A Citibank DTVM, e a RB CAPITAL Asset Management, respectivamente, administradora e gestora do FII RB CAPITAL Prime Realty I, publicaram Fato Relevante para informar e esclarecer que: (i) o fundo possui, como investimento indireto, por meio de SPE, empreendimentos imobiliários destinados à venda. Na presente data, após a ocorrência de diversas distribuições de rendimento e amortizações, o fundo possui, por meio das SPE, um estoque significativo de unidades remanescentes em seu patrimônio; (ii) conforme práticas contábeis estabelecidas no Brasil, as SPE registram os imóveis destinados a venda no curso ordinário do negócio, como é o caso do estoque, pelo menor valor entre o Valor de Custo e o valor realizável liquido (Valor de Mercado). Essa metodologia, aliada ao fato de determinadas SPE estarem ainda em processo de conclusão de suas demonstrações financeiras, faz com que o fundo permaneça com seu ativo registrado a custo de investimento e não reflita a equivalência patrimonial de seu investimento direto;   (iii) em razão do exposto no item (ii), acima, o valor patrimonial da cota do fundo não leva em consideração o Valor de Mercado do estoque (superior ao Valor de Custo) e, portanto, não reflete o seu potencial valor econômico (assim considerado o valor da cota calculado com base no Valor de Mercado -  “Valor Econômico da Cota”), gerando um descasamento entre o valor patrimonial da cota e o Valor Econômico da Cota. Esse fato fez com que o valor contábil da cota subordinada fosse integralmente consumido, de modo que será necessário realizar uma baixa contábil de parte do valor patrimonial da cota sênior. Com as vendas do estoque pelo Valor de Mercado, a expectativa é que a monetização resultante das vendas seja superior ao valor contábil ora registrado, gerando, nessa hipótese, lucro contábil e ajuste do descasamento ora existente; (iv) à vista disso, os próximos pagamentos referentes as cotas sênior serão realizados exclusivamente a título de amortização de cotas, em razão de não haver, no presente momento, lucro contábil para distribuição de rendimentos. Na medida em que o estoque seja vendido e, consequentemente, ocorra a apuração de lucro contábil, o fundo possivelmente voltará a fazer pagamento aos cotistas (titulares de cotas sênior) a título de distribuição de rendimentos, até que seja atingido seu benchmark (qual seja, atualização monetária pelo IPCA acrescida de 8,50% a.a.);   (v) o fluxo financeiro dos Empreendimentos, considerando as vendas já realizadas (recebíveis) e o fluxo projetado (vendas esperadas das unidades em estoque por seu Valor de Mercado) indica que este provavelmente será suficiente para pagamento integral das cotas sênior, considerando o benchmark objetivado. Lembrando que este é apenas uma previsão e que o fundo não conta com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou ainda do FGC; (vi) por fim, tendo em vista que o prazo de duração do fundo previsto em seu Regulamento se encerra em 03 de agosto de 2014 e que ainda existem recebíveis e unidades em estoque, caso referidos recebíveis e estoque não sejam monetizados até o final do prazo de encerramento, será convocada Assembleia Geral de Cotistas, para tratar sobre o tema.
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