Negócios Cetip (FIDC) – 28 set/15 a 02 out/15

Na semana passada foram registrados 103 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 54,8 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$15,0 milhões) foi a 14ª série de cotas sênior do FIDC Indústria Exodus I. O FIDC adquire duplicatas, cheques e notas promissórias originados por empresas brasileiras que atuam nos setores industrial, comercial ou de prestação de serviços. O fundo é administrado pela Gradual e gerido pela Nova S.R.M. Quem seleciona os direitos creditórios a serem adquiridos pelo fundo é a SRM Consultoria e Administração de Recursos Financeiros. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (37). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 20 FIDC foram registrados na Cetip.

CVM multa auditor e aprecia Termos de Compromisso envolvendo FIDC

Na última semana a CVM julgou a KPMG Auditores Independentes, juntamente com seu sócio e responsável técnico, no âmbito do Processo Administrativo Sancionador CVM nº RJ2013/9762. O processo foi instaurado para apurar as condutas do auditor independente quando da emissão de parecer de auditoria sobre as demonstrações financeiras do FIDC Union National Financeiros e Mercantis. Segundo a autarquia, foram encontradas falhas na execução dos procedimentos de auditoria na análise das provisões para créditos de liquidação duvidosa do FIDC. Entre outras, não teria sido realizada pela administradora do fundo (Oliveira Trust DTVM S.A.) e, consequentemente, revisada pelo auditor, a análise individualizada dos créditos superiores a R$ 50.000,00, como determina a resolução do CMN nº 2.682, de 1999, o que exigiria a emissão de parecer com ressalva, nos termos do item 11.3.3.1 da NBC T 11, tendo em vista a crise econômica e o montante envolvendo a limitação. O colegiado da CVM decidiu, por unanimidade, levando em conta os antecedentes dos acusados, aplicar à KPMG Auditores Independentes multa no valor de R$ 1,0 milhão, correspondente ao dobro da multa máxima, e, ao sócio e responsável técnico (Cláudio Rogélio Sertório), multa no valor de R$ 200,0 mil. Em outra oportunidade, desta vez no âmbito do Processo Administrativo Sancionador CVM nº RJ2014/11830, rejeitou a proposta de Termo de Compromisso de pagamento à CVM no valor total de R$ 500,0 mil. O processo diz respeito à análise de demonstrações financeiras de 2010 do FIDC Oboé Multicred e do FIDC Clássico, ambos administrados pela Oboé DTVM, em que o orgão verificou uma série de indícios de infrações na realização dos trabalhos de auditoria e na elaboração dos documentos correspondentes. Haviam sido responsabilizados a KPMG Auditores Independentes e o respectivo sócio e responsável técnico (Ricardo Anhesini Souza), além de José Luiz de Souza Gurgel, sócio e responsável técnico da BDO Auditores Independentes. O Colegiado, por unanimidade, deliberou pela rejeição da proposta apresentada pelos proponentes, por considerar que, em sua visão, o caso em tela demanda um pronunciamento norteador em sede de julgamento, visando a orientar a conduta das firmas de auditoria independente, em estrita observância aos deveres e responsabilidades prescritos em lei. Relativamente ao Processo Administrativo CVM nº RJ2013/10745, o Colegiado aprovou a proposta conjunta de Termo de Compromisso, da SOCOPA e de Daniel Doll Lemos, de pagamento à CVM no valor total de R$ 300,0 mil. A área técnica da autarquia havia verificado que, além da distribuição de cotas da 3ª série do FIDC Moka Fund I após o prazo de 180 dias, a SOCOPA, administradora do fundo e instituição líder da oferta, também distribuíra cotas antes da publicação do anúncio de início da oferta, bem como publicara o respectivo anúncio de encerramento com dados divergentes dos constantes no relatório de distribuição apresentado à CVM, contrariando o disposto na ICVM 400.

S&P rebaixa FIDC Garson após aquisição de DC não permitido por regulamento

A S&P rebaixou de “brAA- (sf)” para “brA+ (sf)” a classificação atribuída às 3ª, 4ª e 5ª séries de cotas sênior do FIDC Garson e as retirou da listagem CreditWatch com implicações negativas. O rebaixamento se segue à aquisição pelo FIDC de uma CCB, em um montante inicial equivalente a 4,9% do patrimônio líquido do fundo, em desacordo com regras previstas no regulamento, onde é atualmente estabelecido que sua carteira de direitos creditórios deve ser composta por recebíveis performados, representados por duplicatas e cheques, originados por diferentes cedentes que atuam nos setores industrial, comercial, financeiro, hipotecário e imobiliário e no segmento de operações de arrendamento mercantil ou no de prestação de serviços. A agência acredita que a CCB possui um nível de risco maior do que os recebíveis comerciais e, dessa forma, sua aquisição expôs os cotistas a riscos não previstos durante a tomada de decisão do investimento. Ainda que, neste momento, as cotas sênior desfrutem de subordinação adicional suficiente para cobrir a exposição à CCB, a S&P entende que o descumprimento das regras do regulamento indica uma fragilidade nos controles internos da consultora Garson Fomento Mercantil perante sua principal fonte de captação.

Negócios Cetip (FIDC) – 21 a 25 set/2015

Na semana passada foram registrados 70 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 29,5 milhões. A cota com maior montante negociado (R$ 8,2 milhões) foi a cota sênior 7 do FIDC Credit Brasil Multissetorial. A cota é classificada como “AA” pela S&P, e o fundo é administrado pela Petra Personal Trader CTVM e tem como consultora a Credit Brasil Fomento Mercantil. Os direitos creditórios adquiridos pelo fundo são originados por diferentes cedentes que atuam nos setores industrial, comercial, financeiro, hipotecário e imobiliário e no segmento de prestação de serviços. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou novamente o maior número de negócios (22). O fundo é administrado pela SOCOPA e suas cotas são classificadas como “AA-” pela agência Austin. Sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das transações com as cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 14 FIDC foram registrados na Cetip.

Negócios Cetip (FIDC) – 31 ago/15 a 04 set/15

Na semana passada foram registrados 103 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 59,1 milhões. O título que apresentou o maior montante negociado (R$ 27,8 milhões) foi a cota de classe única do FIDC Brasil Óleo e Gás Exclusive. Administrado pela Oliveira Trust DTVM, este fundo, cujo lastro é composto exclusivamente por debêntures da 4ª emissão da Petrobras, tem suas cotas classificadas como “AAA” pela agência Fitch. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou novamente o maior número de negócios (53). O fundo é administrado pela SOCOPA e suas cotas são classificadas como AA- pela agência Austin. Sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das transações com as cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros dez FIDC foram registrados na Cetip.

Agência rebaixa classificação de cotas sênior do FIDC Belsul 500

A Standard & Poor’s rebaixou de ‘brAAA (sf)’ para ‘brBBB (sf)’ a classificação atribuída às cotas sênior do Belsul 500. A classificação refletiu a deterioração recente no desempenho da carteira de recebíveis comerciais que lastreiam o fundo, a qual apresentou um índice de pagamentos pontuais em julho de 2015 equivalente a apenas 7,4% do fluxo de vencimento do mês. A carteira de direitos creditórios é composta por recebíveis comerciais performados, representados por duplicatas, originados pela Belsul Indústria e Comércio de Matérias Primas. O reforço de qualidade de crédito disponível é proporcionado pela subordinação de cotas, mínima de 25%, podendo também se beneficiar de um spread excedente, proporcionado pela aplicação de uma taxa mínima de cessão na aquisição dos direitos creditórios, equivalente a 1,3% ao mês.

Negócios Cetip (FIDC) – 24 a 28 ago/15

Na semana passada foram registrados 227 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 421,9 milhões. O título que apresentou o maior montante negociado (R$ 149,2 milhões) foi a cota sênior 2 do FIDC Ellie NP. O fundo é administrado pela Oliveira Trust DTVM, tem a Credigy Soluções Financeiras como consultora de crédito e a Omni como cedente. A carteira do FIDC é lastreada por financiamentos de veículos, adimplentes e vencidos, devidos por pessoas físicas ou jurídicas. A classificação atribuída pela agência Liberum para esta série negociada é BBB+. Vale ressaltar que a cota sênior 3 deste fundo apresentou o segundo maior montante negociado (R$137,7 milhões) e os montantes negociados das cotas sênior 2 e 3 do Ellie NP, em conjunto, representaram 68,0% do montante total do mercado negociado no período tratado. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (68). O fundo é administrado pela SOCOPA e suas cotas são classificadas com AA- pela agência Austin. Sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 21 FIDC foram registrados na Cetip.

FIDC tem nota final diferente da preliminar

A S&P atribuiu classificação de risco “BBB-” à 3ª série de cotas sênior do FIDC Multisetorial Silverado Fornecedores do Sistema Petrobras. Esta classificação difere da nota ”AA” preliminarmente atribuída a esta série. A carteira de direitos creditórios do fundo é composta por créditos performados ou a performar decorrentes de operações contratadas entre a Petrobras, incluindo suas subsidiárias e controladas que estejam elencadas no regulamento da operação, e seus fornecedores. Uma vez que a Petrobras é a única devedora dos direitos creditórios, a nota atribuída ao FIDC é dependente da qualidade de crédito da empresa. A classificação reflete a avaliação da agência de que a probabilidade de suporte extraordinário do governo em caso de dificuldades financeiras da Petrobras para as obrigações da empresa perante seus fornecedores é limitada. Dessa forma, a S&P equiparou a classificação das cotas sênior do FIDC ao perfil de crédito individual da Petrobras e não à classificação de crédito corporativo da empresa. Vale ressaltar que, diferente da S&P, a agência Austin confirmou no último dia 13 de agosto a classificação “AA-” para esta mesma série, considerando o desempenho do FIDC ao longo do segundo trimestre e seu perfil de risco.

Negócios Cetip (FIDC) – 17 a 21 ago/15

Na semana passada foram registrados 99 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 56,0 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$ 12,4 milhões) foi a cota sênior 5 do FIDC Multissetorial Vale. Este fundo é administrado pela Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários e sua cota sênior recebeu classificação A+ pela agência S&P. Os direitos creditórios adquiridos de sua carteira são oriundos de operações de natureza industrial, comercial, financeira, agrícola, hipotecária e imobiliária, bem como de operações de arrendamento mercantil ou do segmento de prestação de serviços. O fundo conta, ainda, com a consultoria especializada da CVP Consultoria Empresarial. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (37). Este fundo é administrado pela SOCOPA, suas cotas são classificadas como AA- pela agência Austin e sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 20 FIDC foram registrados na Cetip.

Negócios Cetip (FIDC) – 10 a 14 ago/15

Na semana passada foram registrados 110 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 115,3 milhões. O título que apresentou o maior montante negociado (R$ 79,5 milhões) foi a cota sênior 1 do FIDC Ellie NP. O fundo é administrado pela Oliveira Trust DTVM, tem a Credigy Soluções Financeiras como consultora de crédito e a Omni como cedente e agente de cobrança. A carteira do FIDC é lastreada por financiamentos de veículos, adimplentes e vencidos, devidos por pessoas físicas ou jurídicas. A classificação atribuída pela agência Liberum para esta série negociada é BBB+. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou o maior número de negócios (27). O fundo é administrado pela SOCOPA e suas cotas são classificadas com AA- pela agência Austin. Sua carteira é composta por recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 23 FIDC foram registrados na Cetip.

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