FII de Renda Fixa, um ano após a Lei 12.024

Em agosto de 2009, com a aprovação da Lei 12.024, o arcabouço jurídico-regulamentar do mercado de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) pareceu ter recebido o retoque final para viabilizar um novo patamar de negócios no setor. Ao isentar os FII, sob certas condições, da tributação sobre os rendimentos provenientes de investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI)e Letras Hipotecárias (LH), a nova lei estabeleceu a condição que faltava para a criação de uma nova classe de FII, aqueles dedicados a investimentos em renda fixa. Estava aberto o canal para o pequeno investidor pessoa física investir nestes títulos através da aquisição de cotas de FII. Por outro lado, estavam estabelecidas as condições ideais para gestores destes novos tipos de FII de captarem recursos de forma pulverizada.

Logo vieram as previsões de crescimento tanto de emissões de cotas de FII de renda fixa como dos próprios CRI. Em setembro de 2009, a Uqbar fez um levantamento junto a escritórios especializados de advocacia, que indicava o lançamento de quatro FII de renda-fixa até o fim daquele ano, com um tamanho médio de patrimônio líquido de R$ 70,00 milhões. Reforçando as avaliações positivas para estes fundos, havia a perspectiva de um boom de crédito imobiliário, como de fato está ocorrendo, validada pela política econômica governamental e pelo desempenho das variáveis macroeconômicas determinantes para o setor imobiliário, como a taxa de juros e o nível de investimento e crescimento.

Quantidade de registros de FII na CVM bate recorde em 2010

O aquecimento imobiliário já repercute diretamente na indústria de fundos de investimentos imobiliários (FII). Somente neste ano, 20 novos fundos já foram registrados junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em 2009, ano que registrou número recorde de registros destes veículos, o número foi igual a 15.

Mesmo desempenho pode ser observado com relação a quantidade e montante de ofertas registradas na CVM em 2010. Até a data de publicação deste artigo, 28 novas ofertas, totalizando R$ 4,4 bilhões, foram registradas junto ao órgão regulador. No ano passado, foram 22 registros concedidos, que somaram R$ 2,6 bilhões, de tal forma que o crescimento neste ano até agora já foi de 27,3% e 66,8% respectivamente.

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Rentabilidade efetiva anual do setor de FII sobe para 14,4% no final de outubro

Os vinte Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas cotas foram negociadas no mercado secundário da BM&FBOVESPA nos últimos doze meses, até outubro de 2010, apresentaram uma rentabilidade efetiva média linear de 14,4% no período. Esta rentabilidade, medida em termos anuais, vinha caindo ao longo do ano, mas o mês de outubro pode marcar um ponto de inflexão, a partir do qual esta tendência seria invertida. No final de julho ela tinha atingido 18,7%, cedendo para 17,1% no fim de agosto e 13,7% no término de setembro.

Utilizando a nova ferramenta do Orbis de elaboração de consultas, o usuário pode construir o ranking de rentabilidade efetiva nos últimos doze meses no setor de FII negociáveis no mercado secundário (ver instruções abaixo). O cálculo da rentabilidade efetiva das cotas destes fundos leva em conta tanto os rendimentos distribuídos como a variação de preço da cota. Assim, o ranking é um retrato completo e comparativo da rentabilidade dos FII.

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FII Pátio Higienópolis mantém liderança em rentabilidade efetiva em 2010

FII Pátio Higienópolis mantémliderança em rentabilidade efetiva em 2010

O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Shopping Pátio Higienópolis manteve a liderança, até o final de outubro, na classificação por rentabilidade efetiva acumulada em 2010 entre os FII cujas cotas são negociadas no mercado secundário na BM&FBOVESPA. Nos primeiros dez meses do ano o fundo já rendeu 32,8%, sendo que no último mês a rentabilidade efetiva foi de 1,1%. Em 2009, o FII Pátio Higienópolis ficou em sétimo lugar com uma rentabilidade efetiva acumulada naquele ano de 47,7%.

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Retorno anual estimado dos rendimentos de FII tem leve alta em outubro

O retorno anual estimado com base na média linear dos rendimentos das cotas dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados no mercado secundário da BM&FBOVESPA subiu para 8,5% no mês de outubro, contra 8,4% em setembro.

O cálculo do retorno estimado dos rendimentos de um fundo leva em conta as distribuições mensais dos últimos doze meses e o preço médio da cota do fundo no mês presente, sendo que este último é calculado de forma ponderada por volume negociado. Para um valor constante de rendimentos, o retorno estimado varia de forma inversa ao preço da cota.

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Valorização anual de cotas de FII sobe para 4,9%

O desempenho das cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) no mercado secundário da BM&FBOVESPA, medido em termos de variação de preço em períodos anuais, apresentou leve melhora no mês de outubro. Este tipo de rentabilidade vinha caindo ao longo de 2010 até o final de setembro, refletindo um ano que até o final do terceiro trimestre vinha produzindo meses menos rentáveis que os mesmos em 2009.

A valorização média linear de todas as cotas de FII negociadas no secundário, nos últimos doze meses até outubro, ficou em 4,9%. Esta rentabilidade anual estava em 29,0% no final de dezembro de 2009, tendo declinado para 3,7% no final de setembro deste ano.

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BB Progressivo puxa avanço de secundário de cotas de FII em outubro

O mês de outubro viu o mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) na BM&FBOVESPA se firmar em níveis de liquidez e se elevar um pouco mais em níveis de preço de cota.

A média linear da variação de preço de cota entre todos os FII negociados no mercado secundário na BM&FBOVESPA no último mês foi de 0,4% positivos. No acumulado do ano até o fim de outubro a média alcançou 7,5%.

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Liquidez no secundário de FII se consolida em patamares mais altos

O nível de liquidez no mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados na BM&FBOVESPA se manteve em patamar historicamente elevado em setembro de 2010. Em termos de montante negociado foram R$ 23,8 milhões em cotas que trocaram de mãos de investidores, quinta maior marca registrada, enquanto em termos de número de negócios, foram 2137, terceiro maior número da história. Além do mercado na BM&FBOVESPA, R$ 65,8 milhões (30 negócios) em cotas do FII Votorantim Securities foram transacionados e registrados na Cetip.

A partir de março de 2010 os níveis de montante negociado e de número de negócios de cotas de FII no secundário da BM&FBOVESPA saltaram para patamares mais altos. Nos últimos meses tais níveis estão se consolidando acima de R$ 20,0 milhões e 2.000 respectivamente.

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Valor consolidado de capitalização de mercado de FII cresce 45,2%

O valor consolidado de capitalização de mercado do setor de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) atingiu R$ 5,27 bilhões no final de setembro de 2010. O cálculo considera todos os FII com cotas negociáveis na BM&FBOVESPA e aqueles cujas negociações são registradas na Cetip. Comparado com a capitalização de mercado em setembro de 2009, de R$ 3,63 bilhões, o valor atual representa um crescimento anual de 45,2%. Este aumento se deve, em primeira ordem, às emissões de novos fundos e, de forma complementar, à valorização de preço das cotas.

O total de R$ 5,27 bilhões em setembro é composto pela capitalização de mercado de 34 FII, onze a mais que em setembro de 2009. Do número total de setembro de 2010, com exceção de dois fundos, de valor de mercado conjunto de R$ 218,7 milhões e cujas últimas negociações de cotas ocorreram em agosto de 2010, todos os FII registraram negociações no último mês. Os FII cujas cotas não foram negociadas nos últimos seis meses foram excluídos do cálculo.

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Retorno anual estimado dos rendimentos de FII tem leve alta em setembro

Retorno anual estimado dos rendimentos de FII tem leve alta em setembro

O retorno anual estimado com base na média linear dos rendimentos das cotas dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados no mercado secundário da BM&FBOVESPA subiu para 8,4% no mês de setembro, contra 8,2% em agosto.

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