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Depósitos de LCI ultrapassam R$ 39 bilhões em 2010.

Durante 2010 as instituições financeiras perceberam a necessidade de aumentar suas fontes de captação de recursos para o setor imobiliário. Pareceu consenso, dentre estas instituições, que os recursos da tradicional caderneta de poupança não serão suficientes para financiar o forte crescimento que se espera para este setor para os próximos anos. Neste sentido, termos como securitização e venda de carteiras de crédito passaram a ser ouvidos com mais frequência, inclusive por representantes de instituições financeiras com forte base de clientes de poupança. Porém, foi através da emissão de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) que estas instituições complementaram suas necessidades, pelo menos no curto prazo, para financiar o setor.

No ano, o montante de depósitos destas letras na CETIP alcançaram R$ 39,06 bilhões, um crescimento de 49,1% com relação a 2009. O montante em estoque destes títulos, que era de R$ 15,51 bilhões no final de 2009, fechou o ano de 2010 em R$ 29,26 bilhões - 88,7% de crescimento. Finalmente, as negociações, que em 2008 eram de pouco mais de R$ 100,0 milhões de reais, atingiram R$ 1,35 bilhão no ano passado - 47,5 % de crescimento comparativamente a 2009.

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Impulsionado pelo crescimento das emissões de CRI, estoque de CCI atinge R$ 24,3 bilhões

O mercado de Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI), principal título adquirido pelas Securitizadoras Imobiliárias, acompanhou o movimento de crescimento do mercado de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). Como já abordado no artigo de 23 de fevereiro de 2011 do Orbis, Mercado de CRI dobra de tamanho em 2010, houve um aumento substancial de emissões no mercado de CRIem 2010, tendo o montante de emissões deste título atingido R$ 8,53 bilhões em 2010. Este fenômeno contribuiu para um avanço nos níveis de estoque e depósitos de CCI, já que estes títulos são o principal lastro das operações de securitização imobiliária realizadas no mercado brasileiro.

Pelo seu papel viabilizador de uma maior eficiência operacional, as CCI se tornaram um título de uso frequente por parte das securitizadoras imobiliárias. Isto ajuda a explicar o aumento do nível de depósitos na CETIP, que saltou de R$ 6,79 bilhões, em 2009, para R$ 11,94 bilhões, em 2010. Para efeito de comparação, este mesmo nível de depósitos de CCI não superava a marca de R$ 1,00 bilhão no final de 2007. Ao mesmo tempo, o nível de estoque de CCI na CETIP quase dobrou no último ano, crescendo de R$ 12,70 bilhões no final de 2009 para R$ 24,29 bilhões registrados no fim de 2010.

Mercado de CRI dobra de tamanho em 2010

O mercado de emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) apresentou crescimento de mais de 100,0% em 2010, tendo o montante emitido no ano atingido a cifra de R$ 8,53 bilhões. Em termos de evolução, em 2009 as emissões de CRI tinham somado R$ 3,80 bilhões, enquanto que em 2008, ano que havia registrado o recorde de emissões até então, o montante tinha atingido R$ 4,71 bilhões.

Praticamente todo o acréscimo das emissões em 2010 se deu através de títulos com lastro em crédito corporativo, que por si só aumentaram em R$ 4,60 bilhões no ano, representando cerca de 85,0% do lastro consolidado no último ano.

Rentabilidade Efetiva de cotas de FII sobe 3,7% no primeiro mês de 2011

Liderado pelo Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Square Faria Lima, o setor de FII negociados no mercado secundário alcançou no primeiro mês de 2011 uma rentabilidade efetiva média linear de suas cotas de 3,7%. A rentabilidade efetiva é calculada utilizando-se a Taxa Interna de Retorno (TIR) do fluxo de caixa que leva em conta os rendimentos distribuídos pelos fundos e os preços médios mensais de suas cotas, ponderados por montante negociado, entre o começo e o fim do período considerado. Conforme abordado no último artigo do Orbis, Cotas de FII começam 2011 com avançoem valorização de preço, a média linear de valorização de preço de cota de todos os FII, não levando em consideração os rendimentos, fechou janeiro com alta de 3,0%.

Entre todasas 38 cotas de FII com negócios realizados na BMF&BOVESPA em janeiro, 32terminaram o mês com rentabilidade efetiva positiva, ao passo que as outras6 apresentaram um início de ano desfavorável. A cota do FII Square Faria Lima obteve a liderança, com valorização de 16,5 %. Em segundo lugar ficou a cota do BC Fundo de FII, com valorização de 13,8%, e em terceiro a cota do FII Hotel Maxinvest, com valorização de 11,1%. Do outro lado da tabela, a cota do FII Memorial Office apresentou a pior performance, com valorização negativa de -7,6%.

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Cotas de FII começam 2011 com avanço em valorização de preço

Cotas de FII começam 2011 com avançoem valorização de preço

O mês de janeiro de 2011 deu um tom inicial de movimento de alta nos preços de cotas de Fundo de Investimento Imobiliário (FII) no mercado secundário na BMF&Bovespa. Como já abordado no último artigo do Orbis, Liquidez de secundário de FII inicia o ano cinco vezes maior que no início de 2009, a liquidez deste mercado também inciou o ano em alta, tendo sido negociados no primeiro mês R$ 43,3 milhões em cotas, em cima de 3544 negócios.

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Liquidez de secundário de FII inicia o ano cinco vezes maior que no início de 2009

A liquidez do mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII), negociado na BM&FBOVESPA, interrompeu a trajetória de alta mensal que vinha apresentando nos últimos meses de 2010, mas registrou um inicio de ano com um nível de volume múltiplo daquele do começo de 2010. Em janeiro de 2011, em termos de montante negociado, R$ 43,3 milhões em cotas de FII trocaram de mãos entre investidores, ao passo que, em termos de número de negócios, foram 3544. Há um ano, em janeiro de 2010, estas cifras tinham sido de R$ 7,8 milhões e 837 respectivamente.

Em janeiro de 2011, a média móvel de seis meses atingiu R$ 52 milhões para montante negociado, a mais alta da história do mercado secundário de FII. Ao mesmo tempo, a média móvel de seis meses, de 2.716, para número de negócios, também estabeleceu recorde histórico para este mercado.

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Setor de FII dobra de tamanho em 2010

O valor consolidado de capitalização de mercado do setor de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) duplicou no último ano, saltando de R$ 4,1 bilhões em dezembro de 2009 para R$ 8,1 bilhões no final de 2010. Somente em dezembro último, mês durante o qual sete FII passaram a ter suas cotas negociadas no mercado secundário, houve um acréscimo de R$ 2,2 bilhões no valor consolidado.

O aumento no valor da capitalização de mercado se deve, em primeira ordem, às emissões de novos fundos e de novas cotas e, de forma complementar, à valorização de preço das cotas. No final de 2010 o valor consolidado era composto pela capitalização de mercado de 44 FII, dezoito a mais que em dezembro de 2009. O cálculo considera todos os FII com cotas negociáveis na BM&FBOVESPA e aqueles cujas negociações são registradas na Cetip. Os FII cujas cotas não foram negociadas nos últimos seis meses foram excluídos do cálculo.

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Classificação - FIDC por Índices de Desempenho - Dez/2010

Dando prosseguimento à série mensal que analisa o setor de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), a Uqbar publica a classificação dos FIDC de maior PDD Normalizado (PDDn) e de maior e menor Variação de PDD Normalizada (?PDDn) no mês de Dezembro de 2010.

As classificações excluem fundos com níveis de Patrimônio Líquido e de Direitos Creditórios inferiores a R$ 10,0 milhões, evitando-se assim efeitos distorcidos que podem ocorrer no período final de amortização de alguns fundos e comparações com fundos já em fase final de liquidação.

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No fim de 2010 setor de FIDC registra aumento de PL e de Atrasos, e queda de PDD

No último bimestre do ano, mesmo com um crescimento do nível consolidado de Patrimônio Líquido (PL) no setor de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), o valor total registrado de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) apresentou queda. O nível de PDD consolidado vinha subindo nos primeiros dez meses de 2010, mas reverteu esta tendência no último bimestre do ano. Por outro lado, o nível consolidado de Atrasos no setor, que tinha permanecido estável durante os primeiros dez meses, terminou o ano com alta acentuada.

O setor de FIDC encerrou o ano de 2010 com valor total de PL igual a R$ 43,51 bilhões e composto por 293 fundos, obtendo um crescimento de 28,0% em relação ao final de 2009. Estes números, como de praxe, excluem o FIDC NP Sistema Petrobras.

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Liquidez no secundário de FIDC diminuiu em 2010 mas dezembro foi um mês de alta

O mercado secundário de cotas de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), que engloba tanto as negociações registradas na CETIP como as executadas na BM&FBOVESPA, encerrou 2010 com volume anual de montante negociado seguindo movimento declinante. Porém, o mês de dezembro destoou da tendência, apresentando aumento de volume e atingindo nível bem superior em relação ao restante do ano.

Em 2010, o volume total transacionado neste mercado chegou a R$ 1,3 bilhão, correspondente a 757 negócios. Este desempenho representa quedas de 27,5 % e 16,5% em relação ao ano anterior, em termos de montante negociado e número de negócios respectivamente. A trajetória anual tem sido de queda desde 2007, ano em que foi registrado o recorde histórico, com R$ 4,9 bilhões em montante transacionado e 1.166 negociações.

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