Agência eleva classificação de cotas do FIDC GRP Crédito Corporativo

A Austin elevou de ‘brBB-(sf)’ para ‘brBBB(sf)’ a classificação de risco das cotas sênior do FIDC GRP Crédito Corporativo removeu a respectiva observação positiva. A elevação da nota foi motivada pelas alterações no regulamento aprovadas em assembleia de cotistas realizada em 17 de setembro de 2014. Segundo a agência, as principais alterações com impacto positivo na classificação referem-se: (i) à redução da participação de direitos creditórios a performar para 30,0% do patrimônio líquido (PL) do fundo, sendo que o maior cedente de créditos a performar pode representar até 15,0% deste PL; (ii) ao aumento da subordinação proporcionada para as cotas sênior para 30,0%; (iii) ao fato dos direitos creditórios passarem a ser representados apenas por duplicatas com lastro em contratos comerciais e notas fiscais; (iv) à alteração da concentração de direitos creditórios por cedentes e sacados; (v) à definição de prazo médio da carteira para até 45 dias; (vi) à alteração nos critérios para resgate das cotas sênior; (vii) à vedação da aquisição de direitos creditórios que sejam devidos por um sacado que, na data de aquisição, seja devedor de outros recebíveis de titularidade do fundo que estejam vencidos há mais de 30 dias; e (viii) à alteração da remuneração alvo das cotas sênior para 140,0% da taxa DI. Este fundo foi constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo de duração indeterminado, tendo iniciado atividades em outubro de 2010.

Dois fundos sem subordinação figuram entre aqueles com maior nível de atraso

Ao final do mês de agosto dois Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) que contam com estrutura de classe única de cotas se encontravam no grupo dos dez fundos de maior índice de Atraso Normalizado (Atrason)¹. O FIDC Multi Infra apresentou o quarto maior nível deste indicador, encerrando o mês com 70,7% dos seus direitos creditórios (DC) em atraso. Este patamar foi alcançado após uma elevação de 35,0% dos créditos vencidos e não pagos, junto a um aumento de 48,6% do montante de DC em relação ao mês anterior, aumento este que elevou o nível de DC para três vezes o valor de patrimônio líquido (PL) do fundo. Em contrapartida, este fundo apresenta um índice relativamente alto de PDD/Atrasos, da ordem de 113,1%, o que tende a uma contabilização mais conservadora do valor de PL. Este FIDC tem como objeto principal de investimento a aquisição de direitos creditórios em atraso.

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Cotas sênior do Ficsa Premium Veículos I sofrem rebaixamento

A S&P rebaixou a classificação de risco das cotas sênior do FIDC Ficsa Premium Veículos I, de ‘brAAA (sf)’ para ‘brAA- (sf)’. A agência afirma, em seu press release, que elevou sua estimativa para o índice de perda em um cenário-base da carteira de direitos creditórios do fundo de 9,9% para 15,0%. Tal revisão foi motivada principalmente pelos níveis de inadimplência da carteira do fundo, superiores aos estimados inicialmente pela agência, e pela avaliação de tendência de aumento dessa inadimplência. O índice de perda para este FIDC é uma ponderação entre os índices atribuídos individualmente para as carteiras de veículos leves, veículos pesados e motocicletas, considerando-se o pior cenário de alocação entre os tipos de veículo. A carteira de direitos creditórios do fundo é composta por financiamento de veículos novos e/ou usados (motocicletas, veículos leves e veículos pesados), garantidos por alienação fiduciária do próprio veículo financiado. A agência ainda atribuiu classificação de risco final ‘brA (sf)’ às cotas mezanino do FIDC. As cotas sênior têm vencimento previsto para maio de 2016.

Cotistas do FIDC Crédito Universitário decidem alterar percentual de subordinação

Veja abaixo esta e outras decisões tomadas no âmbito de assembleias de FIDC divulgadas entre 15 e 19 de setembro de 2014.

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Negócios Cetip (FIDC) – 15 a 19/set/14

Na semana passada foram registrados 61 negócios com cotas de FIDC na Cetip que totalizaram R$ 66,9 milhões. A cota classe única do FIDC Brasil Óleo e Gás Exclusive apresentou o maior montante negociado (R$ 32,6 milhões) e o maior número de negócios (10). Administrado pela Oliveira Trust DTVM, o fundo tem seu lastro exclusivamente em debêntures da 4ª emissão da Petrobras. Além das cotas dos fundos acima, negócios com cotas de outros 16 FIDC foram registrados na Cetip. Não houve registro de qualquer negócio na BM&FBOVESPA.

PL de FIDC se reduz, mas NP aumenta

O valor consolidado de Patrimônio Líquido (PL) dos 411 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) em atividade em agosto de 2014 atingiu a cifra de R$ 49,44 bilhões¹, 1,6% abaixo dos R$ 50,26 bilhões obtidos em julho e 7,2% inferior ao valor registrado no final do ano passado, de R$ 53,30 bilhões. Pela primeira vez desde maio de 2011, o PL da indústria fica abaixo do patamar dos R$ 50,00 bilhões.

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Agência eleva classificação de cotas mezanino do Lotus Multi Fornecedor

A S&P elevou a classificação de risco atribuída às cotas mezanino do FIDC Lotus Multi Fornecedor de ‘brA- (sf)’ para ‘brA (sf)’. Em sequência, a agência também reafirmou as classificações de risco das cotas sênior e subordinada em ‘brAA+ (sf)’ e 'brCCCp (sf)’, respectivamente. As ações seguem-se às alterações propostas pelo gestor na documentação do FIDC. Tais alterações elevaram tanto os limites de concentração por devedor e sacado, quanto a subordinação mínima disponível às cotas sênior e mezanino. Este fundo tem sua carteira composta por recebíveis comerciais performados, representados por duplicatas e contratos performados, por títulos de créditos, como Cédulas de Crédito Bancário, debêntures e notas promissórias comerciais, e por contratos de entrega futura. O reforço de qualidade de crédito disponível é proporcionado pela subordinação de cotas, mínima de 43,0% para as cotas sênior e 33,0% para as cotas mezanino. As cotas sênior do FIDC possuem rentabilidade alvo equivalente à Taxa DI acrescida de um spread de 3,5% a.a., enquanto as cotas mezanino possuem rentabilidade alvo igual à Taxa DI acrescida de um spread de 4,5% a.a.. As cotas subordinadas não apresentam uma meta de rentabilidade e têm prazo de vencimento indeterminado. As cotas sênior têm vencimento previsto para março de 2017, enquanto que as cotas mezanino vencem em dezembro de 2016.

Cotas subordinadas do FIDC Fort recebem classificação

A Liberum atribuiu a classificação de risco B(fe) de longo prazo para as cotas subordinadas júnior A do FIDC Fort. Em seu press release a agência não faz referência ao montante a ser emitido para esta classe de cotas, não informa se a classificação foi feita em base preliminar e não comenta sobre a estrutura do passivo em termos de fatiamento entre diferentes classes de cotas. O fundo adquire direitos creditórios originados de operações realizadas nos segmentos industrial, comercial, imobiliário, agrícola, financeiro, hipotecário, de arrendamento mercantil e de serviços em geral, podendo ser representados por duplicatas, cheques, cédulas de crédito bancário, notas promissórias e contratos de prestação de serviços. A agência afirma que ponderou em sua classificação pontos como: a ausência de histórico do fundo, a experiência da consultora que realiza a seleção dos direitos creditórios da carteira do fundo (FORT Banco Fomento Mercantil), o risco de liquidez e o risco de descasamento de taxas.

S&P domina rankings de cotas de FIDC classificadas no ano

Durante o ano de 2014 até agosto, cinco agências atribuíram classificações de risco às cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), totalizando o montante de R$ 6,35 bilhões, 28,0% superior aos R$ 4,96 bilhões classificados nos oito primeiros meses de 2013. Dentre as agências que realizaram classificações de risco de cotas de FIDC nos dois primeiros quadrimestres de 2014, a S&P registrou o maior montante de atribuições*, de R$ 2,13 bilhões, equivalente a 33,5% do consolidado. A Fitch, bem próxima da líder, figura na segunda colocação com um montante de R$ 1,92 bilhão, equivalente a 30,3% do total.

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Cotas sênior do FIDC Lavoro III recebem classificação

A S&P atribuiu a classificação de risco preliminar ‘brA (sf)’ às cotas sênior a serem emitidas pelo FIDC Lavoro III. Este fundo será constituído sob o formato de condomínio aberto com vencimento final indeterminado. A carteira do FIDC será composta por recebíveis comerciais performados, representados por duplicatas e cheques de operações realizadas nos segmentos industrial, comercial e de prestação de serviços, que atendam aos critérios de elegibilidade e às condições de cessão definidas no regulamento do FIDC. As cotas sênior buscarão uma rentabilidade alvo equivalente a 125,0% da Taxa DI. Por ser um fundo aberto, o FIDC Lavoro III não terá um cronograma de amortização e resgate pré-estabelecido. O reforço de crédito disponível será proporcionado pela subordinação de cotas, mínima de 16% para as cotas sênior. As cotas subordinadas, não classificadas pela S&P, não apresentarão rentabilidade alvo, embora se beneficiem de qualquer rendimento excedente. Até o dia 15 de setembro último este fundo não constava na lista de FIDC registrados na CVM.

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