CRA atrelado a DI segue atraindo Investidor Pessoa Física

Dentro da evolução observada no mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) nos últimos anos, um dos fatores que tem chamado a atenção diz respeito à forte participação do investidor pessoa física como adquirente destes títulos. Um aspecto ao mesmo tempo motivador e decorrente desta forte demanda está ligado ao formato da remuneração que tem sido praticada nas operações realizadas. Desde 2013, ano em que se intensificou o ritmo de emissões deste mercado, mais de 80% do total emitido em CRA teve remuneração atrelada à Taxa DI. Neste mesmo período, praticamente 100% das compras de CRA realizadas por investidor pessoa física foram de títulos remunerados a esta mesma taxa. A remuneração pós-fixada à Taxa DI diminui a incerteza, e o risco, associado às mudanças na curva de juros.

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1ª Série da 1ª emissão de CRA da Ápice recebe classificação pela Fitch

No dia 28/07/2016 a Fitch Ratings atribuiu a classificação de risco A-sf(bra) à 1ª série da 1ª emissão de CRA da Ápice, no valor de R$ 70,0 milhões e com perspectiva estável. A classificação reflete a expectativa de pagamento pontual e integral do principal investido, acrescido de juros remuneratórios. O risco de crédito recai sobre a Brookfield Incorporações (Bisa), avaliada com a mesma classificação e perspectiva dos CRA. A empresa é avalista dos pagamentos, feitos por liquidação monetária, da CPR-F que lastreia os CRA e que foi emitida pela Bartira Agropecuária (Bartira), pertencente do mesmo grupo econômico da Bisa. Não existe descasamento das taxas de juros na operação pois o ativo e o passivo são indexados da mesma forma e possuem a mesma rentabilidade. A CPR-F conta com garantia de alienação fiduciária de bens imóveis oriundos das terras da devedora e que apresentam, em caso de venda forçada, um valor superior a 190% da emissão dos CRA. A taxa de juros envolvida na operação é equivalente à taxa DI, acrescida de um spread fixo de 0,7% ao ano. A estrutura da operação ainda conta com a Pentágono como agente fiduciário e com a corretora Itaú como escriturador.

Operações em julho adicionam mais de meio bilhão em CRA emitidos

Dando continuidade a um primeiro semestre exuberante em emissões de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), duas novas operações de securitização de direitos creditórios do agronegócio em julho elevam agora a cifra acumulada no ano de 2016 para R$ 5,65 bilhões. As emissões deste título no mês corrente, que foram realizadas pela Octante Securitizadora (Octante), somam mais de R$ 500,0 milhões. As operações exibem diferentes tipos de lastro, uma em crédito corporativo e a outra em crédito pulverizado.

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CRA devido pela São Martinho recebe registro de oferta

No último dia 21 de julho foi registrada na CVM a oferta pública da 1ª série da 6ª emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Octante Securitizadora. A oferta totaliza um montante de R$ 300,0 milhões e será coordenada pelo Banco Itaú BBA. A emissão será lastreada por uma nota de crédito à exportação (NCE) emitida em favor do Itaú Unibanco S.A. pela São Martinho S.A. (devedora). Estes CRA têm prazo de vencimento previsto para julho de 2019 e remuneração alvo ainda a ser definida em processo de bookbuilding, sendo que a taxa máxima de juros deverá corresponder a 104,5% da DI over. A classificação de risco “brAA+” foi atribuída pela S&P.

Mercado de CRA dominado por operações de perfil corporativo

A recente ascensão observada no mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) tem chamado atenção. Para os que acompanham em mais detalhe, observa-se, ainda, que tal crescimento tem se fundamentado predominantemente em operações com lastro em crédito corporativo. Nos últimos cinco anos, período no início do qual as emissões de CRA passaram a alcançar patamar não desprezível, a participação de operações com este tipo de lastro nunca havia atingido nível tão alto como agora na leitura do desempenho do mercado no primeiro semestre de 2016. Por consequência, a parcela das operações realizadas de lastro em crédito pulverizado vem sendo reduzida concomitantemente. A explicação básica para este comportamento recente da composição do mercado de CRA reside no custo competitivo de captação de recursos que estas operações têm viabilizado para empresas, muito em função da isenção tributária sobre rendimentos usufruída por investidores pessoas físicas, principais adquirentes deste título nas ofertas primárias realizadas.

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De perfil corporativo, emissões de CRA já superam R$ 5 bi em 2016

O mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) é atualmente um dos segmentos de maior dinamismo do universo de finanças estruturadas. Desde 2009, data da primeira operação de CRA, a securitização do agronegócio tem praticamente dobrado de tamanho ano após ano quando medida em termos do montante emitido. Mais recentemente, operação emitida em montante recorde de R$ 1,35 bilhão deu novo impulso à indústria fazendo com que as emissões consolidadas nos seis primeiros meses de 2016 já excedesse o registrado para todo o ano de 2015, consignando, também, uma importante mudança no perfil de operações de CRA.

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As oportunidades estruturais e conjunturais do mercado de CRA

O mercado de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) ganhou espaço e relevância crescente nos últimos dois anos no universo do mercado de capitais. Atingindo taxas de crescimento muito superiores a outros segmentos, as emissões de CRA se tornaram alternativa prioritária para captadores corporativos e oportunidade de investimento disputada entre investidores pessoas físicas. Além disto, exibindo importante autonomia, o segmento de CRA foi capaz de gerar o seu próprio desenvolvimento de mercado, viabilizando operações de lastro pulverizado cujas estruturas permitiram o alongamento do seu prazo, historicamente curto, e a participação nestas de empresas de seguro de crédito. Este artigo apresenta a evolução desse mercado nos últimos anos a partir da análise das mudanças do perfil de risco e das formas de distribuição destes títulos.

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CRA devido pela São Martinho recebe classificação AA+

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAA+ (sf)’ à 1ª série da 6ª emissão de CRA a ser realizada pela Octante Securitizadora. A emissão será lastreada por uma nota de crédito à exportação (NCE) emitida pelo Itaú Unibanco S.A. e devida pela São Martinho S.A. Segundo a agência, a classificação “reflete nossa avaliação sobre a qualidade de crédito da São Martinho, como a única devedora do ativo que lastreia a operação”. Os juros remuneratórios dos CRA serão definidos em processo de bookbuilding, sendo que a taxa máxima de juros deverá corresponder a 104,5% da Taxa DI over. A série tem vencimento legal previsto para julho de 2019 e montante inicial de R$ 300,0 milhões, segundo o prospecto. A devedora pertence ao Grupo São Martinho que está entre os maiores grupos sucroenergéticos do Brasil.

Novo CRA incentivado pela Nufarm recebe classificação

A Moody's atribuiu a classificação de risco (P) Aaa.br (sf) para a 1ª série da 11ª emissão de CRA a ser emitida pela Octante Securitizadora, no montante de até R$ 170,0 milhões. Os CRA serão lastreados por cédulas de produto rural financeira (CPR Financeira) e certificados de direitos creditórios do agronegócio (CDCA) emitidos por produtores rurais e distribuidores, respectivamente. A operação se trata de um programa de securitização incentivado pela Nufarm Indústria Química e Farmacêutica. Os recebíveis que lastrearão a operação serão beneficiados por uma apólice de seguro de crédito emitida pela AIG Insurance Company of Canada. A emissão tem prazo de vencimento em 48 meses. Esta série trata-se de um título sênior e conta com suporte de crédito de 15% a ser fornecido por meio de CRA Mezanino (10%) e CRA Subordinado (5%).

Primeira operação de CRA da Ápice recebe classificação A-

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘A-(exp)sf(bra)’ à proposta da 1ª série da 1ª emissão de CRA da Ápice Securitizadora, em montante de até R$ 70,0 milhões. A proposta de emissão será lastreada por uma CPR-F emitida pela Bartira Agropecuária S.A (Bartira), em favor da Morumbi Agropecuária S.A. (Morumbi), por meio da aquisição de soja. A Morumbi é subsidiária integral da Bartira. A CPR-F conta com o aval da Brookfield Incorporações e da Bartira Agro-Industrial, que fazem parte do mesmo grupo econômico da emissora da CPR-F. A operação de CRA terá seu vencimento previsto para agosto de 2020 e remuneração atrelada ao CDI acrescido de spread fixo de 0,8% ao ano. A taxa efetiva para a série será definida em processo de bookbuilding. A estrutura da operação contempla a Pentágono DTVM como agente fiduciária e a Itaú CV como agente escrituradora. O Itaú será o agente de pagamento e o banco liquidante. A Brookfield Incorporações, além de avalista da CPR-F, será responsável pelas despesas relativas aos CRAs e por quaisquer valores devidos oriundos do descasamento das taxas de juros.

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