CRA da Gaia Agro recebe classificação preliminar

A S&P atribuiu a classificação preliminar ‘brAA- (sf)’ à 1ª série da 15ª emissão de CRA da Gaia Agro, cujo montante será de até R$ 114,8 milhões. Os recebíveis serão originados e cedidos pela CCAB Agro. A carteira será composta por duplicatas ou por pedidos de compras vinculados a contratos de fornecimento de insumos. Estes títulos contam com subordinação de 15% proporcionada pela 2ª série da 15ª emissão de CRA da securitizadora. Segundo a S&P, a classificação preliminarmente atribuída reflete: (i) as premissas de perda e diluição que a agência estabeleceu para a carteira; (ii) os mecanismos de proteção de crédito disponíveis, como a subordinação; (iii) a ausência de proteção de crédito suficiente para suportar um cenário de classificação acima do soberano do Brasil; (iv) a classificação do Banco Bradesco, provedor da conta bancária dos CRA; (v) a avaliação da S&P sobre os riscos operacionais associados ao CRA, os quais, na opinião da mesma, atualmente não limitam a classificação atribuída; e (vi) o entendimento da agência de que o contrato de recompra e fiança estabelecidos pela Syngenta atendem os critérios legais para a avaliação de garantias de crédito.

SLW volta a liderar rankings de agente fiduciário de CRA em 2015

Os dois rankings de agente fiduciário atuantes no mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) em 2015 foram compostos pelas mesmas três instituições, as quais ocuparam as mesmas posições relativas em ambas as classificações, pelo critério de número de operações e em termos do montante emitido. A liderança de ambos os rankings foi ocupada pela SLW Corretora, que participou no ano como agente fiduciário de nove operações de CRA, que somaram R$ 2,12 bilhões. Em 2014 este participante havia atuado em doze operações, que haviam somado R$ 784,2 milhões. Estes números haviam garantido à SLW Corretora naquele ano o primeiro lugar do ranking por número de operações e o segundo por montante emitido.

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CRA pulverizado da EcoSec recebe classificação A

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘Asf(bra)’ à 75ª série da 1ª emissão de CRA da EcoSec, emitida em montante de R$ 316,7 milhões. A operação é uma securitização de uma carteira estática de recebíveis referentes a vendas a prazo de defensivos e fertilizantes da Syngenta para seus clientes, como fabricantes, indústrias, distribuidores e fazendeiros, o que perfaz 157 devedores. O CRA tem prazo de vencimento de dez meses e a rentabilidade-alvo é equivalente a 16,26% ao ano. Não há descasamento entre as taxas de juros dos ativos e dos passivos desta operação. Além disso, a operação conta com sobrecolaterização de 15%, e subordinação de 18%, proveniente da emissão da 76ª série da 1ª emissão, o CRA subordinado, em montante de R$ 55,9 milhões. Segundo a agência, a nota se fundamentou, entre outros, na boa performance histórica do colateral cedido, na elevada concentração setorial -soja e milho - e geográfica -devedores localizados preponderantemente no Paraná e no Rio Grande do Sul – que se traduz em expectativa de menor inadimplência em comparação a devedores localizados em outras regiões do país. Finalmente, a agência aponta que os pagamentos feitos pelos devedores deverão ser realizados por meio de depósitos bancários na conta da Syngenta, responsável por transferir o montante para a conta do CRA, não havendo reserva de caixa para mitigar a fungibilidade e reembolsar a estrutura no caso de perdas, embora este fato esteja em linha com a nota atribuída.

CRA lastreado em créditos originados pela Bayer recebe classificação AAA

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAAA (sf)’ à 1ª série da 7ª emissão de CRA da Octante no valor de R$ 102,0 milhões. Está série classificada é um CRA sênior que faz parte de uma operação que contará também com emissões de CRA mezaninos e subordinados, que não foram classificados pela agência. Estes CRA são lastreados por uma carteira de direitos creditórios representados por CDCA e CPR-Financeiras, ambos originados por operações de venda de produtos a prazo realizadas a distribuidores e produtores rurais pela Bayer S.A. A agência elenca os seguintes mecanismos como reforços de qualidade de crédito relevantes: Subordinação de certificados, com um mínimo de 15%, sendo 5% de CRAs subordinados e 10% de CRAs mezanino; Apólice de seguro fornecida pela AIG que deverá cobrir perdas relacionadas a recebíveis inadimplidos, no limite máximo equivalente ao total de principal e juros devidos aos CRAs seniores; Opção de venda contra a Bayer S.A. se houver falha na execução das tarefas de responsabilidade do agente administrativo (Bayer S.A.). Os juros remuneratórios auferidos aos CRA sênior serão equivalentes à Taxa DI acrescida de um spread a ser definido em processo de bookbuilding. Todas as séries possuem prazo de vencimento para junho de 2018.

Com recorde de participantes, EcoSec domina ranking de emissões de CRA

Ao longo do ano de 2015, o volume emitido em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) alcançou a marca de R$ 5,12 bilhões em 18 operações realizadas. Houve, assim, um crescimento de 113% em relação ao volume relativo ao ano de 2014 e um recuo de 18,2% em termos do número de operações. Em 2014 haviam sido emitidos R$ 2,40 bilhões em CRA, distribuídos em 22 operações. Em paralelo a ampliação destes indicadores do mercado primário, pode ser observado também um crescimento no número securitizadoras atuantes neste segmento. Em 2015, RB Capital e Brazilian Securities ingressaram no mercado de securitização de direitos creditórios do agronegócio, contribuindo para que o número total de securitizadoras atuantes neste ano atingisse o recorde de cinco. Por sua vez, a liderança dos rankings Uqbar de securitizadoras do agronegócio em 2015, tanto em termos de montante emitido como de número de operações, ficou por conta da EcoSec.

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Mercado de CRA se expande com novas emissões da Brazilian Securities

O advento do mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), além de fomentar o aparecimento de securitizadoras do agronegócio, franqueou o acesso a mais um segmento do mercado de securitização por aquelas securitizadoras anteriormente dedicadas somente às operações do ramo imobiliário. Isto se exemplifica pelo crescente número de securitizadoras que, após alteração do respectivo estatuto social, incluíram em suas atividades a securitização de direitos creditórios do agronegócio. A mais recente securitizadora imobiliária a cruzar o campo foi a Brazilian Securities, que em outubro emitiu R$ 700,0 milhões em CRA.

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Investidores discutem renegociação de lastros de CRA

Seguem abaixo os resumos referentes às assembleias de CRA divulgadas entre outubro e novembro de 2015.

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Ofertas de CRA encostam em R$ 4 bi em 2015 – tipo de lastro se expande

O cômputo das ofertas públicas de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) antes mesmo do fim de 2015 já indica expressivo crescimento frente ao ano inteiro anterior. Até outubro de 2015 a soma das nove ofertas de CRA registradas sob o regime da Instrução CVM nº 400 (ICVM 400) e da Instrução CVM nº 414 (ICVM 414) perfizeram montante de R$ 3,54 bilhões, o que significa que esta cifra mais que duplicou quando comparada com o montante de ofertas públicas registradas na autarquia ao longo dos doze meses de 2014. O aspecto significativo do patamar alcançado em ofertas públicas registradas de CRA fica mais evidente quando o mesmo é comparado com o desempenho de título análogo e de mercado mais antigo, o dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). Apenas cinco ofertas públicas deste título imobiliário foram registradas na CVM, somando a tímida quantia de R$ 264,5 milhões.

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1ª série da 7ª emissão de CRA da Gaia Agro recebe classificação

A S&P atribuiu classificação preliminar ‘brA (sf)’ à 1ª série da 7ª emissão de CRA da Gaia Agro, no montante de até R$ 81,0 milhões. O CRA terá como lastro CDCA  emitido pela Jalles Machado, que  contará com a cessão fiduciária de recebíveis decorrentes de contrato de fornecimento de etanol, o penhor dos estoques de etanol, o penhor agrícola de safras futuras de cana de açúcar e com qualquer montante depositado na conta vinculada. Contudo, a cessão fiduciária e os penhores não implicaram em alteração na classificação atribuída aos CRA, a qual é diretamente ligada à classificação corporativa da Jalles Machado. A classificação atribuída também refletiu os fatores de risco de crédito, risco operacional, risco de contraparte (do Banco Bradesco como provedor da conta bancária e da Jalles Machado como devedora do CDCA), risco legal e estabilidade da classificação.

CRA devido pela Alcoeste recebe registro

No último dia 29 de outubro foi registrada na CVM a 74ª série da 1ª emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Eco Securitizadora (EcoSec). A oferta totaliza um montante de R$ 35,0 milhões e será coordenada pela XP Investimentos CCTVM. A emissão terá como lastro uma CPRF devida pela Alcoeste Destilaria Fernandópolis S.A. à Agropecuária Araraki, sendo que esta última realizou a cessão da cédula para a securitizadora. A operação conta com aval da cedente, que assim estará obrigada a adimplir quaisquer parcelas inadimplidas pela devedora da CPRF. Os juros remuneratórios dos CRA serão correspondentes a 100,0% da Taxa DI acrescida de spread de 2,5%. Os títulos apresentarão pagamentos mensais de remuneração a serem realizados a partir de novembro de 2015, com a amortização de principal ocorrendo em seis parcelas pagas entre agosto de 2018 e a data de vencimento da operação, esta prevista para janeiro de 2019. Constituída no ano de 1980, a Alcoeste tem por objeto o cultivo, exploração, produção, comércio, fomento agrícola, certificação e a industrialização de produtos agropecuários, especialmente a cultura e a industrialização de cana-de-açúcar e seus subprodutos para a produção de álcool e açúcar. Tanto a cedente quanto a devedora da operação fazem parte do conglomerado empresarial denominado “Grupo Araraki”.

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