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Mercado secundário de FIDC fecha primeiro trimestre com volume em baixa

O montante negociado e o número de negócios do mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) voltaram a cair no mês de março depois de terem ensaiado uma recuperação no mês anterior. Como janeiro tinha apresentado uma liquidez marcadamente fraca, o trimestre como um todo ficou abaixo do mesmo período em 2009 e distante dos níveis dos últimos dois trimestres do ano passado.

Em março, o montante em negociações registradas na CETIP foi de R$ 58,3 milhões, enquanto a BM&FBOVESPA registrou apenas R$ 708.021. Em termos de número de negócios, foram 35 na CETIP, contra apenas 1 na BM&FBOVESPA.

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Nível de PDD dá sinais de estabilização

O montante consolidado de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) do setor de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) manteve-se constante no mês de fevereiro de 2010. Já o consolidado de créditos vencidos e não pagos (Atrasos) e o consolidado de Patrimônio Líquido (PL) moveram-se em direções opostas com pequenas variações. Os atrasos subiram 2,22% e o PL caiu 1,17%.

No final de fevereiro de 2010 o montante consolidado de PDD fechou em R$ 1,77 bilhão, contra R$ 2,30 bilhões para Atrasos e R$ 33,67 bilhões de PL, excluindo o FIDC NP Sistema Petrobras. Para se ter uma perspectiva da evolução histórica, no final de 2008 estes indicadores eram de R$ 582,2 milhões para PDD, R$ 1,53 bilhão para Atrasos e R$ 35,50 bilhões para PL. Ou seja, apesar da pequena queda relativa de PDD em comparação a Atrasos no último mês, nos últimos quatorze meses o indicador consolidado de PDD cresceu de 38,05% para 76,96% do consolidado de Atrasos e de 1,64% para 5,26% do consolidado de PL.

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Instituições Financeiras consolidam posição de liderança como cedentes de FIDC

O mercado de securitização vem consolidando tendências no que diz respeito ao nível de participação dos seus diferentes cedentes. Este tipo de análise é fundamental para compreensão do destino final dos recursos captados através das estruturas de securitização, ou seja, quem está se financiando por intermédio desta tecnologia. Esta avaliação e inúmeras outras relacionadas ao mercado de finanças estruturadas brasileiro podem ser realizadas de forma efetiva, a partir da leitura do Anuário de Finanças Estruturada - 2010, que a Uqbar lança semana que vem. Trata-se da mais completa cobertura do setor oferecida por uma publicação.

O principal veículo de securitização no mercado brasileiro até hoje, em termos de valor patrimonial consolidado, é o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Em 2009, as instituições financeiras (incluindo empresas de factoring) brasileiras foram os principais cedentes do mercado de FIDC, tendo superado todos os demais setores de atividade econômica juntos. Medido pelo montante total emitido pelos fundos, as instituições financeiras representaram 58,4% do mercado. O segundo setor mais importante foi o da Indústria de Transformação, com 12,4%. Fundos que especificaram mais de um setor representaram 19,4% do total emitido.

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FIDC Porto Forte Multissetorial diminui rentabilidade-alvo

Em assembleia realizada em 21 de janeiro de 2010, o FIDC Porto Forte Multissetorial decidiu reduzir a rentabilidade-alvo de suas cotas sênior, que era de 187% para 150% da Taxa DI.

Um dos cotistas do fundo sugeriu que o administrador mantivesse a remuneração da série, mas não aceitasse novas subscrições. A proposta, no entanto, não foi aceita, alegando-se que seria melhor ter apenas uma série única de cotas seniores.

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Retorno estimado dos rendimentos de FII sobe para 9,03% p.a.

O retorno estimado médio linear dos rendimentos dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados no mercado secundário da BM&FBOVESPA ficou em 9,03% p.a. no mês de fevereiro de 2010, 20 pontos base acima da taxa de retorno estimada para o setor computada no mês anterior. Um fundo fechou fevereiro com retorno estimado acima de 10,0%, sete fundos acima de 9,0%, outros sete fundos acima de 8,0%, dois acima de 7,0% e mais dois acima de 6,0%.

A elevação do nível geral do retorno estimado se deu apesar de uma valorização, no mês de fevereiro, de 0,4% no preço negociado das cotas dos FII no mercado secundário (ver Curta de 05/03/10, Cotas de FII continuam tendência de alta em fevereiro). O cálculo do retorno estimado dos rendimentos de um fundo leva em conta as distribuições mensais nos últimos doze meses e o preço da cota do fundo no mês presente, sendo que este último é calculado de forma ponderada por volume negociado. Para um valor constante de rendimentos, se o preço da cota sobe, o retorno estimado decresce.

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FII ABC Plaza Shopping lidera ranking de rentabilidade efetiva em fevereiro

O conjunto de dezessete Fundos de Investimento Imobiliário (FII) cujas cotas foram negociadas no mercado secundário da BM&FBOVESPA nos últimos doze meses, até fevereiro de 2010, apresentou uma rentabilidade efetiva média de 37,39% no período. Todos eles tiveram uma rentabilidade acima de 11,0% e sete deles tiveram uma rentabilidade acima de 40,0% no período.

O cálculo da rentabilidade efetiva das cotas destes fundos leva em conta tanto os rendimentos distribuídos como a variação de preço da cota, ou seja, este ranking é um retrato completo e comparativo da rentabilidade dos FII.

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Oferta de mega FIDC termina com R$ 1,41 bi captados

Foi encerrada ontem a distribuição pública das cotas da primeira emissão do Crédito Corporativo Brasil - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Foram R$ 1.409.700.000,00 divididos entre 11.748 cotas sênior e 2.349 cotas subordinadas, a R$ 100.000,00 cada.

Esta operação foi detalhada na Curta de 17/09/09, Credit Suisse, Santander e Caixa preparam mega FIDC. Se equivale a um CDO, sigla em inglês para Collateralized Debt Obligation, por conta do lastro ser formado por empréstimos a grandes corporações na forma de debêntures, notas promissórias, cédulas de crédito bancário e outros instrumentos de dívida, e é a maior deste gênero já estruturada no histórico de FIDC.

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Novo ranking aponta rentabilidade acumulada média no ano de FII em 5,2%

Atendendo uma demanda específica do mercado, a Uqbar passa a publicar mensalmente, a partir de hoje, o ranking de rentabilidade efetiva em 2010 dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados no mercado secundário na BM&FBOVESPA. Assim, os fundos serão classificados de acordo com a rentabilidade efetiva acumulada em 2010 até o mês presente. Tal classificação é comumente usada como referência entre investidores e participantes do mercado.

Este novo ranking substituirá o de rentabilidade efetiva mensal, mas de forma inclusiva e incremental, ou seja, todas as informações contidas no antigo ranking continuarão a ser publicadas e uma nova coluna, que determina a nova classificação, estará sendo adicionada. A rentabilidade efetiva em 2010 até o mês presente é um indicador que vai incorporando, de forma acumulativa, o desempenho dos fundos ao longo do ano e, portanto, reflete um tipo de informação mais rica e significativa que a rentabilidade efetiva mensal, um indicador mais sujeito ao peso da volatilidade do preço das cotas.

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O suporte invisível dos cedentes de FIDC

Decifrar a dinâmica da relação entre um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) e seu cedente é uma tarefa crucial na avaliação de risco da operação. Muitas vezes o aparente bom desempenho de uma carteira de direitos creditórios (DC) de um FIDC está associado a uma atuação de suporte um tanto “invisível” por parte de seu cedente. Como nada garante a eternidade de tal suporte, cabe aos investidores e analistas fazer uma leitura mais cuidadosa do comportamento ao longo do tempo de alguns índices do fundo, os quais podem indicar algumas pistas sobre o que está efetivamente acontecendo.

No âmago da questão estão as atividades de recompra de DC, com parcelas em atraso ou inadimplidos, por parte dos cedentes. Tal atuação permite que se dê baixa contábil nos níveis de Atrasos e de Provisões para Devedores Duvidosos (PDD) dos fundos, mantendo os níveis destes índices sob controle durante a vida do fundo. Existem, claro, outras formas de se atingir uma melhora no desempenho de Atrasos ou de PDD de um FIDC, a saber: recuperação de créditos inadimplidos, elevação de crédito, ou venda de DC para um terceiro. O diagnóstico com total precisão, sem o subsídio das informações referentes ao fluxo dos DC, é uma impossibilidade. Restam então as deduções no âmbito das possibilidades.

FII Max Retail vem a mercado após ajuste de oferta

Depois de quase dois meses da data do registro concedido pela CVM, o FII Max Retail deve estar iniciando período de oferta pública primária de sua primeira emissão de cotas em breve. Serão 59.245 cotas, a R$ 1.000,00 cada, para um montante total de R$ 59.245.000,00. A aplicação mínima por investidor será de R$ 50.000,00. Finalizada a oferta e integralizadas as cotas, estas serão admitidas para negociação no mercado secundário no mercado de balcão organizado da BM&FBOVESPA.

Houve um ajuste do montante original da oferta, que decresceu dos R$ 70.150.000,00 inicialmente planejados para os atuais R$ 59.245.000,00. A razão da oferta menor foi a impossibilidade surgida do fundo de adquirir um dos imóveis almejados, o qual foi comprado antes pelos condôminos do Shopping Center onde o mesmo se encontra. Tratava-se de um direito de prioridade de compra.

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