Primeiro semestre de 2014 se encerra com 45 novos FIDC registrados

Ao fim do primeiro semestre de 2014 o número de novos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alcançou a marca de 45. Esse número é 11,8% menor do que o registrado no mesmo período de 2013, quando haviam sido registrados 51 fundos. Contudo, se considerarmos a evolução de novos registros de FIDC em primeiros semestres desde o ano de 2002, o número deste ano figura entre os três maiores, tendo o patamar de 45 fundos registrados sido ultrapassado somente nos anos de 2013 e de 2011.


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Cotas sênior do Corporativo Aberto BicBanco são rebaixadas

A S&P rebaixou, de ‘brAA+ (sf)’ para ‘brA- (sf)’, a classificação de risco atribuída às cotas sênior do FIDC Corporativo Aberto BicBanco. Além disso, a agência manteve a cota na listagem de CreditWatch com implicações negativas, indicando que a cota poderá ser novamente rebaixada. A ação reflete avaliação da agência sobre o elevado nível de concentração da carteira de direitos creditórios e sobre os ativos que lastreiam o FIDC. As dificuldades enfrentadas na aquisição de novos direitos creditórios que atendam aos critérios de elegibilidade do fundo têm resultado em uma carteira com níveis de concentração superiores aos inicialmente considerados. Em maio de 2014, por exemplo, o FIDC possuía 19 devedores, enquanto o estimado inicialmente era da ordem de 51 devedores. Com efeito, o fundo tem apresentado uma elevada alocação em ativos financeiros. Segundo o Informe Mensal de junho de 2014, o fundo tinha R$ 13,3 milhões aplicados em títulos públicos, cifra comparável com o montante de direitos creditórios relatado para o mesmo mês: R$ 12,3 milhões. Doze meses atrás, o montante de direitos creditórios na carteira do fundo havia sido de R$ 50,7 milhões. A S&P aponta que, de acordo com o cedente, há planos para que o excesso de caixa da operação seja alocado em direitos creditórios. Contudo, a agência afirma em sua análise que: “tanto o tempo para conclusão dessa realocação quanto sua manutenção e o novo nível de diversificação [dos devedores] são incertos.” A despeito deste cenário, é ressaltado que o nível de caixa em maio de 2014 equivalia a 150,0% do PL das cotas sênior do FIDC e a subordinação disponível era de 63,0%. No último dia 1º de julho o administrador do fundo, Concórdia, divulgou edital de convocação para assembleia geral de cotistas, a realizar-se no dia 14 de julho, em primeira convocação, ou, na falta de quórum, no dia 21 de julho de 2014. O motivo da convocação é ocorrência de Evento de Avaliação do fundo, ocasionado pela mudança no controle societário do BicBanco, que, por sua vez, havia desencadeado um Evento de Rescisão, tal como previsto pelo Contrato de Cessão. Não obstante a concretização da venda do controle acionário do banco para o China Construction Bank Corporation, o BicBanco, enquanto cotista e cedente de direitos creditórios ao fundo, já havia manifestado seu interesse na manutenção e continuidade das operações do FIDC.

Rentabilidade alvo das cotas do FIDC Caixa Berlim será de TR + 7,0%

Com classificação de risco preliminar ‘brAAA (sf)’ atribuída pela S&P, a 1ª série de cotas sênior do FIDC Caixa Berlim, em montante de R$ 641,3 milhões, terá rentabilidade alvo equivalente à Taxa de Referência (TR) acrescida de um spread de 7,0% ao ano. Os direitos creditórios que comporão a carteira do fundo serão cedidos por empresas do Grupo Energisa (CELTINS, CEMAT e Enersul). Os direitos creditórios se originarão de faturas mensais referentes aos serviços de distribuição de energia elétrica prestados a consumidores domiciliados nos munícipios de Palmas (TO), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS). Esta série de cotas terá prazo de duração de 20 anos, sendo que haverá amortização em 60 parcelas mensais após um período de carência de 180 meses. Já a rentabilidade alvo será paga mensalmente. O vencimento esperado para o fundo é em 2034.

Oferta da 2ª série sênior do Livre Multissetorial recebe registro

Foi registrada na CVM, nesta terça-feira, 15 de julho, a oferta pública da 2ª série de cotas sênior do FIDC Livre Multissetorial num montante de R$ 8,00 milhões. O fundo é administrado pela SOCOPA e gerido pela J&M Investimentos. A distribuição pública das cotas será conduzida pela própria administradora do fundo na qualidade de Coordenador Líder. O Fundo é voltado preponderantemente à aplicação em direitos creditórios representados por títulos de crédito, contratos de compra e venda, locação e/ou prestação de serviços, oriundos de operações realizadas nos segmentos comercial, industrial, imobiliário, financeiro, de hipotecas, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços. As cotas possuirão uma rentabilidade alvo equivalente à 150,0% da taxa DI e possuem prazo de vencimento de 30 meses após a emissão.

Montante de cotas de FIDC negociadas no primeiro semestre já supera 2013

Os negócios de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) registrados na CETIP encerraram o primeiro semestre de 2014 com montante total já bem acima do registrado durante todo o ano de 2013. A cifra negociada nestes primeiros seis meses do ano é 43,6% superior ao conjunto de transações ocorridas nos doze meses anteriores. Em 2014 o montante observado é da ordem de R$ 1,75 bilhão, enquanto em todo o ano de 2013 este número havia sido de R$ 1,22 bilhão. Já em relação ao número de negócios que tomaram lugar naquela câmara entre janeiro e junho de 2014, embora este ainda não tenha suplantado aquele referente ao ano de 2013, já coloca o presente ano na marca do terceiro melhor desempenho anual deste indicador no período de dez anos. Foram 1.794 negócios nos últimos seis meses, contra 1.905 em todo 2013.


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Negócios Cetip (FIDC) – 07 a 11/jul/14

Na semana passada foram registrados 58 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 15,32 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 6,00 milhões) foi a cota subordinada mezanino 1 do FIDC RED Multisetorial LP. Este fundo é administrado pelo Banco Petra e tem sua carteira de direitos creditórios composta por recebíveis comerciais performados originados em diversos segmentos, analisados e selecionados pela consultora do fundo Redfactor Factoring. A cota sênior 1 do FIDC Lecca obteve o maior número de negócios (28). Este fundo é administrado pela SOCOPA e adquire direitos creditórios oriundos de operações de compra e venda de mercadorias e/ou prestação de serviços e/ou operações de crédito e financiamento que tenham sido previamente analisadas pela consultora Epanor Lecca.  Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 11 FIDC foram registrados na Cetip. Nenhum negócio envolvendo FIDC foi registrado na BM&FBOVESPA na última semana.

Cotistas do Multissetorial Negocial BH NP aprovam amortização de cotas do fundo

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 07 e 11 de julho de 2014

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Agência classifica cotas sênior do Lotus Performance Multissetorial LP

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brAA (sf)’ à 1ª série de cotas sênior, a ser emitida pelo FIDC Lotus Performance Multissetorial LP, no montante de até R$ 5,0 milhões. O fundo é um condomínio fechado com vencimento final indeterminado, cuja carteira é composta por recebíveis comerciais performados, representados por duplicatas e cheques de operações nos segmentos industrial, comercial, financeiro, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços, todos previamente selecionados pela consultora do fundo LUX Serviços de Análise e Cobrança. O fundo conta com o reforço de qualidade de crédito proporcionado pela subordinação de cotas, sendo 50% para as cotas sênior e 25% para as cotas mezanino. A 1ª série de cotas sênior do FIDC buscará uma rentabilidade alvo equivalente a 130,0% da Taxa DI Over, enquanto que a 1ª série de cotas mezanino terá como meta de rentabilidade 185,0% da taxa DI Over. O prazo de vencimento para as séries é de 36 meses para as cotas sênior e até março de 2018 para as cotas mezanino.

Agência coloca em CreditWatch classificação das cotas do FIDC Telecom

A S&P colocou em sua listagem CreditWatch, com implicações negativas, as classificações de risco preliminares ‘brAAA (sf) atribuídas às seis séries de cotas sênior do FIDC Telecom. Esta ação é consequência da colocação das classificações de risco corporativas da Oi S.A. na listagem CreditWatch com implicações negativas, fato este ocorrido após o anúncio feito pela Oi de que a sua controladora, a Portugal Telecom, possui cerca de R$ 2,70 bilhões investidos em commercial paper da Rio Forte Investments, esta última empresa membro do grupo português Espírito Santo.  Este grupo está sendo avaliado como em condição de fragilidade financeira e, por consequência, a agência acredita que existe possibilidade de perdas nos respectivos investimentos por parte da Portugal Telecom. Na visão da agência a classificação atribuída às cotas sênior do FIDC está diretamente vinculada à avaliação sobre a qualidade de crédito da Oi. Qualquer alteração na classificação de risco corporativa da Oi implicará em uma ação correspondente na classificação das cotas sênior do FIDC. Os direitos creditórios que compõem a carteira do fundo são faturas decorrentes dos serviços de gestão de contact center prestados pela Contax às empresas Oi, Telemar e Oi Móvel.

Cotistas do BV Financeira I mantêm atividades normais do fundo após evento de revisão

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 30 de junho e 04 de julho de 2014


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