É possível segmentar o comportamento do mercado de FII verificado nos últimos sete anos em três fases distintas. A primeira, comumente chamada de boom imobiliário, atingiu seu ápice em 2012, com o lançamento de um número significativo de fundos no mercado primário, e um subsequente aumento do montante negociado mensal, tendo como pano de fundo a aparente pujança da economia brasileira, o que, no mercado imobiliário, se verificou pelo aumento da oferta de novos imóveis. A partir de 2014, por sua vez, se abateu sobre o país uma grave crise, que no mercado de FII se caracterizou pelo aumento da inadimplência e da vacância, além da relativa estagnação da liquidez no mercado secundário de cotas e do surgimento, na média, de relevante deságio no preço de mercado daquelas em relação ao valor patrimonial. Desde meados de 2016, porém, o mercado ensaia uma recuperação. A vacância começa a diminuir do seu ponto máximo, bem como, no âmbito do mercado secundário, a liquidez volta a bater recordes e os preços das cotas têm apresentado significativa valorização. O FII CEO Cyrella Commercial Properties (CEOC11), lançado em 2012, ilustra essa trajetória, tendo atravessado todas essas fases.

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