Em outubro de 2008, a partir do advento da Instrução nº 472 da Comissão de Valores Mobiliários (ICVM 472), o setor de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) foi reformulado, tendo iniciado, assim, um período de grande transformação própria. Tal transformação se traduziu, a partir de 2010, em altas taxas de crescimento de todas as variáveis relevantes deste mercado. Uma característica marcante da ICVM 472 foi o alargamento do escopo de ativos adquiríveis por este veículo como investimentos em empreendimentos imobiliários.

Passou-se, então, a ser possível que um FII montasse uma carteira de ativos formados preponderantemente por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI), cotas de outros FII, Certificados de Potencial Adicional de Construção e vários outros tipos de valores mobiliários, além de outros ativos, inclusos os historicamente tradicionais direitos reais sobre bens imóveis. Assim foi que, no primeiro trimestre de 2010, ocorreram as duas primeiras emissões relevantes de cotas de FII dedicados a investimentos em CRI, a do FII Excellence, atual BTG Pactual Fundo de CRI, fundo cujas cotas são negociadas na BM&FBOVESPA, e a do FII Votorantim Securities I, o maior fundo de investimentos em CRI antes de ser resgatado e do surgimento dos FII Votorantim Securities II e III. Estes três últimos fundos não têm suas cotas negociadas na BM&FBOVESPA.

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