16:12, 16 de Novembro de 2011
cri - Artigos
Análise Setorial
Emissões de CRI ultrapassam R$ 10,0 bilhões no ano e estabelecem novo recorde
Nos primeiros dez meses de 2011 o montante total emitido de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) alcançou R$ 10,25 bilhões, já superando o recorde referente a períodos anuais, que era de R$ 8,54 bilhões, relativo ao ano inteiro de 2010. Na comparação em relação ao mesmo período do ano de 2010, durante o qual foram emitidos R$ 6,51 bilhões, houve um crescimento de 57,5%.
O mês de outubro superou os dois primeiros meses do ano e agora é o mês de 2011 com o maior volume emitido de CRI, com R$ 2,23 bilhões. Este volume foi preponderantemente influenciado pela operação da Gaia, que é lastreada nos financiamentos imobiliários concedidos pela Caixa Econômica Federal (Caixa). Esta operação teve duas séries de CRI emitidos que somados atingiram R$ 2,02 bilhões. Além desta, em outubro foram realizadas outras seis operações: uma da RB Capital (R$ 85,0 milhões); duas da Brazilian Securities (R$ 60,3 milhões); uma da Beta (R$ 30,6 milhões); uma da Cibrasec (R$ 16,5 milhões); e uma da TRX (R$ 14,5 milhões).
07:48, 14 de Novembro de 2011
fii - Artigos
Ranking
BB Progressivo assume a liderança de rentabilidade efetiva no acumulado do ano
Com uma rentabilidade efetiva no acumulado do ano até outubro de 56,4%, o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) BB Progressivo assumiu pela primeira vez no ano a liderança do ranking de rentabilidade efetiva no ano de 2011 até o momento. A rentabilidade efetiva é equivalente à Taxa Interna de Retorno (TIR) do fluxo de caixa que considera os rendimentos distribuídos pelos fundos até agora durante o ano de 2011 e os preços médios, ponderados por montante negociado, das negociações das cotas no mercado secundário nos meses de dezembro de 2010 e de outubro deste ano.
Após terminar o primeiro semestre na 12ª colocação do ranking, com rentabilidade efetiva naquele período de 12,4%, o FII BB Progressivo chegou à liderança no mês de outubro impulsionado pelo efeito da decisão sobre o reajuste no valor dos aluguéis dos dois imóveis do fundo e, consequentemente, pelo aumento resultante no nível de distribuição de rendimentos a partir de julho de 2011. O processo de negociação para o reajuste de aluguéis entre o administrador do fundo, a Caixa Econômica Federal, e o locatário, o Banco do Brasil, que se estendia desde agosto de 2009 quando os laudos de avaliação dos imóveis foram aprovados, somente foi resolvido em abril de 2011, conforme ata da Assembleia Geral de Cotistas de 12/04/2011, abaixo citada no trecho relevante:
15:13, 11 de Novembro de 2011
fii - Artigos
Mercado Secundário
Crescimento de liquidez do secundário de FII tem pausa nos últimos dois meses
Depois de um crescimento ininterrupto, desde o começo de 2011, que durou oito meses seguidos, a liquidez do mercado secundário de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FII) negociado na BM&FBOVESPA apresentou queda mensal nos últimos dois meses.
O montante consolidado negociado começou o ano registrando em janeiro um valor mensal de R$ 43,3 milhões e, ao final de oito meses de trajetória ascendente, alcançou a cifra de R$ 86,5 milhões em agosto último. Nos dois meses seguintes, setembro e outubro, o montante caiu para R$ 78,1 milhões e R$ 59,6 milhões. Já o número consolidado de negócios começou janeiro em 3.544, atingiu 8.422 em agosto, e caiu para 7.838 e 7.757 em setembro e outubro respectivamente.
13:21, 11 de Novembro de 2011
fii - Artigos
Operação
Cota de FII segue em queda devido a falta de consenso entre cotistas e locatário
Um fundo de investimento imobiliário (FII) que é proprietário de 100% do seu único empreendimento imobiliário segue em desacordo com o locatário do mesmo, o qual enviou uma nova solicitação de redução do valor mínimo de aluguel acordado no contrato de locação, fato este que nada contribuiu para interromper o movimento de queda no valor da cota do fundo no mercado secundário na BM&FBOVESPA.
As cotas do FII Hospital Nossa Senhora de Lourdes (NSLU11B) iniciaram o primeiro pregão de 2011 com preço médio de R$ 201,76 e atingiram seu maior preço médio no dia 07/10/2011, com valor de R$ 212,58. Contudo, neste mesmo dia ocorreu a primeira solicitação do locatário para redução do aluguel pago em aproximadamente 33,3% e, desde então, o preço tem sofrido quedas significativas.
16:44, 09 de Novembro de 2011
fii - Artigos
Ranking
Cotas de FII voltam a apresentar queda em relação ao mês anterior
Depois de ter apresentado movimento de alta em setembro pela primeira vez em cinco meses, o valor médio linear das cotas de Fundo de Investimento Imobiliário (FII) no mercado secundário na BM&FBovespa voltou a cair em outubro.
A média linear de valorização de preço de cota no ano de 2011 até o final de outubro, calculada entre todas as cotas dos FII negociados, alcançou 1,8%. Isso representa uma queda geral dos preços no último mês uma vez que, até setembro, a valorização acumulada era de 2,6%. Porém, a valorização acumulada no ano até outubro ainda ficou acima dos níveis acumulados até agosto e julho, que foram de 1,6% e 1,7% respectivamente. Nos meses anteriores, de junho, maio e abril, a valorização acumulada tinha ficado em 3,0%, 3,1% e 4,5%, nesta devida ordem.
13:36, 09 de Novembro de 2011
cri - Artigos
Operação
R$ 2,02 bilhões é o novo recorde de emissão de uma operação de CRI
No último dia 20 de outubro foi depositada na CETIP a maior operação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) da história. Com R$ 2,02 bilhões divididos em duas séries, sênior (R$ 1,86 bilhão) e subordinada (R$ 161,9 milhões), esta operação superou a 174ª série da Brazilan Securities, antiga recordista, que no ano passado havia captado R$ 1,2 bilhão, lastreada em contratos de locação para empresas do setor de telecomunicações.
A mega operação deste ano trata-se das séries 31 e 32 da 4ª emissão da Gaia Securitizadora a qual é lastreada por contratos de financiamento residenciais celebrados entre a Caixa Econômica Federal (cedente) e as pessoas físicas compradoras dos imóveis, totalizando R$ 2,02 bilhões. Todos os contratos foram originados com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e contam com alienação fiduciária de imóvel como garantia. A carteira de créditos imobiliários cedidos à operação conta com as seguintes características: (i) Loan to value (LTV) individual menor que 90,0%; (ii) prazo máximo remanescente de 348 meses; (iii) atraso máximo de 30 dias; e (iv) concentração máxima de 0,009%.
11:00, 09 de Novembro de 2011
fidc - Artigos
Crédito
Mesmo com falta de dados, indústria de FIDC registra aumento
De acordo com o Ofício-Circular/CVM/SIN/Nº 4/2011, os FIDC/FIDC-NP/FIDC-PIPS/FICFIDC, cujos exercícios sociais foram iniciados em ou após 1º de agosto de 2011, já estão obrigados a encaminhar suas informações mensais conforme o novo modelo, como disciplinado no Anexo A da Instrução CVM nº 489/11. Contudo, o acesso ao público às informações enviadas neste novo modelo ainda não foi disponibilizado. Devido à diminuição do fluxo de informações obtidas via Informe Mensal (CVM), após este artigo, a Uqbar descontinuará a série de artigos que contempla a indústria de FIDC até que o novo modelo seja passível da análise necessária para construção de artigos completos e fidedignos.
De acordo com os dados disponíveis até agora, o valor agregado de Patrimônio Líquido (PL) do setor de FIDC, que estava em R$50,60 bilhões em agosto, encerrou o mês de setembro com R$ 50,84 bilhões, o que constitui um crescimento de 0,5%, sendo estes recursos detidos por 297 fundos - em agosto, de acordo com as informações disponíveis então, o setor possuía 315 fundos. Assumindo que novos fundos não entraram em operação no mês de setembro e que nenhum fundo, dos que estavam em operação em agosto, foi encerrado, as informações abaixo correspondem, em termos de número de fundos, a 94,3% da indústria.