Na última sexta-feira, 51 cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 1.992 negócios que totalizaram R$ 10,8 milhões. O fundo com maior montante negociado foi o FII Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) com R$ 2,4 milhões. Já o fundo com maior número de negócios foi o FII BTG Pactual Fundo de FII (BCFF11B) com 363 negócios.

Nos últimos doze meses, os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociados no mercado secundário que investem preponderantemente em escritórios obtiveram a maior rentabilidade efetiva média entre os principais setores deste mercado*. Este grupo de FII de Escritórios, o maior deste mercado, atualmente é composto por 26 fundos. Porém, para fins do cálculo da rentabilidade efetiva média no último ano corrido, são considerados apenas os dezesseis fundos deste setor que já eram negociados no mercado secundário em julho de 2011, início do período a que se refere este cálculo. De julho de 2011 a julho de 2012, o setor de FII de escritórios alcançou uma rentabilidade efetiva média, ponderada por valor de mercado, de 45,8%.

Conforme pode ser visto na tabela abaixo, ao se decompor a rentabilidade média entre as componentes referentes à variação de preço de cota e ao fluxo de rendimentos, percebe-se que a maior parte da rentabilidade efetiva decorreu da primeira componente. De fato, a variação de preço média das cotas, ponderada por valor de mercado, do setor de Escritório no mesmo período foi de 35,4%, enquanto o dividend yield realizado médio, ponderado por valor de mercado, foi de 8,6%.

Ontem, 54 cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 1.813 negócios que totalizaram R$ 14,5 milhões. O fundo com maior montante negociado foi o FII Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) com R$ 2,2 milhões. Já o fundo com maior número de negócios foi o FII BTG Pactual Fundo de FII (BCFF11B) com 334 negócios.

Dando continuidade à série mensal que analisa o setor de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), a Uqbar publica a classificação das categorias FIDC de maior Atraso Normalizado (Atrason) e de maior Variação de Atraso Normalizado (?Atrason) no mês de julho de 2012. Os FIDC Não-Padronizados não foram incluídos nessa análise.

Para cada categoria são apresentados, também, o número de fundos, a média do montante de direitos creditórios (DCµ) por fundo e a média de atraso normalizado por fundo (Atrasonµ) . Como de praxe, foram excluídos dos cálculos os fundos cujos valores de DC e de Patrimônio Líquido são inferiores a R$10,0 milhões, evitando-se assim efeitos distorcidos associados ao período final de amortização.

Em reunião realizada no dia 20 de agosto, a Austin rebaixou as cotas seniores dos FIDC Verax CPP 180 (de A para A-), FIDC Verax CPP 360 (de A para BBB) e FIDC Verax CPP 540 (de A para BBB-) do BCSul, todos com observação negativa. Os rebaixamentos foram ocasionados pela elevação do nível de provisionamento para perdas dos direitos creditórios dos fundos, decorrente da constatação de insubsistências destes ativos apurada pelo Fundo Garantidor de Crédito, administrador em regime especial e temporário do Banco Cruzeiro do Sul.

Ontem, 57 cotas de Fundos de Investimento Imobiliário foram negociadas na BM&FBOVESPA. Foram 1.838 negócios que totalizaram R$ 20,6 milhões. O fundo com maior montante negociado foi o FII Dovel (DOVL11B) com R$ 9,8 milhões com apenas 1 negócio. Já o fundo com maior número de negócios foi o FII BC Fundo de FII (BCFF11B) com 305 negócios.

Em 30 de julho de 2012 a totalidade dos cotistas do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Oboé Multicred (FIDC Oboé) e o liquidante de sua administradora, a Oboé DTVM, e do seu cedente, a Oboé Crédito, Financiamento e Investimento (Oboé CFI), se reuniram para realizar uma assembleia geral extraordinária para, dentre outros temas, discutir sobre os “Cotistas Não Cientes”.

O liquidante relatou que, de acordo com uma auditoria feita no fluxo de recursos captados pela cedente, houve uma captação da cedente através de títulos de renda fixa e os investimentos nestes títulos foram contabilizados e escriturados de forma irregular como investimentos em cotas do FIDC Oboé. Os investidores que aportaram estes recursos foram assim referidos como “Cotistas Não Cientes”.

Dando continuidade a série mensal que analisa o setor de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), a Uqbar publica a classificação dos FIDC de maior Atraso Normalizado (Atrason) e de maior e menor Variação de Atraso Normalizado (?Atrason) no mês de julho de 2012.

O primeiro destes índices é a razão entre o valor dos créditos inadimplentes (Atrasos) e o valor dos direitos creditórios (DC). É um índice de característica instantânea, como uma conta de balanço patrimonial, onde a função do denominador (DC) é a de normalizar o valor de Atrasos para tornar comparáveis os índices entre diferentes fundos. Este índice é chamado de Atraso Normalizado, ou Atrason.

Em revisão para rebaixamento a classificação de risco das cotas seniores do FIDC BCSul Verax Credito Consignado II

A Moody's colocou em revisão para possível rebaixamento a classificação de risco B1.br (sf) das cotas seniores da quinta série emitida pelo FIDC BCSul Verax Credito Consignado II. O possível rebaixamento é devido às preocupações acerca (i) da integridade dos ativos da operação após a descoberta de R$ 46,0 milhões em créditos insubsistentes; (ii) o número limitado de meses de recebimentos reportados após a recente intervenção do banco; e (iii) os riscos de maiores inadimplências e interrupção do fluxo de caixa decorrente de uma potencial liquidação do banco. Estas cotas já foram rebaixadas duas vezes em 2012, em abril e junho.

Os FIDC Multisegmentos NPL Ipanema III NP e FIDC Multisegmentos NPL Ipanema V NP foram registrados na Comissão de Valores Mobiliários no dia 15 de agosto de 2012. Os fundos serão administrado pela BRL Trust DTVM e geridos pela Quorum Gestão de Investimentos.