Instituições Financeiras consolidam posição de liderança como cedentes de FIDC

O mercado de securitização vem consolidando tendências no que diz respeito ao nível de participação dos seus diferentes cedentes. Este tipo de análise é fundamental para compreensão do destino final dos recursos captados através das estruturas de securitização, ou seja, quem está se financiando por intermédio desta tecnologia. Esta avaliação e inúmeras outras relacionadas ao mercado de finanças estruturadas brasileiro podem ser realizadas de forma efetiva, a partir da leitura do Anuário de Finanças Estruturada - 2010, que a Uqbar lança semana que vem. Trata-se da mais completa cobertura do setor oferecida por uma publicação.

O principal veículo de securitização no mercado brasileiro até hoje, em termos de valor patrimonial consolidado, é o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Em 2009, as instituições financeiras (incluindo empresas de factoring) brasileiras foram os principais cedentes do mercado de FIDC, tendo superado todos os demais setores de atividade econômica juntos. Medido pelo montante total emitido pelos fundos, as instituições financeiras representaram 58,4% do mercado. O segundo setor mais importante foi o da Indústria de Transformação, com 12,4%. Fundos que especificaram mais de um setor representaram 19,4% do total emitido.

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FIDC Porto Forte Multissetorial diminui rentabilidade-alvo

Em assembleia realizada em 21 de janeiro de 2010, o FIDC Porto Forte Multissetorial decidiu reduzir a rentabilidade-alvo de suas cotas sênior, que era de 187% para 150% da Taxa DI.

Um dos cotistas do fundo sugeriu que o administrador mantivesse a remuneração da série, mas não aceitasse novas subscrições. A proposta, no entanto, não foi aceita, alegando-se que seria melhor ter apenas uma série única de cotas seniores.

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Oferta de mega FIDC termina com R$ 1,41 bi captados

Foi encerrada ontem a distribuição pública das cotas da primeira emissão do Crédito Corporativo Brasil - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Foram R$ 1.409.700.000,00 divididos entre 11.748 cotas sênior e 2.349 cotas subordinadas, a R$ 100.000,00 cada.

Esta operação foi detalhada na Curta de 17/09/09, Credit Suisse, Santander e Caixa preparam mega FIDC. Se equivale a um CDO, sigla em inglês para Collateralized Debt Obligation, por conta do lastro ser formado por empréstimos a grandes corporações na forma de debêntures, notas promissórias, cédulas de crédito bancário e outros instrumentos de dívida, e é a maior deste gênero já estruturada no histórico de FIDC.

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O suporte invisível dos cedentes de FIDC

Decifrar a dinâmica da relação entre um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e seu cedente é uma tarefa crucial na avaliação de risco da operação. Muitas vezes o aparente bom desempenho de uma carteira de direitos creditórios (DC) de um FIDC está associado a uma atuação de suporte um tanto “invisível” por parte de seu cedente. Como nada garante a eternidade de tal suporte, cabe aos investidores e analistas fazer uma leitura mais cuidadosa do comportamento ao longo do tempo de alguns índices do fundo, os quais podem indicar algumas pistas sobre o que está efetivamente acontecendo.

No âmago da questão estão as atividades de recompra de DC, com parcelas em atraso ou inadimplidos, por parte dos cedentes. Tal atuação permite que se dê baixa contábil nos níveis de Atrasos e de Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) dos fundos, mantendo os níveis destes índices sob controle durante a vida do fundo. Existem, claro, outras formas de se atingir uma melhora no desempenho de Atrasos ou de PDD de um FIDC, a saber: recuperação de créditos inadimplidos, elevação de crédito, ou venda de DC para um terceiro. O diagnóstico com total precisão, sem o subsídio das informações referentes ao fluxo dos DC, é uma impossibilidade. Restam então as deduções no âmbito das possibilidades.

Processo na CVM gera expectativas no mercado

Corre na CVM um processo administrativo que vem sendo acompanhado com interesse pelos participantes do mercado de finanças estruturadas. Trata-se do Processo Administrativo Sancionador CVM Nº 06/2007 e, mais especificamente, do Processo de Termo de Compromisso CVM Nº RJ 2009/6226.

Nos meses de dezembro de 2004 e janeiro de 2005, e depois estendendo-se até maio daquele ano, sucederam-se várias operações envolvendo constituição e registro de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), cessão de crédito, distribuição e colocação de cotas, e integralização e resgate de cotas com direitos creditórios, todas elas vinculadas a dois FIDC, o ASM FIDC - Carteira Imobiliária (CI) e o ASM FIDC FCVS, que vieram a disparar o alarme da CVM. A autarquia questionou valores e processos, e instaurou inquérito.

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Negócios com cotas de FIDC aumentam significativamente em fevereiro

Apesar de fevereiro ser o mês mais curto do ano, o número e o montante consolidado de negócios no mercado secundário de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) subiu bastante em relação a janeiro passado.

O montante em negociações registradas na CETIP foi de R$ 98,0 milhões, enquanto a BM&FBOVESPA registrou apenas R$ 1,5 milhão. Em termos de número de negócios, foram 49 na CETIP, contra apenas 3 na BM&FBOVESPA.

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Classificação/Janeiro - FIDC por Índices de Desempenho

Dando prosseguimento à série mensal que analisa o setor de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), a Uqbar publica a classificação dos FIDC de maior PDD Normalizado (PDDn) e de maior e menor Variação de PDD Normalizada (?PDDn) no mês de janeiro de 2010.

As classificações não consideram fundos não padronizados e também excluem fundos com nível de Patrimônio Líquido ou de Direitos Creditórios inferior a R$ 10,0 milhões, evitando-se assim efeitos distorcidos que podem ocorrer no período final de amortização de alguns fundos e comparações com fundos já em fase final de liquidação.

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PDD continua ascendente em relação a Atrasos e PL

O montante consolidado de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) do setor de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) continua a crescer, não só em termos absolutos, mas também em termos relativos frente aos números consolidados de créditos vencidos e não pagos (Atrasos) e Patrimônio Líquido (PL).

No final de janeiro de 2010 o montante consolidado de PDD atingiu R$ 1,77 bilhão, contra R$ 2,25 bilhões de Atrasos e R$ 34,07 bilhões de PL, excluindo o FIDC NP Sistema Petrobras. Estes mesmos indicadores estavam em R$ 1,65 bilhão, R$ 2,18 bilhões e R$ 33,78 bilhões no final de dezembro de 2009, subentendendo-se taxas mensais de crescimento de 7,27%, 3,21% e 0,86% respectivamente.

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Recebíveis do Agronegócio melhoram desempenho com novos fundos

A classe de Recebíveis do Agronegócio melhorou sua posição relativa na classificação de janeiro de desempenho dos grupos consolidados de FIDC por ativo-lastro, tendo agora duas outras classes com PDD Normalizado (PDDn)mais alto, Titulos Mobiliários e Crédito Pessoa Jurídica. Tal melhora se explica pela adição de um novo fundo nesta classe, o FIDC Mercantis Monsanto, que contabiliza um patrimônio líquido de quase R$ 58,0 milhões e nenhuma provisão alocada para devedores duvidosos. O FIDC Mercantis Monsanto teve sua oferta de cotas registrada na CVM em janeiro.

A classe de Recebíveis do Agronegócio, com um nível de PDDn de 46,39 no final de janeiro, contra 51,67 no final de dezembro de 2009, já havia passado por uma outra melhora por conta da inclusão nesta classe do Minerva FIDC Crédito Mercantil, cuja primeira emissão de cotas aconteceu em novembro passado. O nível negligente de provisões destes dois fundos contribui para diluir o efeito do alto nível de PDD associado ao Union Agro+ FIDC, um dos dois outros fundos restantes pertencentes a esta classe.

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Novo FII dedicado à renda fixa aproxima-se do FIDC

Um Fundo de Investimento Imobiliário (FII) com características diferenciadas teve sua primeira oferta primária finalizada no mês passado e, desde então, tem apresentado um volume forte de negociações de suas cotas no mercado secundário registrado na CETIP.

Trata-se do FII Votorantim Securities, fundo registrado no final de 2009 e que obteve registro junto a CVM para uma oferta de até R$ 1,30 bilhão em dezembro último. O período de oferta foi terminado em janeiro com a colocação de cotas, no valor total de R$ 100,0 milhões, adquiridas por um único investidor, um fundo de investimento.

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