S&P atribui classificações de risco às cotas do Angá Sabemi Consignados VI

No dia 30/08/2016 a S&P Global Ratings atribuiu as classificações de risco brAA-(sf) e brA+(sf) às cotas sênior e às cotas subordinadas preferenciais, respectivamente, do FIDC Angá Sabemi Consignados VI, no montante de R$ 273,0 milhões. O fluxo de caixa da operação será proveniente de contratos de assistência financeira com consignação em folha de pagamento firmados com servidores públicos da esfera federal e das Forças Armadas. A operação terá como cedentes a Sabemi Seguradora e a Sabemi Previdência Privada, e contará com um reforço de crédito que engloba subordinação mínima de 14,5% destinada às cotas sênior e de 9% destinada às cotas subordinadas preferenciais, além de um spread excedente originado da aplicação de uma taxa mínima de desconto da carteira de 27,12% ao ano. O retorno alvo das cotas sênior será correspondente à taxa DI Over acompanhada de um spread de 3,6% ao ano, enquanto que o retorno buscado pelas cotas subordinadas preferenciais será correspondente à taxa DI Over acompanhada de um spread de 5,25% ao ano. Segundo o relatório, a Sabemi Seguradora pode afetar o desempenho da carteira, principalmente com relação ao risco de portabilidade, que é considerado alto. Já os riscos de severidade e ruptura associados à empresa são considerados moderados. Ainda com relação à análise de riscos na operação, a agência definiu o índice de perda em cenário base como sendo da ordem de 6,1%. As amortizações das duas classes de cotas serão efetuadas de forma pro rata em regime de caixa após carência de 12 meses.

Classificações das cotas do Driver Brasil Two recebem elevação da Moody’s

Em 25/08/2016 a Moody’s elevou as classificações de risco das cotas sênior e mezanino do Driver Brasil Two Banco Volkswagen FIDC, que representam uma securitização lastreada por financiamentos de veículos originados pelo Banco Volkswagen no Brasil. No caso das cotas sênior, a classificação subiu de Baa2(sf) para A3(sf) na escala global, enquanto que na escala nacional a classificação Aaa.br(sf) foi afirmada. No caso das cotas mezanino, a classificação subiu de Ba2(sf) para A3(sf) na escala global, enquanto que na escala nacional a elevação se deu  de Aa3.br(sf) para Aaa.br(sf). Segundo a agência, a elevação ocorreu por causa de fatores como o crescimento do nível de suporte de crédito, decorrente do aumento do nível de sobrecolateralização que está acima dos níveis-alvo de 12,5% e 7%, em 19,4% e 13,8% para as cotas seniores e mezanino, respectivamente, e da nova avaliação da expectativa de perda ao longo da vida da operação, já que o desempenho da carteira de financiamentos de veículos é melhor que as expectativas originais da agência. A perda ao longo da vida da operação é uma combinação da premissa de perda sobre o saldo da carteira remanescente e as perdas incorridas até a data.

Liberum rebaixa notas de cotas do INTERCAPITAL

Em 25/08/2016 a Liberum Ratings rebaixou as classificações de risco de longo prazo e curto prazo tanto das cotas sênior quanto das cotas mezanino do FIDC INTERCAPITAL. No caso das cotas sênior a classificação caiu de A+(fe) para A-(fe) no longo prazo e de CP2(fe) para CP2-(fe) no curto prazo, enquanto que no caso das cotas mezanino a nota mudou de BBB(fe) para BB+(fe) no longo prazo e de CP3(fe) para CP4(fe) no curto prazo. O risco de crédito avaliado para as cotas sênior foi considerado baixo, ao passo que para as cotas mezanino foi considerado elevado. Os rebaixamentos decorrem de fatores que exercem influência negativa no desempenho da carteira do fundo, tais como um aumento de créditos vencidos e aumento de provisão para créditos em liquidação duvidosa, os quais levaram a uma desvalorização das cotas subordinadas. A perspectiva das classificações foi alterada de estável para negativa, refletindo a opinião da agência de que novos eventos de perda e provisionamento podem acontecer. Esses eventos impactariam o retorno das cotas subordinadas e enfraqueceriam a proteção disponível para as demais cotas.

S&P atribui classificação para emissão de cotas mezanino G do RED Multisetorial

No dia 04/08/2016 a S&P Global Ratings atribuiu a classificação de risco brBBB- (sf) à emissão de cotas mezanino G do RED FIDC Multisetorial LP, em valor equivalente a R$ 150,0 milhões. Segundo a agência, a classificação reflete a adequação entre o nível mínimo de subordinação disponível para as cotas mezanino e as estimativas de perdas dimensionadas pela reserva mínima, que se baseia nos limites de concentração estabelecidos e na reserva dinâmica, esta última calculada através do índice de perda no cenário-base. Na avaliação dos riscos operacionais, a agência considera que a RedFactor, subcontratada para a prestação de serviços ao FIDC pela RedAsset, é participante chave do desempenho do fundo. Os riscos de severidade e portabilidade da RedFactor são considerados altos, enquanto que o risco de ruptura é considerado moderado. As cotas subordinadas mezanino classe G buscarão um retorno equivalente à taxa DI Over + 3,5 % a.a e serão amortizadas em 16 pagamentos mensais após carência de 14 meses.

Liberum classifica 9ª série de cotas sênior do R&G

No dia 03/08/2016 a Liberum Ratings atribuiu a classificação de risco A(fe) de longo prazo para a 9ª série de cotas sênior do R&G FIDC NP. Segundo a agência, dentre os fundamentos para essa classificação pode-se destacar o bom perfil de direitos creditórios presentes na carteira do fundo, a subordinação às cotas sênior no patamar mínimo de 30% do patrimônio líquido e o adequado controle do risco de liquidez, favorecido pelo giro da carteira e pelo cronograma de amortização estabelecido para as cotas sênior. Além disso, foi considerado também o bom histórico da empresa cedente dos créditos. A perspectiva da operação foi considerada estável.

Fitch rebaixa cotas sênior do FIDC Casan

A Fitch rebaixou a classificação de risco da 1ª série de cotas sênior do FIDC Casan de Asf para BBBsf, além de alterar a perspectiva de estável para negativa. Este fundo é uma operação de securitização de fluxos futuros de recebíveis oriundos da prestação de serviços de saneamento básico, principalmente no Estado de Santa Catarina. O rebaixamento decorre do fato da agência considerar que a companhia continuará sofrendo deterioração de seus indicadores de crédito, principalmente por causa da elevada alavancagem financeira líquida. A agência prevê, ainda, que para o próximo ano, o fluxo de caixa livre será fortemente negativo e que a geração operacional de caixa será fraca. A perspectiva negativa reflete a difícil conciliação entre os investimentos programados até 2020 com sua potencial geração operacional de caixa. Os riscos de desempenho e de continuidade da Casan relacionados aos serviços que originam os recebíveis cedidos ao fundo permanecem baixos. Em março de 2016 as cotas sênior representavam 26,3 % da dívida total da empresa. O saldo devedor da classe sênior, em 30 de junho de 2016, era de R$ 252,50 milhões.

Liberum atribui nota para duas classes de cotas do Brazil Plus Multisegmentos

A Liberum atribuiu as classificações de risco A+ para as cotas sênior e BBB para as cotas mezanino do FIDC Brazil Plus Multisegmentos. O risco de crédito é considerado baixo para as cotas sênior e adequado para as cotas mezanino. Atualmente, o fundo investe em recebíveis performados de diversos segmentos selecionados pelas consultoras do fundo que, segundo regulamento de abril de 2015, são: Opinião S.A.; Sifra S.A.; OPS Desenvolvimento de Negócios S.A.; LP – Crédito e Cadastro; e Opinião Assessoria e Consultoria. Segundo a agência informa em seu press release as notas “incorporam as futuras alterações do Fundo com destaque para a mudança do nível de subordinação para as cotas seniores, passando dos atuais 52% do patrimônio líquido para 40%, a alteração da denominação do Fundo para Sifra Plus FIDC Multissegmentos, a substituição do Administrador e do Gestor e a alteração da Política de Investimento para permitir a alocação em Direitos Creditórios a Performar”. Em outubro do ano passado duas agências haviam suspendido as classificações de risco de cotas deste FIDC.

Cotas do FIDC Ônix Prime sofrem rebaixamento

A Liberum rebaixou, na última segunda-feira, 11 de julho, a classificação de risco das cotas sênior do FIDC Ônix Prime, de A+ para BBB+. Na mesma data, a agência rebaixou a classificação de risco das cotas mezanino de BBB para BB. Segundo a agência: “o rebaixamento está fundamentado na piora de qualidade da carteira refletindo-se no aumento dos níveis de inadimplência dos direitos creditórios, no aumento da provisão para devedores duvidosos – PDD e no fraco desempenho das cotas subordinadas”. A carteira de direitos creditórios é composta por operações de crédito, representadas principalmente por duplicatas e cheques, originados por operações de compra e venda de produtos e/ou prestação de serviços, com prazo médio ponderado máximo de 70 dias. Ao final do mês de junho de 2016 o PL do fundo era de R$ 53,6 milhões, sendo que R$ 25,5 milhões correspondiam ao PL das cotas sênior.

Nova Instrução altera Informes Mensais de FIDC

A CVM editou hoje, 16 de junho, a Instrução Nº 576, que altera o documento do Informe Mensal (IM) de FIDC, tal qual instituído no Anexo A da ICVM 489. A alteração equipara o nível informacional a respeito dos direitos creditórios com e sem aquisição substancial dos riscos e benefícios, com a adição do mesmo conjunto de campos para cada um dos tipos, tais como aqueles referentes aos valores de “Provisão para Redução no Valor de Recuperação”. Campos em que os administradores possam informar o número de cotistas, a rentabilidade apurada no mês e o desempenho esperado e realizado no mês para cada uma das diferentes séries de cotas sênior, se houver, também foram incluídos. Com a mudança, também se informará os números consolidados de cotistas sênior e subordinados segmentados por classe. Segundo a autarquia, o objetivo é aprimorar o conteúdo das informações exigidas no IM, e, consequentemente, melhorar o processo de supervisão. A Instrução entra em vigor na data de sua publicação, mas só se aplicará a partir dos IM relativos ao mês de fevereiro de 2017.

Cotas sênior de FIDC de Precatórios recebem classificação

A Liberum atribuiu a classificação de risco ‘BB(fe)’ às cotas sênior do FIDC Precatórios Selecionados I NP. A classificação leva em consideração as características estruturais do FIDC, que, segundo seu regulamento, tem por objeto a aquisição de direitos creditórios oriundos de litígios, já ajuizados ou não, contra pessoas físicas ou jurídicas de direito privado ou público. Segundo a agência a classificação, a nota também reflete o histórico e o perfil da carteira atual de direitos creditórios composta por ações judiciais, precatórios federais e estaduais, além da expertise do gestor nessa modalidade de ativo. Além disso, a Liberum destaca positivamente os mecanismos de proteção das cotas seniores, através da mínima subordinação de 70% do PL do Fundo. O FIDC, administrado e gerido pelo BTG Pactual, registrava, ao final do mês de abril, o PL total equivalente a R$ 304,7 milhões, sendo o PL da cota sênior correspondente a R$ 41,7 milhões.

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