociedade como uma instituição essencial, dotada de credibilidade e capaz de regular de maneira eficiente o funcionamento do mercado, proteger os investidores e contribuir positivamente para o desenvolvimento do país, a autarquia também estabeleceu quinze objetivos estratégicos. Entre estes o décimo terceiro declara a intenção da CVM em assumir um papel de liderança na área de educação financeira. Para a definição dos objetivos estratégicos para 2023 a autarquia considerou cenários de crescimento do mercado de capitais brasileiro. Assim, a CVM projeta, por exemplo, que o patrimônio líquido dos FDIC (sic) atingirá R$ 182,0 bilhões em 2023 em moeda constante de 2012, um crescimento real de 9,7% a.a.. Segundo a CVM, o estoque de CRI pode ultrapassar a cifra de R$ 160,0 bilhões, em 2023, no cenário otimista, chegando a R$ 149,0 bilhões no cenário conservador. Já quanto a indústria de FII, a CVM prevê que em 2023 a indústria terá tamanho entre R$ 180,0 bilhões e R$ 197,0 bilhões, dependendo do cenário conservador ou otimista, mas não informa sob qual indicador foi realizada a projeção. Voltando a 2013, mais precisamente ao fim de novembro, a indústria de FIDC havia somado PL de R$ 79,07 bilhões, o estoque de CRI, R$ 42,65 bilhões, e o PL de FII, R$ 51,96 bilhões.
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