Registro de ofertas públicas descreve ano fraco para CRI

De janeiro a novembro de 2012 foram registradas 11 ofertas públicas de CRI na CVM, apresentando queda de 83,6% em relação aos 67 registros no igual período de 2011. O volume registrado equivale a R$ 1,69 bilhão, pouco além da metade do verificado no ano anterior (R$ 3,18 bilhões). Esse desempenho contrasta com o forte crescimento visto em 2010 e 2011. Das cinco securitizadoras que registraram ofertas públicas em 2012, Gaia e RB Capital se destacaram, com quatro e três ofertas registradas.

Fitch atribui classificação de risco à CRI da RB Capital

A Fitch atribuiu a classificação de risco ‘A(bra)’ à 107ª série da primeira emissão de CRI da RB Capital Securitizadora S.A., em montante nominal de R$ 163,8 milhões. A remuneração é 6,3% ao ano, corrigido pelo IPCA. O imóvel objeto do contrato de locação é um terminal ferroviário de cargas para transbordo de grãos cuja locatária é a ALL - Malha Norte.

Estoque de CRI cresce 15,8% até outubro

O volume de estoque de CRI registrado na CETIP cresceu 15,8% ao longo do ano de 2012, aumentando de R$ 27,79 bilhões no final de 2011 para R$ 32,19 bilhões em 31 de outubro. O montante emitido de CRI até outubro desse ano foi de R$ 4,87 bilhões, volume 52,7% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior (R$ 10,29 bilhões). Apesar da queda, o valor das emissões foi superior ao volume de resgates e amortizações no ano justificando o aumento do estoque.

Moody’s coloca CRI da PDG em revisão

A Moody’s colocou em revisão para rebaixamento a classificação de risco Aa3.br atribuída a 1ª emissão da 15ª série de Certificados de Recebíveis Imobiliários emitidos pela PDG Companhia Securitizadora. Tendo em vista que a classificação de risco do CRI é baseada na capacidade da PDG Realty realizar os pagamentos exigidos sob a CCB que lastreia a operação, a revisão para rebaixamento se justifica pelo fato da classificação de risco corporativo da PDG Realty e da CCB terem sido colocados em revisão para rebaixamento.

Fitch classifica CRI da Brasil Plural

A Fitch Ratings atribuiu a classificação de risco preliminar ‘A-(bra)(prel)’ à quarta série da primeira emissão de CRI da Brasil Plural Securitizadora, em montante de R$ 81,0 milhões. A operação é lastreada por recebíveis imobiliários comerciais oriundos de um contrato de locação atípica entre a Lojas Americanas e a PK Center Empreendimentos e Participações SPE. Este CRI será corrigido monetariamente pelo IPCA em outubro de cada ano, acrescido de remuneração a ser definida na data de emissão.

CVM divulga orientações sobre elaboração do Informe Trimestral

A CVM publicou no último dia 12 o Ofício Circular CVM/SIN/SEP/N°01/2012. O comunicado tem como finalidade divulgar orientações gerais sobre a elaboração do Informe Trimestral pelas companhias securitizadoras de créditos imobiliários. O documento é organizado em duas partes. A primeira lista orientações relacionadas: (I) ao prazo de entrega dos informes; (II) às regras sobre como as informações devem ser elaboradas e difundidas; (III) ao escopo e conteúdo das informações prestadas; e (IV) às informações denominadas "não aplicáveis". A outra seção orienta os agentes quanto à forma como o informe deve ser preenchido quanto: (I) às características gerais da operação; (II) às informações financeiras escolhidas por patrimônio separado; (III) à performance da carteira de ativos ligados à securitização; e (IV) aos eventos que implicaram em amortização antecipada ou impactos sobre o fluxo de pagamentos trimestral.

Ofertas públicas de CRI despencam de 2011 para 2012

Em 2012 até o final de outubro foram registradas onze ofertas públicas de CRI, totalizando um montante de R$ 1,69 bilhão. Em 2011, no mesmo período, tinham sido registradas 65 ofertas públicas, somando R$ 3,02 bilhões. O decrescimento entre os dois anos foi de 83,1% no número de ofertas e de 44,0% no montante ofertado. A última oferta pública de CRI registrada este ano ocorreu no mês de setembro. Uma operação de CRI da Brasil Plural no valor de R$ 81,0 milhões.

Austin coloca CRI da Cibrasec em observação negativa

A Austin colocou em observação negativa a classificação de risco ‘brA+’ para o CRI da 170ª Série da 2ª emissão da Cibrasec - em montante de R$ 60,8 milhões - desvelando uma provável ação de rebaixamento nos próximos meses. O benchmark é de 150% do CDI ao ano. O CRI tem lastro em 4 CCI, de série única, emitidas pelo Banco BVA, representativas de créditos imobiliários decorrentes de 4 CCB, emitidas pelas seguintes empresas: GSP Loteadora, La Spezia Empreendimentos Imobiliários, Quinze de Maio Incorporação Imobiliária e TBK Construção e Incorporação. A observação negativa se firma na situação de inadimplência da TBK e na deterioração dos fundamentos do Banco BVA.

Negociações de CRI apresentam baixo patamar em outubro

O mês de outubro registrou R$ 407,9 milhões em negócios com CRI na Cetip e na BM&FBOVESPA. O patamar alcançado no mês de outubro apresentou o segundo pior nível em relação aos meses de 2012, ficando a frente apenas do mês de fevereiro que teve R$ 364,0 milhões em negócios. No acumulado do ano foram registrados R$ 11,49 bilhões de negócios com CRI, sendo a grande maioria, R$ 11,2 bilhões, na Cetip, e apenas R$ 291,4 milhões na BM&FBOVESPA.

Fitch classifica CRI da Beta Securitizadora

A Fitch atribuiu na última sexta-feira a classificação de risco ‘AAA(bra)’ à quinta série da segunda emissão de CRI da Beta Securitizadora. A operação é lastreada por recebíveis oriundos de um contrato de locação atípica entre a Ambev e a Torben 16 Empreendimentos Imobiliários. O imóvel objeto do contrato é um Centro de Distribuição Direta, localizado em Feira de Santana (BA). O montante emitido da operação foi de R$ 26,1 milhões e a taxa de remuneração corresponde ao IPCA acrescido de 4,66%. A classificação reflete a qualidade de crédito da Ambev, devedora da operação.

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