Fundos de Recebíveis Comerciais entre aqueles de maior aumento de atrasos

Ao fim do mês de março de 2015, cinco Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) que investem em créditos decorrentes da venda a prazo, geralmente curto, de um bem ou serviço realizada por pessoa jurídica estão elencados entre aqueles dez que apresentaram maior variação positiva de Atraso Normalizada (ΔAtrason¹) em relação ao mês anterior. Este grupo de fundos, que pertencem a categoria de ativo-lastro denominada Recebíveis Comerciais, elevou, em média, 16,1% o nível de créditos vencidos e não pagos entre fevereiro e março de 2015. A outra metade, todavia, corresponde a fundos do tipo Multiclasse, que investem em mais de um tipo de ativo-lastro, estando, em geral, a classe Recebíveis Comerciais entre elas.

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Agência realiza diversas classificações para o Empírica Goal One

A S&P rebaixou a classificação atribuída à 4ª série de cotas sênior do FIDC Empírica Goal One de ‘brAA (sf)’ para ‘brAA- (sf)’. Além disso, atribuiu as classificações finais ‘brAA- (sf)’ à 5ª série de cotas sênior e ‘brBBB (sf)’ às cotas mezanino classe B. O Empírica Goal One é um FIDC cujos direitos creditórios são recebíveis comerciais performados, representados por duplicatas e cheques, originados de operações realizadas nos segmentos comercial, industrial e de prestação de serviços. A agência considera a Goal Fomento Mercantil, responsável pela originação, seleção, acompanhamento e cobrança dos direitos creditórios, um participante cujo papel pode afetar o desempenho da carteira de direitos creditórios. Assim, segundo seu critério de riscos operacionais, a agência avaliou os riscos de severidade, portabilidade e ruptura, considerando todos como “altos”. A classificação atribuída também reflete a adequação entre o nível mínimo de subordinação disponível para as cotas sênior e mezanino, mínimo de 24,0% e 18,5%, respectivamente, e as estimativas de perdas dimensionadas pela reserva mínima, a qual se baseia nos limites de concentração estabelecidos no regulamento, e pela reserva dinâmica, derivada do índice de perda em cenário-base de 3,3% para a operação.

Agência anuncia classificação de risco para 2ª série de cotas sênior do Aurum Multissetorial LP

A Liberum atribuiu classificação de risco A(fe) para a 2ª série de cotas sênior do FIDC Aurum Multissetorial LP. O fundo investe em direitos creditórios decorrentes de operações realizadas pelas cedentes, pessoas jurídicas previamente cadastradas pela consultora, nos segmentos industrial, comercial e de prestação de serviços. A classificação se fundamenta no risco de crédito e nos critérios de elegibilidade dos ativos potencialmente securitizáveis, assim como, nos reforços de crédito disponíveis para as cotas avaliadas. Para a classificação de risco, a agência também ponderou o histórico do fundo, a experiência da consultora na seleção de direitos creditórios e os riscos de liquidez e de descasamento de taxas.

Cotistas do FIDC Lego LP estabelecem condições para a não liquidação do fundo

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 13 e 17 de abril de 2015.

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Mesmo com crescimento, secundário de FIDC permanece ilíquido

No mês de março de 2015, as negociações envolvendo cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), registradas na Cetip, somaram R$ 423,1 milhões, distribuídos entre 367 negócios. Comparativamente ao mesmo mês de 2014, têm-se crescimento de 83,7%, tendo o montante como critério, e 43,9%, em termos de número de negócios, uma vez que naquele mês as cifras negociadas haviam sido de R$ 230,4 milhões e 255 negócios, respectivamente. Como tem se tornado hábito, cotas dos FIDC Rio Forte NP e Lecca também foram as mais negociadas no mês de março, em termos de montante e de número de negócios, respectivamente, posições que se repetiram ao se computar as negociações ocorridas em todo o primeiro trimestre de 2015.

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Cotistas de dois FIDC aprovam propostas de amortização de cotas

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 06 e 10 de abril de 2015.

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Negócios Cetip (FIDC) – 06 a 10/abr/15

Na semana passada foram registrados 88 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 79,8 milhões. A cota que apresentou o maior montante negociado (R$72,0 milhões) foi a cota subordinada do FIDC Rio Forte NP. Administrado pela Estratégia Investimentos CVC, este fundo possui carteira composta por direitos de crédito contra a União - precatórios decorrentes de ações judiciais já transitadas em julgado. A cota sênior 1 do FIDC Lecca registrou, novamente, o maior número de negócios (38). Administrado pela SOCOPA, este fundo investe em recebíveis oriundos de operações comerciais, de financiamento de veículos e de operações de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, todos eles previamente analisados e selecionados pela consultora Epanor Lecca. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros doze FIDC foram registrados na Cetip.

Agência rebaixa classificação de cotas sênior do FIDC Multissetorial Valor

A S&P rebaixou a classificação de risco atribuída às 4ª, 5ª e 6ª séries de cotas sênior do FIDC Multissetorial Valor, de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA (sf)’, e reafirmou a classificação ‘brA (sf)’ atribuída às 2ª, 3ª e 4ª séries de cotas mezanino. O FIDC Multissetorial Valor é estruturado como um condomínio fechado, cujos direitos creditórios são recebíveis comerciais, originados por diferentes cedentes nos segmentos industrial, comercial, financeiro, agrícola, hipotecário e imobiliário, bem como nos de operações de arrendamento mercantil ou de prestação de serviços, representados por duplicatas, cheques e cédulas de crédito bancário. O reforço de qualidade de crédito disponível às cotas seniores é proporcionado pela subordinação de cotas, com um mínimo de 30% para as cotas seniores e de 17% para as cotas mezanino. O FIDC também pode se beneficiar de um spread excedente, quando houver, proporcionado pela taxa de desconto aplicada na aquisição dos recebíveis elegíveis, que deve ser maior ou igual a 200% da taxa DI. A agência considera a Valor Gestão de Negócios (Consultora de crédito), que é a responsável pela originação e seleção, acompanhamento e cobrança dos direitos creditórios, uma participante da operação cujo papel pode afetar o desempenho da carteira do FIDC. Assim, a agência avaliou o impacto desta participante na transação, definindo como altos os riscos de severidade (sensibilidade dos ativos-lastro em relação à continuidade dos serviços prestados), de portabilidade (avaliação de um conjunto de elementos, incluindo o histórico limitado de transferências de responsabilidades e o conflito de interesses relacionado ao direito contratual de rescisão dos serviços do participante), e de ruptura (avaliação das condições operacionais).

Nichos de mercado estimulam crescimento da indústria de FIDC

Como é sabido, as cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) são os principais títulos de securitização no mercado brasileiro, sendo os únicos que correspondem a operações de financiamento e investimento em diversos segmentos econômicos, além de poderem contar com direitos creditórios em suas carteiras de natureza variada. Num dos tipos de segmentação possíveis, a Uqbar classifica os fundos da indústria em catorze diferentes categorias de ativo-lastro, tendo sido publicado artigo no TLON sobre aquelas que apresentaram crescimento recente. Alternativamente, outras segmentações são possíveis, podendo revelar, inclusive, nichos de atuação do mercado de FIDC em franca expansão, cada qual respondendo a determinados incentivos econômicos.

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Uqbar lança publicação anual sobre o mercado de finanças estruturadas

A Uqbar lança hoje, dia 07/04, o Anuário Uqbar: Finanças Estruturadas, agora em sua 7ª edição. O Anuário destrincha a composição, histórica e atual, do mercado de finanças estruturadas, apresentando uma cobertura abrangente dos mercados de títulos de crédito (geral, imobiliário e do agronegócio) e de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC).

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