Secundário de CRI esfria em maio depois de um mês de abril forte

O mercado secundário de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) encerrou maio de 2013 apresentando um montante negociado mensal de R$ 741,9 milhões, bem abaixo dos R$ 2,03 bilhões que haviam sido registrados em abril, representando assim uma queda de 63,4%.

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CRI lastreado em CCI representativa de debêntures obtém classificação AA

A Liberum atribuiu a classificação de risco preliminar ‘AA-(fe)’ para a proposta de emissão da 57ª série da 4ª emissão de CRI a ser emitida pela Gaia Securtizadora S.A. A operação é lastreada por CCI representativa debêntures que objetivam a captação de recursos para a expansão do Jaraguá do Sul Park Shopping. A classificação de risco está essencialmente fundamentada no perfil de risco de crédito da devedora, a Breithaupt Construções, proprietária do shopping. Espera-se que a expansão mais que duplique a área bruta locável, impactando receitas, margens, rentabilidade e eficiência operacional, o que refletiu positivamente na classificação de risco. Segundo a agência, também foram considerados os reforços de crédito associados à emissão, essencialmente a garantia de alienação fiduciária do shopping, cessão fiduciária das receitas de exploração do mesmo, alienação fiduciária da totalidade das cotas da devedora, bem como a cessão fiduciária de direitos creditórios associados à venda de salas comerciais de torre comercial prevista no projeto. Ponderou-se negativamente o estágio inicial em que as obras se encontram e o longo prazo da emissão, que enfraquecem a segurança na projeção da realização do fluxo de caixa esperado para o shopping durante esse período e a consequente capacidade de pagamento da devedora.

Fitch classifica 4ª e 5ª séries de CRI da Ápice Securitizadora

A Fitch atribuiu as classificações de risco ‘Asf(bra)’ e ‘BBB+sf(bra)’ às 4ª e 5ª séries da primeira emissão de CRI da Ápice Securitizadora Imobiliária S.A., respectivamente. A operação consiste na securitização de uma carteira de 759 contratos de aquisição de lotes em três empreendimentos desenvolvidos pela AGV Participações S.A., por intermédio de suas subsidiárias. Segundo a agência, as 4ª e 5ª séries contam com reforço de crédito inicial de 31,0% e 19,0%, respectivamente, na forma de sobrecolateralização. Além disso, são elencados o índice LTV médio, de 80,0%, e o fato dos contratos de loteamento apresentarem escritura pública com alienação fiduciária constituída desde a concessão do crédito.

Moody’s classifica CRI da RB Capital

A Moody's atribuiu a classificação de risco definitiva “Aa3.br”  à 80ª série da 1ª emissão de CRI emitidos pela RB Capital Companhia de Securitização S.A., em montante de R$ 56,2 milhões. Os CRI são lastreados por créditos imobiliários representados por CCI oriundos de promessa de compra e venda de unidades residenciais. Os recursos da integralização dos CRI são utilizados para financiar a construção de unidades residenciais a serem adquiridas pela Suzano Papel e Celulose. A remuneração dos CRI será equivalente a IPCA acrescido de juros pré-fixados de 4,3392% a.a.. Entre os fatores considerados pela agência estão elencadas a obrigação da Suzano realizar os pagamentos dos créditos imobiliários independentemente do andamento do processo de construção das unidades residenciais e o compromisso da empresa em não realizar / propor medidas que possam inviabilizar o pleno exercício dos direitos relativos aos créditos imobiliários.

Fitch classifica diversos CRI da Brazilian Securities

A Fitch realizou diversas ações de classificação de risco em CRI da primeira emissão da Brazilian Securities. A revisão da Perspectiva, de Estável para Positiva da 74ª série considera a expectativa de aumento do reforço de crédito. A 156ª série da primeira emissão teve sua classificação de risco rebaixada de ‘AA-sf(bra)’ para ‘A+sf(bra)’ e colocada em Perspectiva Negativa. A série tem apresentado inadimplência elevada, e consequentemente deterioração do reforço de crédito, que era de 15,0% na atribuição da classificação, e hoje é de apenas 7,0%, descontados os créditos inadimplentes há mais de 180 dias. Já a 217ª série teve sua classificação ‘Asf(bra)’ colocado em Observação Negativa. A agência informa que isso foi decorrente de índices de inadimplência elevados e voláteis, que, devido ao reduzido volume da carteira, são influenciados pela performance de alguns  poucos créditos. A 219ª série teve sua classificação de risco afirmada, porém sua Perspectiva foi revisada para Negativa pela migração de créditos inadimplentes para faixas mais elevadas e consequente diminuição do reforço de crédito disponível. A 224ª série teve sua classificação de risco (‘Asf(bra)’) elevada para ‘A+sf(bra)’, devido principalmente ao baixo nível de inadimplência e reforço de crédito de 19,35%. Por fim, a 266ª série foi rebaixada de ‘A+sf(bra)’ para ‘Asf(bra)’ e a Perspectiva foi alterada para Negativa, explicado pelo aumento considerável da inadimplência desde meados de 2012, muito acima do inicialmente esperado. Entre maio de 2012 e março de 2013 o índice de inadimplência acima de 180 dias passou de 3,5% para 21,3%.

CVM permite aos FII aquisição de CRI emitido sob ICVM 476

Tanto a ANBIMA como a BM&FBovespa formularam consulta sobre a interpretação da CVM quanto à aplicação da ICVM 472, no que diz respeito ao dispositivo que permite aos FII a aquisição de CRI desde que tenham sua emissão ou negociação registradas na CVM. O questionamento principal era se as ofertas públicas com esforços restritos realizadas no âmbito da ICVM 476 – editada um ano após a ICVM 472 – seriam passíveis de investimento pelo FII, uma vez que estes CRI são automaticamente dispensados de registro de distribuição. No entendimento do Colegiado, que acompanhou a área técnica, a exigência de que a emissão ou negociação dos CRI tenha sido registrada previamente na CVM como condição para fazer parte da carteira de um FII, pretendeu, de fato, vedar aos FII a possibilidade de aquisição de CRI ofertado privadamente e não o CRI objeto de oferta pública com esforços restritos, possibilidade introduzida pela ICVM 476. Logo, a limitação imposta a esses fundos específicos para aquisição de CRI, refere-se apenas àqueles ofertados privadamente e não àqueles distribuídos por meio do rito estabelecido na ICVM 476.

BRC passa a integrar ranking após sua primeira emissão de 2013

A BRC Securitizadora realizou em abril sua primeira emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) em 2013. A segunda série de sua segunda emissão, conforme registrada na Cetip, correspondeu a um total de R$ 60,0 milhões em títulos, que têm o principal corrigido pelo IPCA e acrescido de juros remuneratórios de 5,1%. Com isso, a BRC figura agora na oitava colocação do ranking das securitizadoras imobiliárias pelo critério de montante emitido em 2013. A Gaia Securitizadora também realizou emissão em abril totalizando R$ 51,8 milhões.

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Volume de emissões em CRI cai em abril

O montante consolidado emitido de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) registrado na CETIP no mês de abril foi de apenas R$ 51,8 milhões, bem abaixo dos valores apresentados em cada um dos três primeiros meses de 2013. No primeiro trimestre do ano a média mensal em emissão de CRI ficou em R$ 309,9 milhões. Vale notar que atualmente existe um total de ofertas deste título em análise na CVM equivalente a R$ 961,8 milhões. Somente uma destas operações, lastreada em contratos de aluguel que têm a Petrobrás como devedora, soma R$ 500,2 milhões. Para fins de cálculo, a Uqbar sempre utiliza como referência a data de emissão informada no Termo de Securitização dos títulos ou no site da CETIP para definir em que período a operação de CRI se iniciou.

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CRI Iguatemi entra em análise na CVM

Entrou em análise na CVM a oferta pública da 85ª série da 1ª emissão de CRI da RB Capital Companhia de Securitização. A nova operação da securitizadora possui lastro numa CCI que representa uma CCB emitida pelo Iguatemi (devedor) em favor do Itaú BBA (cedente). O Iguatemi obteve crédito imobiliário com a finalidade de construir um novo Shopping Iguatemi na cidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo. Serão ofertados 500 CRI que somam R$ 150,0 milhões. Os títulos têm remuneração atrelada ao IPCA acrescido de 4,0% a.a..

Colegiado analisa pedido de reconsideração de registro de CRI

A Brazilian Securities e Banco BTG Pactual apresentaram ao Colegiado da CVM pedido de reconsideração da decisão tomada por este em 26 de março. O Colegiado havia se manifestado contra a concessão de registro definitivo à oferta pública de distribuição da 289ª série de CRI da 1ª emissão da Brazilian Securities. À época, o Colegiado, discordando da área técnica, considerou que os créditos não poderiam lastrear a emissão, pois o fluxo de recursos para pagamento dos créditos imobiliários não se encontraria relacionado aos imóveis financiados ou a qualquer outra atividade imobiliária. Segundo a autarquia, o pedido de reconsideração apresentado inclui pedido de concessão de efeito suspensivo ao pedido de reconsideração, baseado no fato de que a oferta já havia sido precificada, tendo-se, inclusive, alocado CRI a investidores estrangeiros. O Colegiado indeferiu a concessão do efeito suspensivo pleiteada, sem prejuízo da posterior análise do mérito do pedido de reconsideração. O Colegiado considerou que a concessão do efeito suspensivo não teria utilidade prática, pois não autorizaria a concessão do registro pleiteado, dado que o assunto encontra-se com o Colegiado para reexame.
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