O mercado de securitização vem consolidando tendências no que diz respeito ao nível de participação dos seus diferentes cedentes. Este tipo de análise é fundamental para compreensão do destino final dos recursos captados através das estruturas de securitização, ou seja, quem está se financiando por intermédio desta tecnologia. Esta avaliação e inúmeras outras relacionadas ao mercado de finanças estruturadas brasileiro podem ser realizadas de forma efetiva, a partir da leitura do Anuário de Finanças Estruturada - 2010, que a Uqbar lança semana que vem. Trata-se da mais completa cobertura do setor oferecida por uma publicação.

O principal veículo de securitização no mercado brasileiro até hoje, em termos de valor patrimonial consolidado, é o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Em 2009, as instituições financeiras (incluindo empresas de factoring) brasileiras foram os principais cedentes do mercado de FIDC, tendo superado todos os demais setores de atividade econômica juntos. Medido pelo montante total emitido pelos fundos, as instituições financeiras representaram 58,4% do mercado. O segundo setor mais importante foi o da Indústria de Transformação, com 12,4%. Fundos que especificaram mais de um setor representaram 19,4% do total emitido.

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