A reboque das emissões de CRI depósitos de CCI crescem 26%

O mercado de Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) encerrou 2014 registrando depósitos na Cetip em montante anual de R$ 21,62 bilhões. Isso representa crescimento de 26,6% frente à cifra registrada em 2013, que havia sido de R$ 17,08 bilhões. Contudo, o bom desempenho averiguado em 2014 ainda se mantem ligeiramente abaixo da maior marca anual histórica. Em 2011 o montante depositado havia atingido R$ 22,16 bilhões, ainda 2,5% acima do patamar de 2014. O vigoroso crescimento se explica, em parte, pela intima relação do mercado de CCI com o de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), cujo indicador similar, o montante emitido anual, atingiu o recorde de R$ 16,89 bilhões em 2014.

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Instituições ligadas à distribuição são principais investidores de CRI

As instituições intermediárias participantes do consórcio de distribuição assumiram a maior fatia do investimento total em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos em 2014. Esta classe de investidor foi responsável pela aquisição de títulos que somaram 26,7% do montante emitido, baseado em amostra do mercado primário compilada pela Uqbar. A predominância deste tipo de investidor é o epíteto de um universo onde investidores terceiros de mercado ainda não predominam como detentores de títulos emitidos. A composição atual do mercado investidor, com predominância das instituições intermediárias, acontece em um outro ano quando parcela considerável das emissões de CRI se referiram a operações em que o cedente dos recebíveis imobiliários que compõem o seu lastro atuaram também como investidores dos títulos emitidos.

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CRI garantidos por Odebrecht e Andrade Gutierrez recebem classificação

A Fitch atribuiu as classificações de risco ‘AA-(exp)sf’ e ‘A+(exp)sf(bra)’ às propostas de emissão da 5ª e da 6ª série da terceira emissão, respectivamente, de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da Gaia Securitizadora, ambas em montante nominal de R$ 40,0 milhões. Cada operação é lastreada por uma Cédula de Crédito Imobiliário que representa debêntures emitidas pela Parque da Lagoa Desenvolvimento Imobiliário. A emissora foi criada no contexto de uma Parceria Público-Privada, que durará 15 anos, entre a prefeitura do Rio de Janeiro e o consórcio vencedor (Rio Mais) do qual fazem parte os grupos Andrade Gutierrez, Odebrecht e Carvalho Hosken. Tal entidade foi constituída para realizar o desenvolvimento imobiliário da área destinada ao Parque Olímpico que será utilizado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Ambos os títulos terão vencimento final em fevereiro de 2023. Segundo a agência, as debêntures que lastreiam a operação possuem termos e condições iguais aos dos CRI. As debêntures que lastreiam os CRI da 5ª série contam com garantia, em forma de fiança, da Andrade Gutierrez, já as debêntures referentes à 6ª série contam com garantia, em forma de fiança, da Odebrecht Realizações Imobiliárias e Participações.

LCI consolida protagonismo e estoque cresce 56% em um ano

Impulsionada pela isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, e pela remuneração atrelada à taxa DI, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) têm vivenciado uma vigorosa expansão nos últimos anos como instrumento de investimento de curto prazo. Sendo, por definição, um título que requer um lastro em créditos imobiliários, a LCI, como instrumento de captação bancária de recursos direcionados para o mercado imobiliário, tem protagonizado um crescimento em montante emitido que contrasta com o desempenho recente da caderneta de poupança.

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TR é o principal indexador dos CRI emitidos em 2014

Com o montante total de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos em 2014 tendo atingido a marca de R$ 16,89 bilhões, cabe entender, por alguns critérios, como por exemplo pelo tipo de indexador utilizado para efeito de remuneração dos títulos, a composição deste mercado primário. A análise desta composição revela, de modo preliminar, a predominância do uso de determinado indexador. Confirmando um comportamento já verificado em 2013, no último ano uma fatia equivalente a 67,8% do montante consolidado das emissões de CRI teve a Taxa Referencial (TR) como indexador de remuneração.

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Quatro séries de CRI devidos pela Petrobras sofrem rebaixamento

A Moody's rebaixou a classificação de risco das seguintes séries de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI): 3ª série da 1ª Emissão da RB Capital Securitizadora, 4ª série da 1ª Emissão de CRI da RB Capital Securitizadora, 42ª série da 1ª Emissão da RB Capital Securitizadora e 31ª série da 1ª Emissão da RB Capital Companhia de Securitização. Todos os títulos tiveram suas notas rebaixadas de Aaa.br para Aa1.br e  colocadas em revisão para rebaixamento adicional. A ação segue a ação feita pela agência que rebaixou a nota da Petrobras, devedora dos contratos que lastreiam os CRI, em 29 de janeiro de 2015. As 3ª e 4ª séries da 1ª emissão, emitidas em montantes de R$ 100,2 milhões e R$ 99,6 milhões, respectivamente, possuem remunerações equivalentes a 94,0% e 94,5% da taxa DI. Ambas as séries possuem prazo de 11 anos e foram emitidas em março de 2007. A 42ª série da 1ª emissão, emitida em montante de R$ 250,0 milhões, possui remuneração equivalente a TR + 9,6% a.a. Esta série foi emitida em dezembro de 2009 e possui prazo de 8 anos. Por fim, a 31ª série da 1ª emissão, emitida em montante de R$ 200,0 milhões, possui remuneração equivalente a IGPM + 8,45% a.a. Esta série foi emitida em agosto de 2005 e possui prazo de dez anos. 

Quase 100 empresas atuaram como cedentes de CRI em 2014

Encerrado 2014, constata-se que 94 empresas cederam créditos para as 141 operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidas no ano. O panorama da segmentação da atividade econômica dessas empresas cedentes permanece, em termos gerais, inalterado quando comparado com o ano de 2013: empresas que desempenham atividades no setor imobiliário e instituições financeiras são a maioria, como é de se esperar.

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Emissões de CRI crescem 1,5% e batem novo recorde em 2014

O montante de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) emitidos em 2014 cresceu 1,5% na comparação com o ano anterior, chegando a marca dos R$ 16,89 bilhões, ante os R$ 16,64 bilhões de 2013. Em termos de número de operações, em 2014 foram realizadas 141, contra as 126 operações referentes ao ano anterior. O total de operações de 2014 só fica atrás daquele auferido em 2011, quando 149 operações saíram do papel.

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Conteúdo da Uqbar sobre mercado de Finanças Estruturadas agora na Bloomberg

A Uqbar e a Bloomberg L.P., líder global em fornecimento de dados, notícias e informações financeiras, celebraram acordo de parceria para redistribuição do conteúdo exclusivo produzido pelos especialistas da Uqbar. O acordo prevê a publicação simultânea de artigos Uqbar no serviço Bloomberg Professional e no TLON, o portal da Uqbar para o mercado de finanças estruturadas.

Brazilian registra primeira oferta pública de CRI no ano

A Brazilian Securities obteve, em 9 de janeiro, o registro definitivo de oferta pública das séries 353 e 354 da primeira emissão de CRI. Em montante total de R$ 24,8 milhões, a operação, composta por duas séries, é a primeira registrada em 2015. Os CRI são lastreados em CCI representativas de contratos de compra e venda de imóveis originados por 50 construtoras/incorporadoras. A alienação fiduciária dos imóveis garante a totalidade dos créditos imobiliários. O CRI sênior, 353ª série, conta com reforço de crédito pela subordinação, ao nível de 10%, proporcionado pela emissão do CRI subordinado, 354ª série. Em ambos os CRI o principal é atualizado monetariamente pelo IGP-M, sendo, no caso do CRI sênior, acrescido de juros remuneratórios de 6,7% ao ano, e, no caso do CRI subordinado, acrescido de juros de 37,34%.  Em 4 de dezembro de 2014 a agência de classificação de risco Liberum atribuiu a nota preliminar AA(fe) ao CRI sênior.

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