Fundos de Private Equity são reformulados com novas Instruções da CVM

A CVM editou hoje, 30 de agosto, a Instrução CVM Nº 578, que altera e consolida as regras sobre a constituição, o funcionamento e a administração de FIP e FMIEE, substituindo as Instruções CVM Nº 209, 391, 406 e 460, e a Instrução CVM Nº 579, que dispõe sobre a elaboração e a divulgação das demonstrações contábeis dos FIP. Com a ICVM 578 se consolidam as regras em vigor que dispõem sobre as várias modalidades de fundos, tais como FMIEE, FIP-IE, FIP-PD&I e aqueles que obtém apoio financeiro de organismos de fomento. Além disso, cria as categorias Capital Semente e Empresas Emergentes, cada qual com objetivos, públicos-alvo e regras diferentes. Entre dezembro de 2015 e março de 2016 a autarquia recebeu sugestões e comentários de diversos participantes do mercado, que culminaram em alterações em relação à minuta. Diferentemente do que previa a minuta, a categoria Investimento no Exterior foi excluída. Em contrapartida, foi criada a categoria Multiestratégia, que, segundo a autarquia, pode alocar recursos em sociedades em diversos estágios de desenvolvimento, aproveitando-se dos descontos regulatórios concedidos para as sociedades objeto de investimento das categorias Capital Semente e Empresas Emergentes. A nova norma ainda prevê investimentos no exterior, mas como uma subcategoria dos FIP Multiestratégia, podendo-se, neste caso, haver alocação de até 100% de seu capital em ativos no exterior, sendo esta subcategoria de fundos destinada a investidores profissionais, devendo-se utilizar o sufixo Investimento no Exterior na sua denominação. Entre outras alterações, o público alvo dos fundos da categoria de FIP Capital Semente também foi ampliado, de investidores profissionais para investidores qualificados, e alargou-se as responsabilidades e obrigações do gestor referentes à contratação de serviços relacionados ao investimento ou desinvestimento, bem como quanto a sua atuação na precificação dos investimentos do fundo. Já a ICVM 579 segmenta os FIP em dois grandes grupos: os fundos de investimento que se qualificam como entidades de investimento e aqueles que assim não se qualificam. Para que sejam qualificados como tal, os fundos devem atender a critérios cumulativos, dentre os quais está a atribuição do desenvolvimento e gestão da carteira do FIP a um gestor qualificado, que deve possuir plena discricionariedade na sua atuação. Também são indicados critérios contábeis de reconhecimento, classificação e mensuração de ativos e passivos, assim como os de reconhecimento de receitas, apropriação de despesas e divulgação de informações nas demonstrações contábeis, sendo que tais critérios estão alinhados às práticas já aplicáveis atualmente às companhias abertas. Os fundos terão doze meses para se adaptar à ICVM 578, e a ICVM 579 aplica-se aos períodos contábeis iniciados em ou após 1º de janeiro de 2017.

Fundo aprova emissão de R$ 300,0 milhões em cotas

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de atas assembleias de FII divulgadas na CVM entre 22 e 26 de agosto de 2016.

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Cotistas do Cibrasec Crédito Imobiliário aprovam mudança de gestor

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas na CVM entre 8 e 19 de agosto de 2016.

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BR Properties compra imóvel de FII

A BR Properties S.A. publicou Fato Relevante para informar que celebrou com o FII Opportunity documento visando a aquisição de um imóvel em desenvolvimento de propriedade do fundo, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O imóvel em questão seria o Orbit Offices, localizado à Av. Presidente Vargas, 1.140. Isto por se tratar do único imóvel com as referidas características descrito no Informe Trimestral do FII. Segundo o Fato Relevante, a referida aquisição está sujeita à satisfação de determinadas condições, incluindo a aprovação das autoridades concorrenciais, dentre outras estabelecidas no documento celebrado entre as partes. Também é informado que os acionistas da companhia e o mercado em geral serão informados sobre a evolução da operação nos termos da legislação aplicável. 

Cotistas de FII de hotéis aprovam nova emissão de R$ 37 milhões

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas na CVM entre 01 e 05 de agosto de 2016.

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Número de negócios com cotas de FII ultrapassa 100 mil em julho

Em julho, por mais uma vez em 2016, o mercado secundário consolidado de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), negociadas no âmbito da BM&FBOVESPA, superou a marca dos 100 mil negócios mensais. Em janeiro, março e junho deste ano este indicador já havia cruzado esta fronteira, em movimento cada vez mais comum. Além disso, o montante negociado consolidado em julho se ampliou em quase 10,0% frente ao registrado no mês anterior, abandonando a faixa dos R$ 400,0 milhões negociados mensalmente, ao redor da qual o mercado vinha se mantendo desde o início de 2014. Parte do incremento da liquidez do mercado de FII nos últimos meses se justifica pelo relativo bom momento atravessado pelo segmento, do qual a característica mais representativa é dada pelo índice setorial do mercado, o IFIX, que acumula recordes, tendo superado os 1.700 pontos ainda em julho.

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Oferta do Kinea Índices de Preços recebe registro

A CVM concedeu em 29 de julho o registro definitivo de oferta pública, nos ritos da ICVM 400, de R$ 460,0 milhões referentes às cotas do FII Kinea Índices de Preços. A oferta será coordenada pelo Banco Itaú BBA. O fundo é administrado pela Intrag DTVM e tem por objeto o investimento preponderante (superior a 50,0% do patrimônio líquido do fundo, segundo o regulamento) em CRI, podendo investir ainda em Letras de Crédito Imobiliário, Letras Hipotecárias e outros ativos financeiros. Esta será a primeira emissão de cotas deste fundo, que recebeu registro de funcionamento na CVM em 10 de junho de 2016.

Cotistas do Banestes Recebíveis Imobiliários aprovam nova emissão de cotas

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas na CVM entre 25 e 29 de julho de 2016.

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FII encurtam desconto em junho; BC Fund cai para terceira posição em valor de mercado

No mês de junho de 2016, o conjunto dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas cotas foram negociadas no mercado secundário na BM&FBovespa¹ teve seu desconto médio, entre o valor contábil e o valor de mercado consolidado dos fundos, reduzido ao menor patamar no ano. Se por um lado se verifica a relativa estabilidade do Patrimônio Líquido (PL) total para o mesmo conjunto de fundos ao longo dos seis meses de 2016, por outro nota-se a trajetória ascendente da sua Capitalização de Mercado (CM) consolidada. No quadro geral do mercado de FII isto se explica, principalmente, pela inversão da curva de juros, com a redução dos juros de mais longo prazo, que fomentou a recuperação do mercado a partir de abril, e resultou em uma não desprezível elevação do preço das cotas dos FII.

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FII ligados a Brookfield desobrigam administrador de relatório semestral referente a laudo

Veja abaixo o resumo desta e de outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FII divulgadas na CVM entre 18 e 22 de julho de 2016.

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